segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Universidade Harvard dá razão ao Papa na luta contra a AIDS.


fevereiro 27th, 2011
Essa conclusão, vinda de uma das mais prestigiosas universidades do mundo confirma a VERDADE sobre essa delicada questão.
O problema é que os países, em sua maioria, não querem sugerir a mudança de comportamento de sua população em uma questão “moral” , pois ” não pertence ao Estado essa prerrogativa, mas as religiões e a filosofia”
Essa conclusão, no entanto, não se aplica em relação ao fumo, onde uma massiva campanha de mudança de comportamento objetiva diminuir os custos para o estado das doenças advindas desse comportamento.
Também não funciona para “beber com moderação” e “se beber não dirija”…
Incoerente, não?
***
Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.
Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.
Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.
A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve “à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico”.
O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.
“Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento”, afirma o jornal L’Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.
Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue “recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas”.
Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção “mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas”, ou seja, na ineficácia dos preservativos.
Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário “ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade”, apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.
Como disse Bento XVI, é necessário promover uma “humanização da sexualidade”.

O Espírito Santo em minha vida




"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância"(Jo 10,10)

"Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (Jo 15,5)

"O vento sopra onde quer; ouves-lhes o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito". (Jo 3,8)

Quando retorno meus pensamentos para refletir minha caminhada em Jesus, deparo-me com essas três citações que alicerçaram a história de minha vida renovada no Espírito Santo. Lá pelos idos de 1972, juntamente com alguns jovens e o Pe Jonas, fomos até Campinas - SP (Vila Brandina); lá fizemos uma experiência com Deus através do seu Espírito Santo que marcou minha vida e me faz até hoje "viver"as realidades ensinadas por Jesus.

Permanecer em Jesus é reconhecer que nada somos ou podemos sem Ele; é uma realidade cotidiana. Permanecer em Jesus é deixar-se ser modelado por Ele: viver a nossa natureza humana, conforme o projeto que Deus pensou para nós - ser amor e fazer a experiência do amor no convívio com os irmãos; desfazendo nossa vaidade, orgulho, "deixando" o Espírito Santo frutificar em nós os frutos que nos identificam como filhos amados: paz, alegria, delicadeza, bondade, fidelidade, brandura... (Gl 5,22). No meu dia a dia, continuo acreditando na exortação de Jesus: sem mim nada podeis fazer!

Á medida que reconhecemos nossa dependência em Deus nos tornamos como o vento...; nossa vida não pertence mais a nós! Sou casado já há 28 anos, vivo conforme a vontade de Deus meu casamento com a Ana Maria, tenho dois filhos o Mateus e a Ana Teresa, sou professor e como servo de Deus minha vida é toda dedicada ao serviço do Reino. É possível fazer tudo isso: ser esposo dedicado, pai presente, profissional competente e responsável e, sobretudo, servo de Deus abençoado e ungido.

Minha vida não me pertence! Quando estava prestes a casar-me com a Ana Maria, coloquei para ela minha prioridade em desposar-me dela sendo um esposo dedicado sem abrir mão do meu serviço pela causa do Reino de Deus. Ela topou e hoje juntos reconhecendo nossa total dependência em Deus, nos esforçamos pela evangelização e construção desse Reino, oferecemos nossas vidas, dispondo-as a Deus. O vento sopra onde quer...

Posso testemunhar a "revolução" que Deus fez e continua fazendo em minha vida e história através da efusão de seu Santo Espírito: tenho experimentado o despertar do amor a Deus Pai - olha que foi difícil compreender "esse amor" pois meu relacionamento com meu pai Antonio foi muito difícil; a experiência profunda de Jesus vivo - amigo, companheiro de "todas" as horas; dá-nos novo amor a Maria - como filhos e dela buscar um modelo de serviço; nova compreensão da palavra de Deus, coragem para testemunhar, dá-nos o dom do louvor profundo e inicia, em nós, uma vida nova de cura e transformação. É dessa maneira que venho fazendo a experiência do "pentecostes" em minha vida! Viver conforme a vontade de Deus, em Abundância!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

São Porfírio



Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.

São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos - que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele - ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.

Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o 'pão de cada dia', sempre confiando na Divina Providência.

O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.

Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.

São Porfírio, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

APARIÇÕES DE JESUS E NOSSA SENHORA EM ITAPIRANGA - AMAZONAS

MENSAGENS DE JESUS E NOSSA SENHORA PARA A HUMANIDADE EM JANEIRO DE 2010

Em 07.01.2010 – Jesus

Nestes dias, Jesus me fez vir no coração e na minha mente a visão que tive com ele no passado junto com os jovens na barca no ano de 1989. Esta visão durante estes dias se repetiu várias vezes, enquanto fazia as minhas orações. Compreendi, por uma luz interior que a obra que Deus me pede é diferente daquela que estão me propondo. Jesus me disse:

Na visão que eu te dei estava mais alguém presente? Não! Estava somente Eu e tu, tu e Eu juntos com os jovens. Isto, tu deves compreender agora muito bem para que não tenhas mais nenhuma dúvida. Pedi a ti esta obra e é somente a ti que te dei esta missão e a mais ninguém.

Os jovens não estão felizes. Peça perdão a eles e faça como eu te pedi. Eu te abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em 09.01.2010 – Nossa Senhora

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, eu venho do céu para lhes pedir orações pelas minhas intenções e pela realização dos meus planos maternos. Rezem sempre mais para que o bem sempre triunfe sobre o mal.

Deus está ao seu lado para ajudá-los em tudo o que for necessário. Nada temam. Deus é a solução para tudo. A sua obra de amor jamais será impedida e no momento oportuno ele mudará todas as coisas. Deus está chamando vocês a Ele. Deixem as coisas erradas e rezem sempre mais.

Meus filhos, rezem pelo mundo e pelas famílias. Muitos de meus filhos estão cegos espiritualmente e nada vêem. Se vocês se unirem a Deus terão a sua força, a sua luz e vencerão todo mal e perigo. Eu os amo e os abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em 10.01.2010

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, Deus deseja o seu retorno a Ele com o coração. Voltem, voltem a Deus que os ama tanto. Deus é Amor e Misericórdia. Escutem e vivam seriamente os meus apelos para merecerem o seu beneplácito.

Eu, sua Mãe, os amo e desejo tê-los dentro do meu Coração Imaculado. Abram os seus corações para que o amor de Deus entre neles e os renove, fazendo-os crescer em santidade e graça.

Obrigada pela sua presença. Vão na paz de Deus e levem a todos o meu grande amor de Mãe. A todos abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em 14.01.2010

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, eu venho do céu com a verdadeira vida. Sejam de meu Filho abrindo-lhe os seus corações, para que o seu amor e as suas graças estejam com vocês e os transforme.

Filhinhos, permitam que a Vida Eterna esteja unida com vocês. Meu Filho é a Vida Eterna. Se vocês forem de meu Filho um dia viverão eternamente com Ele no céu. A todos abençôo e os convido à oração, ao amor e à paz, e assim, Deus os abençoará: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Nesta aparição Nossa Senhora veio com o Menino Jesus em seus braços. O Menino Jesus estava todo iluminado e sorria. Ele abriu os seus braços como se quisesse acolher e abraçar toda a humanidade.

Em 16.01.2010

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, eu sou a Mãe de Jesus e a Mãe de todos vocês!

Desejo convidá-los à oração. Rezem meus filhos pelos seus irmãos que não param um minuto para estar na presença de Deus. Muitos de meus filhos se encontram distantes do Senhor e ferem o seu Coração Divino com terríveis pecados. Deus deseja a conversão da humanidade e o retorno de cada um de vocês a ele.

Com as suas orações intercedam pelo bem e salvação da humanidade. Os pecados dos homens estão atraindo sobre si grandes calamidades. *Aqui nesta cidade a justiça de Deus será muito grande e o que você vê agora não existirá no futuro se os meus filhos não se converterem e não mudarem de vida retornando a Deus. A dor e o pranto serão muito grandes se não se arrependerem de seus pecados.

Voltem, voltem, voltem meus filhos a Deus e ele terá misericórdia de vocês. Eu sua Mãe os amo e desejo ajudá-los afastando tantos perigos com a minha intercessão de Mãe, mas vocês rezem, rezem, rezem. A todos abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

(*) Nossa Senhora ao dizer estas palavras se referia a cidade de São Paulo.

Em 27.01.2010 –São José

A paz de Jesus esteja com você meu filho e com todos aqueles que honram e amam o meu Coração!

Eu venho do céu para abençoá-los e para conduzi-los ao Coração de meu Filho Jesus. O meu Divino Filho me permite vir aqui nesta noite para lhes conceder muitas graças. Eu lhes digo: sejam do Senhor. Abram os seus corações a Ele e muitas graças e bênçãos serão derramadas em suas vidas transformando-os em pessoas novas no seu amor.

Rezem, rezem, rezem para serem de Deus. Abram os seus corações para que a sua graça permaneça em vocês. Eu os amo e os abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Eu estou sempre ao teu lado e te protejo. Permita que eu possa por meio de ti transmitir o meu amor aos teus irmãos. O Senhor é grande e misericordioso e deseja a santificação de vocês e a santificação de suas famílias. Vivam os ensinamentos santos de meu Filho Jesus, acolham as suas palavras santas e vocês encontrarão a vida eterna. Rezem, convertam-se e voltem a Deus.

Em 28.01.2010

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, eu sou a Rainha do Rosário e da Paz. Eu venho do céu para lhes conceder a paz que o meu Senhor me permite lhes dar. Eu os amo e os convido à oração e à conversão. Este é o tempo que Deus lhes concede para que mudem o rumo de suas vidas. Meus filhos, abandonem a vida de pecado. Mudem de vida. Não permitam que o demônio destrua a santidade e a pureza de suas almas com o pecado. Deus os criou para a santidade e não para o pecado. Deus os criou para a vida eterna e não para serem homens e mulheres do mundo e do pecado. Deus os criou para a verdadeira felicidade no céu e não para uma vida de infelicidade, de escuridão e de morte.

Retornem a Deus e ele os libertará de todas as trevas de satanás. Meu Filho pode salvá-los e Ele deseja salvá-los. Sejam dele para merecerem a vida eterna. Eu intercedo diante de seu trono pela felicidade de vocês e pela sua salvação eterna. A todos abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em 30.01.2010

A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, eu sou a Mãe de Jesus. Eu venho do céu para acolhê-los no meu Coração Imaculado. No meu Coração eu quero ter todos vocês. O meu Coração de Mãe ama profundamente cada um de vocês. Eu lhes peço: rezem, rezem muito para permanecerem sempre dentro dele.

Meus filhos, Deus me enviou aqui para ajudá-los. Deixem-se ajudar por Deus. Ele quer ajudá-los, mas vocês não querem o seu auxílio divino, porque muitos pecam e não querem abandonar a vida de pecado. Meus filhos, deixem todas as coisas erradas para estarem na presença de Deus e para que sejam santificados com a sua graça. Eu digo a cada um de vocês que aqui se encontram:

ajudem-se mutuamente, amem-se verdadeiramente, perdoem-se reciprocamente para que Deus esteja sempre com vocês.
Eu os abençôo com uma benção especial. Deus os abençoa e eu lhes dou o meu amor: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em 31.01.2010


A paz esteja com vocês!

Queridos filhos, como sua Mãe do Céu eu os convido ao amor e a paz. Rezem pela paz. Rezem para que o grande amor de Deus possa estar e reinar em todas as famílias do mundo inteiro. Hoje eu lhe dou o meu amor de Mãe para que os seus corações se abram para Deus e vocês possam amá-lo profundamente com todo o ser de vocês.

Meus filhos, em todos os problemas que surgirem em suas vidas não se deixem abater e não fiquem tristes. Testemunhem a paz de Deus e estejam em paz. Eu nunca os abandono e não me esqueço de ninguém. Eu continuo e sempre continuarei a amá-los, porque o meu amor é grande, sem limites e eterno. Obrigado pela sua presença aqui neste lugar abençoado pela sua Mãe do Céu.

Hoje vocês estão recebendo grandes bênçãos e graças, de modo especial, todos os jovens do Amazonas, do Brasil e do mundo inteiro. A todos abençôo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Fonte: www.aparicoesnoamazonas.kit.net

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE: FRATERNIDADE




Nesta quinta-feira, encerramos a nossa meditação sobre o mistério da Santíssima Trindade, contemplando o gesto maravilhoso de fraternidade que Deus nos revela. As Três Pessoas Divinas, Pai, Filho e Espírito Santo, não permanecem fechadas em sua essência divina, mas estão voltadas para fora, realizando o gesto de ir ao encontro do diferente, do outro. Deus assim se revela como alguém que sai de si, indo ao encontro do outro com um único objetivo: amar. Assim o Pai manifestou seu amor ao criar todo o universo e ao criar cada um de nós, como o oleiro molda cada peça com suas próprias mãos.

Assim o Filho manifestou seu amor ao despojar-se de sua condição divina, fazendo-se um ser humano em tudo igual a nós, exceto no pecado, e um amor manifestado sem reservas, até o sacrifício na cruz. Assim o Espírito Santo manifesta seu amor, fazendo-se presente no meio de nós, com sua força de renovação.

Em nossa sociedade atual, marcada pelo egoísmo e pela indiferença, encontramos muitas dificuldades para criar relações estáveis. Somos continuamente tentados a ficar fechados em nosso pequeno mundo, com nossos projetos pessoais e nossas vontades. Sempre que possível, evitamos ir ao encontro do irmão, evitamos nos envolvermos com o outro, com seus problemas, pois isso vai exigir de nós o compromisso e a doação de si em favor dos irmãos necessitados. Vai exigir o verdadeiro amor, como o revelado por nosso Deus.

Contemplando o mistério da Santíssima Trindade, aprendemos que não poderemos ser plenamente humanos se não estivermos dispostos a ir ao encontro do irmão e com ele nos comprometermos, em relacionamentos estáveis e solidários. Este mistério divino nos ensina a sermos pessoas dispostas a nos comprometermos com o outro, especialmente com suas dores.

Fonte: www. Paroquiasaojudastadeusc.org.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE: RECIPROCIDADE

Para manifestar-se a plenitude do mistério divino, cada uma das três Pessoas necessita das outras. O Pai não é Deus sem o Filho e o Espírito Santo, o mesmo com relação ao Filho e ao Espírito Santo. É uma relação de reciprocidade plena, onde uma Pessoa só é divina na relação com a outra.


Nossa cultura moderna nos ensina que somos seres individuais. Todo dia somos educados para nos compreendermos dessa forma: eu penso, eu sinto, eu quero, eu faço, eu aconteço.


Nossa cultura está centrada no EU, afirmado como uma realidade isolada, que não necessita do outro para existir. Apesar de sabermos que não podemos existir sozinhos, tentamos viver de forma individualista, como se fôssemos a única pessoa na face da Terra. Vivemos como se os nossos desejos, as nossas vontades, as nossas verdades fossem as únicas ou pelo menos as mais importantes. Temos uma dificuldade imensa em aceitar que, para ser o que somos, necessitamos do outro, do nosso irmão.

Fonte: www. Paroquiasaojudastadeusc.org.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE: IGUALDADE



Qual das três Pessoas Divinas é a mais importante: o Pai, o Filho ou o Espírito Santo? Se escolhermos uma delas como sendo mais importante, cometemos uma heresia chamada de subordinacionismo, a qual afirma que não existe igualdade entre as três Pessoas, que o Pai é maior e mais importante que o Filho e o Espírito Santo. Se acreditamos que as três Pessoas possuem a mesma natureza, ou seja, são Deus, então não pode haver desigualdade de valor e de majestade entre elas.

As três são divinas desde a eternidade e por toda a eternidade; as três recebem o mesmo louvor de toda a criação e têm a mesma dignidade. O Pai é diferente do Filho e do Espírito Santo, sem ser mais importante ou sem desvalorizá-los. É a manifestação da diferença na igualdade.

Em nossa sociedade, estamos acostumados com a idéia de que a diferença é sinônimo de desigualdade. Quando afirmamos que duas pessoas são diferentes, já nos preocupamos em determinar quem é melhor ou mais importante. Nesse modo de pensar, não é possível ser diferente sem sofrer a discriminação e a exclusão.

Nosso Deus Uno e Trino nos ensina que a diferença e a igualdade não são contraditórias. Ele, pois, se revela na diferença, pois uma Pessoa Divina não se confunde com a outra. Cada uma é diferente da outra, mas nenhuma Pessoa Divina é superior ou inferior a outra.

Contemplando esse mistério divino, aprendemos a reconhecer que somos diferentes uns dos outros, que temos nossas características próprias, com nosso jeito próprio de pensar, de sentir e de agir. Mas, apesar de sermos diferentes, não somos melhores nem piores que ninguém. Temos a mesma dignidade e o mesmo valor. Assim, iluminados pela Santíssima Trindade podemos reconstruir nossos relacionamentos familiares e sociais, reconhecendo a beleza de sermos diferentes, sem fazermos hierarquia entre as pessoas, sem considerar uma pessoa inferior a outra.

Fonte: www. Paroquiasaojudastadeusc.org.br
Postador por: Gean Maranhão – Missionário Pentecostes




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE: O QUE É, COMO E PORQUÊ!




No domingo seguinte à Pentecostes, nossa Igreja nos convida a celebrar a solenidade da Santíssima Trindade. Encerrado o Tempo Pascal, reiniciamos o Tempo Comum, o tempo da Igreja que, repleta do Espírito Santo, é enviada para anunciar a Boa Nova da Salvação ao mundo inteiro. Por isso, no início deste tempo de missão, somos chamados a contemplar o mistério do nosso Deus, que sendo único, se revela em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É esse Deus Uno e Trino que devemos anunciar ao mundo.


Voltando-nos para a Bíblia, encontramos no Antigo Testamento a declaração clara do monoteísmo, isto é, de que existe somente um Deus. Deus é Uno e Único, Ele é o libertador e aquele que faz acontecer a vida. Fora dele existem apenas falsos deuses ou ídolos (Dt 4,39), que escravizam e produzem a morte. Já o Novo Testamento nos revela claramente que Jesus é Deus, junto com o Pai e o Espírito Santo, seja na teofania no batismo de Jesus (Mc 1,10-11; Mt 3,16-17; Lc 3,21-22), seja pelas próprias palavras de Jesus (Jo 15,26; Jo 16,28), seja no testemunho dos apóstolos São Pedro (1Pe 1,2), São Paulo (2Cor 13,13) e São João (Jo 1,1.14)

Durante muito tempo, os teólogos se debruçaram sobre este mistério de um único Deus em três pessoas distintas, tentando explicá-lo racionalmente. Foram criados muitos conceitos teológicos, como hipóstase para designar cada uma das três pessoas divinas, pericórese, para indicar que cada pessoa contém as outras duas e está contida nas outras duas, ou então homooúsios, para mostrar que as três pessoas possuem a mesma natureza divina. Todos esses conceitos, abstratos e de difícil compreensão, buscam explicar o como acontece esse mistério. Sabemos o que é o mistério: Deus quis se revelar em três pessoas distintas e de igual natureza e majestade. Mas nossa razão humana jamais conseguirá explicar o como isso acontece. Devemos reconhecer que isso transcende a nossa capacidade humana de compreensão. Diante desse mistério, devemos humildemente nos calar e simplesmente contemplar.


A teologia moderna, deixando de lado a tarefa de perguntar como esse mistério acontece, passou a perguntar o motivo, o porquê de Deus ter assim se revelado. Abriu-se então, uma imensa riqueza espiritual, que orienta a nossa vida e nos coloca em comunhão com o Senhor.

Nesta semana, vamos meditar alguns aspectos deste mistério central da nossa fé, e assim mergulharmos cada vez mais na comunhão do amor que Deus nos revela e nos convida a comungar. Assim, estaremos mais capacitados para fazer acontecer em nossa vida, em nossa família, em nossa sociedade, a proposta que Deus nos faz em seu mistério.

Fonte: www. Paroquiasaojudastadeusc.org.br
Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

sábado, 19 de fevereiro de 2011

SÃO CONRADO





O santo de hoje viveu em Placência, na Itália, lugar onde casou-se também. Um homem de muitos bens, dado aos divertimentos e à caça. Numa ocasião de caçada, acidentalmente provocou um incêndio, prejudicando a muitas pessoas.

Ele então fugiu, e a polícia prendeu um inocente, que não sabendo se defender, estava prestes a ser condenado e executado.

Quando Conrado soube disso, se apresentou como responsável pelo incêndio e se propôs a vender todos os bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu.

A partir daí, ele e sua esposa começaram a fazer uma caminhada séria e profunda no Cristianismo, buscando a vontade de Deus.

No discernimento dessa vontade, o casal fez o 'voto josefino'. Ambos se consagraram a Deus para viverem o celibato. Ela foi para um convento e ele retirou-se para um alto monte vivendo por quarenta anos como um eremita. Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos. A muitos que hoje causam prejuízos para si e para os outros.


São Conrado, rogai por nós!

Fonte: www.cancaonova.com
Postado por: Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL - (CNBB)



Conselho Episcopal de Pastoral – 25ª Reunião
Brasília – DF, 15 a 17 de fevereiro de 2011
P – Nº 0131/11
Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.

Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.

Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.

Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.

Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.

Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).

Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.

Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.

Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.

Brasília, 17 de fevereiro de 2011


Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira
Arcebispo de Manaus
Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

Dom do temor de Deus




Encerramos a nossa meditação sobre os dons do Espírito Santo com o dom do TEMOR DE DEUS. A palavra “temor” tem dois sentidos: medo, e também de reverência, de um sentimento de profundo respeito. É nesse sentido mais nobre e sublime, de reverência, de respeito, que entendemos este dom espiritual. É, pois, um amor grandioso ao Senhor, que faz arder o nosso coração e nos leva a buscar agradar a Deus de todas as formas possíveis.

Esse dom do Espírito Santo faz com que experimentemos a nossa pequenez diante da grandiosidade da majestade de Deus. Quando nos apresentamos ao Senhor em nossos momentos de oração, em nossas celebrações comunitárias, com sinceridade de coração, sentimo-nos pequenos e insignificantes, pois temos consciência de nossas fraquezas, de nossas infidelidades. Essa inquietude interior que nasce da consciência de nossas faltas e fraquezas é um sentimento de maturidade e de responsabilidade pelos próprios atos. Mas, longe de nos afastar de Deus, nos aproxima de seu amor, pois nos faz confiar na infinita misericórdia divina, sempre maior que nossos pecados.

Nosso mundo, cada vez mais materialista, cria ateus práticos, isto é, pessoas que não duvidam da existência de Deus, mas vivem como se Deus não existisse. Nessa realidade em que vivemos, necessitamos sempre mais do dom do TEMOR DE DEUS, para que reconheçamos nossos limites humanos, nossas infidelidades, diante da grandeza do amor e da bondade do Senhor. E profundamente tocados por esse amor, nos curvemos totalmente diante dEle.


Lembramo-nos carinhosamente de Maria. Preparando-nos para celebrar o Domingo, o dia do Senhor, recordamos de Nossa Senhora, como a Aurora Santa que precede o Sol da Justiça. E Maria é o modelo de quem acolheu plenamente o dom do TEMOR DE DEUS ao responder ao chamado de Deus: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa vontade. Como Maria, acolhamos os dons do Divino Espírito Santo, a fim de podermos contribuir para que a salvação se manifeste no hoje da nossa vida.

 Fonte: www. Paroquiasaojudastadeusc.org.br
Postado por: Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dom do Entendimento


O dom do entendimento, também chamado "dom da inteligência" ou "dom do discernimento" (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus


Faz-nos ver o que é divino sob a aparência do que é material. Por exemplo, crer em Jesus vivo e real nas espécies eucarísticas, o pão e o vinho. É bem conhecido o milagre de Lanciano ocorrido no século VIII. Um sacerdote, ao consagrar o pão e o vinho, teve uma dúvida de fé: será que eles realmente se transubstanciariam no corpo e no sangue de Cristo? Ocorreu, então, um milagre. O pão transformou-se em carne e o vinho em sangue. Até os nossos dias podem-se ver, em Lanciano, a carne e as gotas de sangue, sem deterioração, o que é uma confirmação de que Jesus está vivo e ressuscitado! Pelo dom do entendimento constata-se a graça de Deus nos sacramentos.


Torna-se claro que no visível oculta-se o invisível. No carpinteiro de Nazaré, reconhecer Deus Salvador. Esse dom nos faz ver nos irmãos a pessoa de Jesus Cristo. Paulo se chamava apóstolo abortivo, porque se considerava o menor dos apóstolos e nem se achava digno de ser chamado apóstolo (I Cor 15,8-9). São Francisco queria que os irmãos o pisoteassem. Santa Teresa se achava extremamente pecadora.


Finalmente, através desse dom, passamos a nos conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria.

Fonte: www. Catequisar.com.br
Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dom do Conselho



O dom do conselho, também chamado "dom da prudência", nos faz saber pronta e seguramente o que convém dizer e o que convém fazer nas diversas circunstâncias da vida. É um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo.

O dom do conselho nos orienta instantaneamente de forma perfeita. Por ele, o Espírito Santo nos fala ao coração e nos faz compreender o que devemos fazer. Agimos sem timidez ou incerteza. Pelo dom do conselho, falamos ou agimos com toda confiança, com a audácia dos santos.

Jesus nos fala o que convém dizer, guiados pelo dom do conselho: "Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós." (Mat 10,19-20).

Há diversos graus de abertura ao dom do conselho:

No primeiro grau, consegue-se fazer com rapidez e segurança tudo o que é da vontade de Deus nas coisas necessárias para a vida espiritual.

No segundo grau, o dom do conselho nos conduz também nas coisas que não são obrigatórias, mas que são convenientes e úteis para nos levarem a Deus.

No terceiro grau, o dom do conselho nos faz caminhar com segurança, sem tropeços ou timidez, pelos caminhos do Senhor.


Fonte: www. Catequisar.com.br

Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dom da Ciência ou Conhecimento


  
Os dons do Espírito Santo nos conduz hoje a falar de outro dom, o dom do Conhecimento pelo qual nos é concedido conhecer o verdadeiro valor das criaturas em relação ao seu Criador.

Nós sabemos que o homem moderno, justamente por causa do desenvolvimento das ciências, é exposto particularmente à tentação em dar uma interpretação naturalista ao mundo. Diante da multiplicidade e da grandeza das coisas e de suas complexidade, ele corre o risco do absolutismo e quase a divinização, a ponto de os tornarem propósitos supremos de suas vidas. Isto acontece especialmente quando se trata de riquezas, prazer e de poder, os quais realmente podem ser obtidas das coisas materiais. Estes são os principais ídolos diante dos quais o mundo muito freqüentemente se prostra.

A fim de resistir a tais sutis tentações e curar as conseqüências perniciosas para as quais elas podem nos conduzir, o Espírito Santo socorre as pessoas com o dom do Conhecimento. É este o dom que os ajudam a estimar as coisas corretamente na essencial confiança no Criador. Graças a isto, S. Tomas escreve: que o homem não estime as criaturas mais que elas merecem e não coloque nelas o propósito de sua vida, mas em Deus (ct. " Summa Theol ". II-II, q. 9, um. 4).

Assim ele descobre o significado teológico da criação vendo as coisas como verdadeiras e real, embora limitadas, manifestações da Verdade, Beleza, e do infinito Amor que é Deus, e conseqüentemente ele se sente impelido em traduzir esta descoberta em louvor, canção, oração, e ação de graças. Isto é o que o Livro de Salmos sugere tão freqüentemente e de tantas maneiras. Quem não recorda de alguns exemplos disto que nos eleva a alma a Deus? " Os céus estão contando a glória de Deus; e o firmamento proclama sua obra" (Salmo 18 [19]:2; cf. Ps 8:2). " Louve o Senhor dos céus, o louve nas alturas.... Louve o, sol e lua, louve as estrelas (Salmo 148:1,3)

Iluminado pelo dom do Conhecimento, o homem descobre ao mesmo tempo a distância infinita que separa as coisas do Criador, sua intrínseca limitação, o perigo que elas podem apresentar, quando, pelo pecado, ele faz uso impróprio delas. É uma descoberta que o conduz a perceber com remorso a sua miséria e o impele voltar com maior impulso e confiança a ele que só pode satisfazer a necessidade do infinito que completamente o assalta.

Esta foi a experiência dos santos; foi também, nós podemos dizer, que a experiência dos cinco Bem Aventurados de quem tive a alegria de elevá-los a honras dos altares hoje. Porém, de um modo muito especial esta foi a experiência de Nossa Senhora que, pelo exemplo de sua jornada pessoal de fé nos ensina a viajar " entre os acontecimentos do mundo tendo nossos corações fixos onde a verdadeira alegria reside " (Oração dos Vinte-primeiros domingo em Tempo Comum).

Fonte: www. Catequisar.com.br

Postado por: Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FORMAÇÃO

Dom da Sabedoria

 Quero abordar agora a necessidade de sabedoria no uso dos dons, porque tem lugar para tudo no nosso coração: cura física, cura interior, libertação... tem lugar para tudo. De nossa parte, temos de ter a sabedoria de ir colhendo uma coisa depois da outra. Quando o Senhor nos dá uma palavra de profecia, de ciência, de discernimento ou qualquer revelação, temos de procurar discernir se aquilo que recebemos deve ser dito, quando deve ser dito e como deve ser dito. 

Porque alguns são afogueados. Receberam um dom, uma palavra de profecia, e a pessoa é tão apressada que já quer dizer. Mas você perguntou ao Senhor se essa palavra de profecia deve ser comunicada? Muitas vezes, trata-se de uma palavra para ser comunicada aos líderes, aos coordenadores, aos encarregados e não ao grupo.

Imaginem que eu chegue a uma cidade dizendo: Preparem-se, porque dentro em breve um terrível terremoto acontecerá aqui, as casas haverão de desabar; preparem-se, preparem o meu povo... Vejam que confusão. E o povo com medo. Como se preparar? Diante de uma palavra dessas, o que eu deveria fazer? Primeiro, Orar ao Senhor para saber como e quando o Senhor quer que eu diga, e para quem o Senhor quer que eu diga. Depois de eu ter certeza de ter recebido uma palavra de profecia, tenho de perguntar ao Senhor e, de acordo com a resposta dele, ser dócil, mesmo que isso signifique gestar nove meses essa palavra de profecia dentro de mim. Não quero ser um farmacêutico apressado, não quero matar com os remédios do Senhor. 

Todos nós temos de ter essa responsabilidade. Quando o Senhor me disser: "Você vai falar a tais pessoas, desse jeito e nessa hora", aí eu falo. Falo, mesmo que falar me arrebente. Para que pedir ao Senhor sabedoria no uso dos dons? Para ministrar o remédio certo a nosso povo, para que aquilo que o Senhor quer nos dar não se torne veneno. O Senhor quer que nós vivamos a sabedoria. Vive-se a sabedoria com humildade, com paciência, dando tempo ao tempo, perguntando ao Senhor como, quando e a quem manifestar os seus dons. 

Não adianta fazer as coisas que nós achamos boas: "Eu acho..." "Ah, eu pensava...". O povo diz que de pensar morreu um burro. Não adianta esse "eu pensava, eu achava". A sabedoria se faz a partir daquilo que o Senhor nos manda fazer. Quando fazemos as coisas segundo nosso entendimento, perdemos a unção: "Porque eu acho, porque eu penso, porque seria melhor, porque o povo me pressionou". 

Mais do que nunca, o Senhor, o Senhor quer nos ensinar a sabedoria. É como se fossemos ovelhas. A ovelha é um animal que não tem sabedoria nenhuma. Os cães tem faro, os gatos são espertíssimos, as aves conhecem as coisas... mas de todos os animais, o mais desprovido de inteligência, sem tino, sem direção, é a ovelha. E a nós, que somos ovelhas, o Senhor quer dar sabedoria. Às vezes pensamos que a sabedoria do Senhor é assim: ele nos dá sabedoria, e ficamos sábios, sabemos tudo. Já sabemos como nos conduzir. O que fazer, o que não fazer, que ordens dar, como educar os filhos, como trabalhar na paróquia, como renovar as coisas na paróquia, como promover a Renovação, como fazer palestras. A pessoa pensa que agora sabe de tudo: "Eu recebi sabedoria...", e fala até grosso, "porque agora eu tenho sabedoria". E não é assim. 

A sabedoria do Senhor é dada a quem for manso como as ovelhas. A ovelha precisa continuamente da direção do pastor: "Agora é para cá, agora é para lá, agora é mais pra lá, e agora é para cá".

Fonte: www. Catequisar.com.br

Postado por: Gean Maranhão – Missionário Pentecostes

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dom da Piedade

O dom da Piedade produz em nós uma afeição filial para com Deus, adorando-o com amor sobrenatural e santo ardor, e uma terna afeição para com as pessoas e coisas divinas.

Aprimora em nós a virtude da justiça, sob todas as suas formas, a da religião, a da piedade e a da gratidão. Pela virtude da justiça, damos ao outro (a Deus ou ao próximo) aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade, damos ao outro tudo o que podemos dar, sem medidas.

Deus nos trata com piedade. Dá-nos o que necessitamos muito mais do que aquilo que merecemos.

O dom da piedade é auxiliado por duas virtudes teologiais: a virtude da esperança e a virtude da caridade. Pela virtude da esperança participamos da execução das promessas de Deus e, pela virtude da caridade, amamos a Deus e ao próximo.

Nosso crescimento no dom da piedade efetua-se em quatro estágios:

1) Coloca em nossa alma uma ternura filial para com Deus nosso Pai: Deus é, acima de tudo, nosso Pai.

2) A piedade nos coloca na alma um filial abandono nos braços do Pai celeste.

3) Faz-nos ver no próximo um filho de Deus e irmão de Jesus Cristo.

4) O dom da Piedade nos leva a devotar amor sincero a todas as pessoas e coisas que estão de algum modo relacionadas com a paternidade de Deus e a fraternidade cristã.



Postado por: Gean Maranhão - Missionário Pentecostes 

Viver em Cristo!




"Seja assim, seja como for vem ser o meu senhor", esse video é fantastico nos mostra o que Jesus espera de nós, autenticidade, só abrindo as feridas do nosso coração é que Ele poderá tocá-las e resgatando assim em cada um a verdadeira identidade de filho de Deus, caso contrário continuaremos vivendo uma mentira, uma ilusão, e não permitiremos a verdadeira transformação em Cristo. 



Jaidson Martins - Missionário Pentecostes

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dom da Fortaleza


O dom da fortaleza, também chamado "dom da coragem", imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos.

Quando falamos em virtudes heróicas, ninguém pense que só existe heroísmo quando enfrentamos grandes causas. Você faz grandes heroísmos lá no interior da sua casa, no dia-a-dia de sua vida. Veja bem que heroísmo imenso é o de uma mãe que suporta o vício do álcool do marido ou do filho! Às vezes por 10, 20, 40 anos enfrenta aquela dor, aquele sofrimento, por amor a Deus, por doação e caridade. Essa mãe tem o Dom da Fortaleza. O Dom da Fortaleza não é só para os mártires, os grandes confessores da fé. É para cada um de nós.

Hoje vemos uma multidão caindo nas tentações. Pode estar faltando o Dom da Fortaleza em muita gente. Saber não cair na tentação, já é um sinal da força desse Dom.

Santa Teresinha nos fala do "heroísmo do pequeno". A fidelidade às pequenas inspirações que Deus nos faz todo dia e toda hora é fruto do Dom da Fortaleza. Nós deixamos passar ótimas oportunidades quando pequenas cruzes, pequenos sofrimentos vão passando pela nossa vida e nós não os aproveitamos para uma resposta fiel a Deus. Vem um aborrecimento, uma pessoa nos causa feridas porque falou qualquer coisa contra nós. O que fazemos? Há duas respostas: Revidamos com palavras amargas, com evidente menosprezo, com inimizades, etc., ou fazemos de conta que nem ficamos sabendo, não nos importamos com aquilo, etc.. Como funcionou o Dom da Fortaleza? É claro, naquela hora que suportamos a ofensa. O heroísmo está aí. Aprendemos agora um dos caminhos que nos leva a santidade.

São poucas as pessoas que fazem por Deus e pelo próximo aquilo que poderiam fazer mais. Porque, não temos coragem de nos empenharmos em grandes obras. Imaginem o bem que poderíamos fazer se ainda não fôssemos tão comodistas.

Paulo afirma: "Tudo posso naquele que me fortalece". E nos diz mais: pode suportar as maiores dificuldades e tribulações e praticar, se necessário, atos heróicos. Não pelas suas qualidades pessoais, mas pelo dom da fortaleza que Deus lhe concedeu". Carta aos coríntios, descrevendo as tribulações pelas quais passou por amor ao Senhor e à Igreja:

"Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites menos um. Três vezes fui flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três vezes naufraguei, uma noite e um dia passei no abismo. Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de meus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigo no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias com fome e sede, freqüentes jejuns, frio e nudez! Além de outras coisas, a minha preocupação quotidiana, a solicitude por todas as Igrejas!" (II. Cor 11,24-28) .

Ao dom da Fortaleza se opõe a timidez, que é o temor desordenado, e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar grandes passos. Estacionamos numa espiritualidade medíocre, temos medo de tudo, de prejudicar a amizade, de descontentar alguém e vamos comodamente parando no caminho da perfeição.

Gean Maranhão – Missionário Pentecostes
www. Catequisar.com.br

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que são Dons de Santificação?



A nossa vida espiritual tem duas dimensões, primeiro uma dimensão voltada para dentro de nós e depois outra voltada para fora.

Na primeira dimensão voltada para dentro é a dimensão da nossa santificação, é a busca da nossa santificação, a busca do nosso retorno para Deus, é a luta contra o pecado e contra tudo que esconde em nós a imagem e semelhança de Deus.

E isto é uma tarefa que supera as forças naturais, e que é preciso a força de Deus. E nisso Deus nos socorre com os chamados dons infusos ou dons de santificação, desde o batismo recebemos esses dons, que a Igreja chama de sete dons, mas não necessariamente precisa ser sete: fortaleza, piedade, sabedoria, conhecimento, conselho, entendimento e temor de Deus. Esses dons fazem crescer em nós a graça do batismo que recebemos como semente para que a medida que a criança vá crescendo também vá crescendo as coisas de Deus nela.

São para isso os dons de santificação, sabedoria para buscar a Deus, ciência para mergulhar profundamente nos mistérios de Deus, enfim, todos eles para levar a pessoa a santificação.

Na dimensão exterior estão os Dons Carismáticos.

Os Dons da Santificação são:

- Dom da Fortaleza
- Dom da Piedade
- Dom da Sabedoria
- Dom do Ciência ou Conhecimento
- Dom do Conselho
- Dom do Entendimento
- Dom do Temor de Deus

Gean Maranhão – Missionário Pentecostes
Fonte: Prof. Felipe Aquino
www. Catequisar.com.br

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Solenidade do Pentecostes




 No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. Act 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. Act 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. Act 1,14).

Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto.

Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.

As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. Act 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. Act 2, 9-11).

O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.

O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor.

Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carrregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos.

Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu.

É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33).

Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".

Amém.

Gean Maranhão – Missionário Pentecostes
www. Catequisar.com.br

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que é Pentecostes?




      Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "qüinquagésimo dia".

     No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Quem é o Espírito Santo?
 
     O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).

     Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.

Gean Maranhão – Missionário Pentecostes