terça-feira, 12 de julho de 2011

A MISSA

A Missa consta de quatro partes:

1) Início da celebração, com a saudação mútua, a preparação penitencial, a oração do Kyrie, o hino de louvor (o Glória) e a oração de abertura.

2) Durante a Liturgia da Palavra, nome da primeira parte da celebração eucarística, mas também de outros atos do culto divino, no decorrer dos quais é lido e comentado um trecho da Sagrada Escritura, são lidos três extratos da Bíblia: o primeiro, do Antigo Testamento ou dos Atos dos Apóstolos; o segundo, de uma das epístolas (cartas) apostólicas; o terceiro, dos Evangelhos. O sacerdote explica a palavra de Deus para que cada um compreenda como pode ser cristão nos nossos dias. Aos Domingo ou nas missas particularmente solenes, reza-se o Credo (profissão de fé). Na oração universal, a assembléia apresenta a Deus às necessidades da Igreja e do mundo.

 3) Na liturgia eucarística, a assembléia celebra a Ceia do Senhor. Reúne-se à volta do altar que é ao mesmo tempo a pedra angular que representa Cristo, o altar do sacrifício e a mesa da refeição (cf. CIC 1182 e 1383). O pão e o vinho são trazidos ao altar onde são apresentados ao Senhor (ofertório). Depois, o celebrante, agindo na pessoa de Cristo, pronuncia a Oração Eucarística que começa com o Prefácio (grande oração de ação de graças), em seguida pede ao Pai que envie o Espírito sobre os dons a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e sobre os membros da assembléia que vão comungar para que sejam um só Corpo e um só Espírito (esta oração chamada "epiclese", de uma palavra grega cujo significado é "chamar sobre"). Em seguida, vem o relato da instituição na última Ceia: A Consagração: as palavras de Jesus "Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue", não são simplesmente uma metáfora ou comparação. Acreditamos que, ao longo da celebração eucarística, o pão e o vinho - as nossas ofertas - são transformadas no Corpo e Sangue de nosso Senhor, sem contudo perder o seu aspecto visível. Acreditamos que no sacramento da Eucaristia estão "verdadeiramente contidos, real e substancialmente, o Corpo e o Sangue, juntamente com a alma e divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, e por conseguinte, o Cristo todo inteiro" (Concílio de Trento que teve lugar de 1545 a 1563). É a este mistério da fé que nos referimos quando falamos de "consagração". Depois disto, faz-se o memorial do mistério da Páscoa e do regresso de Cristo, e apresenta-se ao Pai a oferenda do Filho (cf. CIC 1354). A oração continua com a intercessão da Igreja, unida à de Cristo, pelos vivos e os mortos, em comunhão com toda a Igreja do Céu (os Santos) e da terra (o Papa, os bispos, os ministros e todo o povo cristão). A oração acaba com uma solene ação de graças ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, a que todos os fiéis respondem "Amém" para manifestar a sua plena participação nessa oração e nessa oferenda do sacrifício. No fim da oração eucarística, os fiéis recitam o "Pai Nosso", a oração que Cristo nos ensinou e na qual pedimos que nos dê o pão e perdoe os nossos pecados. O celebrante parte o pão consagrado (fração do pão) e toda a assembléia dá o abraço da paz. Depois, os fiéis recebem o pão consagrado e, algumas vezes, o cálice da salvação: são o Corpo e o Sangue de Cristo entregues por todos.

4) A celebração eucarística termina com a bênção final e a despedida da assembléia.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

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