domingo, 31 de julho de 2011

Santo Inácio de Loyola

Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".

Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".

Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".

Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sábado, 30 de julho de 2011

São Pedro Crisólogo

O santo deste dia nasceu em Ímola, na Itália, no ano de 380 e "aproveitou" sua vida, gastando-se totalmente pelo Evangelho, a ponto de ser reconhecido pela Igreja como Doutor da Igreja (isto se deu em 1729, pelo Papa Bento XIII). São Pedro Crisólogo tinha este nome por ter se destacado principalmente pelo dom da pregação - Crisólogo significa 'O homem da palavra de ouro' (este cognome lhe foi dado a partir do séc IX).

Diante da morte do bispo de Ravena, o escolhido para substituí-lo foi Pedro, que neste tempo vivia num convento, aonde queria oferecer-se como vítima no silêncio; mas os planos do Senhor fizeram dele bispo. Pastor prudente e zeloso da Igreja usou do dom da pregação como instrumento do Espírito para a conversão de pagãos, hereges e cristãos indiferentes na vivência da própria fé.

São Pedro Crisólogo, com o seu testemunho de santidade, conhecimento das ciências teológicas e dom de comunicação venceu a heresia do Monofisismo, a qual afirmava Jesus ter apenas uma só natureza, e não a misteriosa união da natureza divina e humana como o próprio nos revelou. Um homem que tinha o pecado no coração, porém, Pedro lutou com as armas da oração, jejum e mortificações para assim desfrutar e transmitir pela Palavra o tesouro da graça, isto até entrar na Glória Celeste em 450.

São Pedro Crisólogo, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo - parte II


A celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, fecha o Ano Litúrgico onde meditamos, sobretudo no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus.

Durante o anúncio do Reino, Jesus nos mostra o que este significa para nós como Salvação, Revelação e Reconciliação ante a mentira mortal do pecado que existe no mundo. Jesus responde a Pilatos quando pergunta se na verdade Ele é o Rei dos judeus: "Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui" (Jo 18, 36). Jesus não é o Rei de um mundo de medo, mentira e pecado, Ele é o Rei do Reino de Deus que traz e ao que nos conduz.

Cristo Rei anuncia a Verdade e essa Verdade é a luz que ilumina o caminho amoroso que Ele traçou, com sua Via Crucis, para o Reino de Deus. "Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz." (Jo 18, 37) Jesus nos revela sua missão reconciliadora de anunciar a verdade ante o engano do pecado. Assim como o demônio tentou Eva com enganos e mentiras para que fora desterrada, agora Deus mesmo se faz homem e devolve à humanidade a possibilidade de retornar ao Reino, quando qual cordeiro se sacrifica amorosamente na cruz.

Esta festa celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.

A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo, ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a Santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que lhe deixou Jesus à Igreja ao estabelecer seu Reino.

Pode-se pensar que somente se chegará ao Reino de Deus após passar pela morte mas a verdade é que o Reino já está instalado no mundo através da Igreja que peregrina ao Reino Celestial. Justamente com a obra de Jesus Cristo, as duas realidades da Igreja -peregrina e celestial- enlaçam-se de maneira definitiva, e assim se fortalece a peregrinação com a oração dos peregrinos e a graça que recebem por meio dos sacramentos. "Quem é da verdade escuta minha voz."(Jo 18, 37) Todos os que se encontram com o Senhor, escutam seu chamado à Santidade e empreendem esse caminho se convertem em membros do Reino de Deus.

"Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste, porque são teus, e tudo o que é meu é teu e tudo o que é teu é meu, e neles sou glorificado. Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo e eu volto para ti. Pai santo guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós. Não peço que os tires do mundo, mas que os guarde do Maligno. Eles não são do mundo como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade; a tua palavra é verdade." (Jo 17, 9-11.15-17)

Esta é a oração que recita Jesus antes de ser entregue e manifesta seu desejo de que o Pai nos guarde e proteja. Nesta oração cheia de amor para nós, Jesus pede ao Pai para que cheguemos à vida divina pela qual se sacrificou: "Pai santo, cuida em seu nome aos que me deste, para que sejam um como nós". E pede que apesar de estar no mundo vivamos sob a luz da verdade da Palavra de Deus.

Assim Jesus Cristo é o Rei e o Pastor do Reino de Deus, que nos tirando das trevas, nos guia e cuida em nosso caminho para a comunhão plena com Deus Amor.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Paixão x amor: qual a diferença?


Aquele frio na barriga, pensar na pessoa o dia inteiro, não ver a hora de encontrar o(a) amado(a). O beijo tem sabor especial, abraçar a pessoa é como se o tempo parasse… Nossa! Quem namorou sabe o que é isso: Amor!

Aquela vontade de sair com os amigos… Puxa, como ela(e) fica chata(o) de vez em quando. Nossa, parece que está com TPM! Algumas atitudes dela(e) me irritam. Meu Deus! Parece que ela(e) não vai mudar nunca… Quem já namorou sabe o que é isso: Amor?

É, a diferença entre amor e paixão vem com o tempo. No início tudo é uma beleza, todos os sentimentos de paixão florescem – o que é natural. Mas depois chega a oportunidade de saber se o que sinto pela pessoa é verdadeiramente o amor, sentimento que se põe em evidência quando diminui a paixão.

“As pessoas acham que amor é sentimento. A primeira coisa chocante no namoro é justamente quando elas descobrem que o sentimento evapora”, afirma padre Paulo Ricardo. 

Muitos casais vivem momentos de crise no namoro porque aquele sentimento do início não existe mais, mas é justamente aí que entra o amor, porque o relacionamento vai amadurecendo.

A nossa sociedade, por intermédio da mídia, foi sendo formada para associar o amor a algum tipo de prazer, e é justamente neste ponto que muitos casais decidem terminar o namoro com a desculpa de que não existe mais amor. No fundo, as pessoas querem viver de sentimento.

“Você vê aquele jovem casal que acabou de se conhecer na balada. Eles estão com os sentimentos à flor da pele, com os hormônios a todo vapor. Mas daí você vê aquele casal de velhinhos de 50 anos de casados. Eu pergunto: ‘Quem tem mais sentimento?’ Certamente o casal que acabou de se conhecer. Mas lhe faço outra pergunta: ‘Quem tem mais amor?’ É o casal que está casado há 50 anos. Tanto é verdade que, muitos destes casais casados há muito tempo, quando um deles morre o outro morre logo em seguida. Por quê? Porque o amor era tão forte que um já não conseguia viver sem o outro. Certamente com 50 anos de casados, muitos deles já não sentiam a ‘paixão’ um pelo o outro, mas existia o mais importante: o amor”,  declara padre Paulo Ricardo.

Portanto, nós jovens precisamos aprender a ir além dos nossos sentimentos, amadurecer nos nossos relacionamentos como namorados, porque muitos casamentos estão se desfazendo não por falta de amor, mas por excesso de paixão, nos quais as pessoas querem só o prazer pelo prazer.

postado originalmente: http://destrave.cancaonova.com/paixao-x-amor-qual-a-diferenca/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A solenidade de Cristo Rei

A ele que nos ama e nos libertou de vossos pecados com seu Sangue...a glória e o poder pelos séculos (Ap 1, 5-6).

Colocada no fim do ano litúrgico, aparece à solenidade de Cristo Rei como síntese dos mistérios de Cristo comemorados no curso do ano, como o vértice em que resplandece com mais intensa luz a figura do Senhor e Salvador de todas as coisas.

Domina nas duas primeiras leituras a majestade e o poder régio de Cristo. Contempla a profecia de Daniel (7, 13-14) seu aparecimento nas "nuvens do céu" (ibidem, 13), fórmula tradicional que indica a volta gloriosa de Cristo no fim dos tempos para julgar o mundo. "Todo o poder lhe foi dado, toda a glória e império. Todos os povos, nações e línguas o servirão. Seu poder é poder eterno. Seu reino não terá fim" (ibidem, 14). Deus - "o Ancião" (ibidem, 13) - o constituiu Senhor de toda a criação, conferindo-lhe um poder que ultrapassa os confins do tempo.

Na 2ª leitura (Ap 1,5-8), realça-se este conceito com a famosa expressão: "Eu sou o Alfa e o Omega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que vem, o Onipotente" (ibidem, 8). Cristo, Verbo eterno; é "aquele que é" e sempre foi, princípio e fim de toda a criação. Cristo, Verbo encarnado, é aquele que vem para salvar os homens, princípio e fim de toda redenção e que um dia virá para julgar o mundo. Ei-lo que vem entre as nuvens e todos os olhos o verão, também os que o traspassaram e, por causa dele, hão de se lamentar todas as tribos da terra “(ibidem, 7).

A visão grandiosa de Cristo Senhor universal une-se a de Cristo crucificado e esta recorda a consideração de seu imenso amor: “Ama-nos, e nos libertou dos nossos pecados em virtude do seu Sangue" (ibidem, 5). Rei e Senhor outro caminho não escolheu, para purificar os homens do pecado, senão lavá-los com o próprio Sangue. Unicamente por este preço os introduziu no seu Reino, onde os admitiu não só como súditos, mas também como irmãos e co-herdeiros, como co-participantes de sua realeza, de sua dominação sobre todas as coisas. Assim, com ele, único Sacerdote, poderemos oferecer e consagrar a Deus toda a criação. "Fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai" (ibidem, 6). Até este ponto quis Cristo Senhor que participassem os homens de suas grandezas!

O Evangelho (Jo 18,33b-37) também apresenta a realeza de Cristo em relação com sua Paixão e a contrapõe, ao mesmo tempo, às realezas terrenas. Tudo isto baseado no colóquio entre Jesus e Pilatos. Sempre se ocultara o Senhor às multidões, que em momentos de entusiasmo queriam proclamá-lo rei. Entretanto agora, que está para ser condenado à morte, confessa abertamente sua realeza. A pergunta de Pilatos: "Então és rei?", responde: "Tu o dizes, eu sou Rei" (ibidem, 37). Antes, porém, declarara: "Meu Reino não é deste mundo" (ibidem, 36).

A realeza de Cristo não está em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, "Para isto vim ao mundo - diz Jesus - para dar testemunho da verdade" (ibidem, 37). Jesus é a "Testemunha fiel" (2ª leitura) da verdade, isto é, do mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si (Jo 12,32).

Impressionante é que, no Evangelho de João - o evangelista teólogo - esteja o tema da realeza de Cristo constantemente ligado ao da Paixão. E que, na realidade, é a Cruz o trono régio de Cristo. Da Cruz abre os braços para apertar a si todos os homens, da Cruz governa com seu amor. Para que reine sobre nós, temos de nos deixar atrair e vencer pelo seu amor.

Orações

*Deus eterno e todo-poderoso, dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, Fazei com que todas as criaturas, libertas da escravidão do pecado, e servindo à vossa Majestade, vos glorifiquem eternamente.

Missal Romano, Coleta

*Sois Rei, Deus meu, por toda a eternidade; não é emprestado o Reino que tendes, Quando se diz no Credo: "Vosso Reino não terá fim", experimento, quase sempre, particular alegria, Dou-vos mil louvores, Senhor, e bendigo-vos para sempre; enfim, vosso Reino durará eternamente (Caminho 22,1).

Ó Jesus meu, quem pudera dar a entender a majestade com que vos mostrais e quão Senhor de todo este mundo, dos céus e de outros mil mundos e de inumeráveis mundos e céus que poderíeis criar! Claramente se vê, Jesus meu, o pouco poder de todos os demônios em comparação do vosso, Na verdade, quem vos tiver contentado plenamente pode calcar aos pés o inferno todo, Sim, quereis dar a entender quão grande é o poder de vossa sacratíssima Humanidade unida à divindade, Aqui se representa bem o que será no dia do juízo ver a majestade deste Rei e o rigor que mostrará aos maus. Aqui é a verdadeira humildade incutida na alma pela vista de sua miséria que não pode ignorar; aqui, a confusão e o verdadeiro arrependimento dos pecados, Vendo a alma que apesar de tantas infidelidades continuais a dar-lhe tantas mostras de amor, não sabe o que fazer, e assim fica aniquilada (Vida 28, 8-9).

Sta. Teresa de Jesus

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Eduardo Rocha Quintella

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sentido da festa de Cristo Rei

A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

A criação desta festa tinha uma conotação política de grandiosidade. Quem, dos mais antigos, não foi da Cruzada Eucarística? Roupinha branca, fita amarela com cruz e dois traços azuis para os melhores. Qual era o comprimento? - Viva Cristo! – Rei! Este amor a Cristo Rei sustentou os cristãos na perseguição do México. Quantos mártires não entregaram a vida proclamando: Viva Cristo Rei! Quem sabe nos falte uma definição maior para o Reino de Cristo.

A oração da missa assim reza: “Deus que dispusestes restaurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade vos glorifiquem eternamente”. Vejamos os termos: Rei do Universo, vossa majestade. Para este sentido endereça a primeira leitura: A glória do Filho do Homem - “Seu poder é poder eterno que não lhe será tirado e seu reino, um reino que não se dissolverá” (Dn l7,14). Cristo com sua morte e ressurreição foi feito o Senhor da Glória. Seu Reino não tem fim.

Rei da Verdade.

Mesmo que seja um reino, o é diferente dos reinos e governos do mundo. Jesus se proclama rei diante de Pilatos: “Tu és Rei?” Pergunta Pilatos diante no tribunal. “Tu o dizes, eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta minha voz” (Jo 18,37). Jesus é rei da verdade. Pilatos pergunta-lhe: “O que é a verdade?” Mas não espera a resposta. (É comum em nossa vida perguntar as coisas para Deus e não querer saber a resposta). O que é esta verdade que é a identificação com Ele próprio? “Eu sou a Verdade e a vida” (Jo 14,6). Ser verdade para Jesus é ser Ele próprio o testemunho da vontade do Pai: Estabelecer no mundo o domínio da misericórdia amorosa da qual o Pai é a fonte. “Graças a esta vontade é que somos salvos” (Hb 10.10). Durante sua vida procura unicamente fazer a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia” (Jo.6,39).

Um reino de sacerdotes.

Todo povo de Deus tem, como Cristo esta realeza. Esta é o domínio do amor que transforma o mundo. O amor é a primeira fonte da união com Deus. Ele faz de nossos gestos de serviço aos outros, da transformação das estruturas de escravidão em liberdade, um sacerdócio do povo de Deus e de cada um que santifica o universo. Ser cristão é já construir o reino de Cristo no mundo. A modalidade de construir este reino é o serviço fraterno, humilde como Cristo fez na sua morte que o glorificou. Unindo nossa vontade à sua e a vontade do Pai, podemos crer em verdade que Ele é Rei e Senhor.

Leituras: Daniel 7,13-14; Apocalipse 1,5-8; João 18,33-37

Contexto:

1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.

2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.

3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Eduardo Rocha Quintella

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Jesus, rei e servo


No último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja celebra a solenidade de Cristo Rei. Essa celebração nos lembra dois aspectos importantes dessa realidade: Jesus-Rei e Jesus-Servo sofredor. Duas idéias? Não, simplesmente. São duas atitudes de uma mesma pessoa, aparentemente inconciliáveis. De fato inconciliáveis segundo categorias puramente humanas. Entretanto, à luz da fé cristã elas se implicam mutuamente. Ao caminharem juntas fazem emergir a grandeza do Servo sofredor e o pleno significado do reinado de Jesus: Rei manso e humilde.

Quando Jesus entrou em Jerusalém, para completar sua missão, a explosão popular foi grande. As multidões extasiadas com sua pregação e seus gestos de amor com os pobres e pecadores viam nele o libertador político tão esperado.

Na oportunidade da multiplicação dos pães já o quiseram aclamar rei: “Mas Jesus percebeu que iam pegá-lo para fazê-lo rei. Então ele se retirou sozinho, de novo, para a montanha” (Jo. 6,15).

No Pretório, frente a Pilatos, não negará ser rei mas deixará claro: “O meu reino não é deste mundo” (Jo. 18,36). Estas palavras de Jesus são mal entendidas quando usadas para negar à Igreja o direito de envolver-se com problemas terrenos. Antes, elas sublinham a bela lição que deixou aos seus discípulos referente ao exercício abusivo do poder pelos governantes das nações: com vocês não deve acontecer disputa de poder para dominar; mas o poder é para servir (Mc 10, 22-45).

Rei humilde, uma figura quase estranha no imaginário humano. Ao rei atribui-se poder, honra, glória, pompa e magnificência. Seu status é o ápice da pirâmide social. Jesus Cristo, como Filho de Deus, é o sentido de toda a Criação: “Tudo foi feito por Ele, e de tudo que existe, nada foi feito sem Ele” (Jo. 1, 3); no plano da salvação, “por meio dele, Deus reconciliou consigo toda a criação, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz” (Col. 1, 20).

O Apóstolo Paulo assim o apresenta na carta aos Filipenses (2, 6-8): “Jesus Cristo existindo como Deus não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo... Apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo”. E acrescenta logo em seguida: “Foi por isso que Deus o exaltou... e o fez Senhor.”

Na sua entrada em Jerusalém, atraído por sua bondade com os pobres e sua misericórdia com os pecadores, o povo e principalmente “os jovens hebreus” também o exaltaram. A contrastar com esse clima de espontâneo entusiasmo, ele vem montado num “jumentinho, cria de um animal de carga” (Mt. 21,6). Não se conhece outro rei na história que tivesse caminhado em meio ao clamor público de “hosanas” de modo tão humilde. Curiosos agitavam-se a perguntar: “Quem é ele?” As multidões respondiam: “É o profeta Jesus de Nazaré da Galiléia” (Mt. 21,10-11).

Rei-Servo, eis o segredo do encantamento popular. Rei que não domina, Servo sempre movido pelo amor. Rei que sempre escondeu sua glória e privilegiou os gestos de humildade e serviço: “Estou no meio de vocês como aquele que serve” (Lc. 22,27). Não só se solidarizou com os humildes deste mundo, mas se identificou com eles. A ninguém submeteu pelo poder, mas quis a todos conquistar pelo coração que foi transpassado pela lança. Sim, conquistou a todos porque se fez servo de todos.

A celebração dessa solenidade nos convida a atendermos o convite de Paulo: “Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo” (Fl.2,5). O discípulo é chamado a ser rei como o foi o Mestre; nada de atitudes triunfalistas que o distanciem dos outros, especialmente dos mais humildes. A celebração também nos convida a nos acercarmos aos outros, não pelos caminhos do poder, mas do serviço fraterno.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba

domingo, 24 de julho de 2011

São Charbel

O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.

Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cristo, rei do universo


A Igreja encerra o Ano Litúrgico da Igreja com a festa de Cristo Rei, coroando toda essa jornada.

Cristo Rei foi uma das últimas celebrações instituída pelo Papa Pio XI, na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia, pelo marxismo-ateu, pela crise econômica, pelos governos ditatoriais que solapavam toda a Europa, pela perseguição religiosa, pelo liberalismo e outros que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, da religião e da fé, culminando com a 2ª Guerra Mundial.

O Papa Pio XI instituiu essa festa para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as coisas.” (Ap1, 8) Ressalta a restauração e a reparação universal realizada em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história. Nessa festa, celebra-se também nossa participação no Reino de Deus, sob a condição de aderirmos à verdade trazida por Jesus, pela qual somos caminheiros que se dirigem à Casa do Pai, para participarmos da mesa do Reino e de assumirmos o compromisso do Evangelho.

A celebração, fechando o Ano Litúrgico, traz para nós cristãos a reflexão em torno da vida de Jesus que significa para nós a salvação, onde impera no mundo o pecado.

Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei, e Ele responde que seu reino não é deste mundo de injustiça, ódio, morte e dor.Ele é rei do reino de seu Pai que, como pastor, guia a sua Igreja neste mundo para o reino celeste. Por isso, fazer parte desse Reino é fazer comunhão com Ele, transformar o mundo em que vivemos.

Jesus Cristo é rei e pastor que nos leva ao Reino de Deus, que nos tira das trevas do erro e do pecado, que nos guia para a plena comunhão com o Pai pelo amor. Jesus nos aponta como “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6) para que possamos imitá-lo mesmo diante de nossas fraquezas e medos, morrer com Ele para participarmos de sua vitória.

Olhando o nosso mundo, vemos o sofrimento de tantos irmãos que trazem consigo a cruz de Cristo, como sinal de vitória e de redenção do mundo. Mesmo diante das nossas aflições, dores, angustias e injustiças, não podemos ser derrotados, mesmo quando estivermos sozinhos, quando nos sentimos abandonados como os discípulos abandonaram Jesus. Portanto a amargura não poderá tomar conta de nosso coração. Não podemos querer entender a Deus em seu mistério, nem duvidar de seu amor para com todos, mas acolher tudo por amor a Deus, como festa de um grande banquete do qual um dia participaremos na eternidade.

Bem-aventurados aqueles que sofrem, são perseguidos e padecem todo tipo de injustiças, pois como servo bom e fiel, um dia acolhido por Jesus na mesa do Reino, será bendito. E Ele passando servirá aqueles que souberam viver a justiça, a caridade e fazer o bem na vida dos irmãos.

É a grande promessa de Jesus para nós, filhos benditos do Pai: sua realeza não é deste mundo, por isso devemos anunciar a verdade libertando os homens do pecado, dando-lhes uma verdadeira conversão do coração.

Jesus é a testemunha fiel da verdade, isto é , seu desígnio de salvação do mundo. Veio revelar com a própria vida o grande sacrifício da cruz, da sua paixão e morte por amor, nessa mesma cruz pela qual Ele atrairá todos ao seu coração. Tudo por amor, fonte primeira de união com Deus, Ele desfaz as injustiças em liberdade, tornando grande sacerdócio do povo santo de Deus em que cada um se santifica no mundo.

Ser cristão é construir o Reino de Cristo no mundo através do serviço gratuito e fraterno, humilde, deixando-se fazer a vontade do Pai. Você está disposto a fazer acontecer o Reino? De que maneira?

Junto com a solenidade de Cristo Rei, celebra-se o Dia do Leigo e da Leiga, que possuem uma vocação especial, muitas vezes esquecida. Ser leigo e leiga no mundo de hoje é um desafio. Os cristãos leigos ocupam diversos serviços na vida da Igreja e assumem uma vocação particular de constituir família e ser testemunho no meio dos outros, como pedras vivas da Igreja, trabalhadores do Reino Cristo-Rei.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Padre José Cipriano Ramos Filho é pároco da Paróquia São José, em Santa Bárbara D’Oeste

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Reino de Deus e a missão da leiga e do leigo cristão

A celebração da festa de Cristo Rei encerra o longo caminho iniciado no Advento do ano passado. Em dezembro começaremos um novo ano de celebração do mistério de Cristo.

A festa de Cristo Rei é uma maneira solene de celebrar aquilo que foi o sonho de Jesus de Nazaré, o Reino de Deus. Ele constituiu o centro de sua pregação. Reino de Deus ou Reino dos céus, é expressão que não ocorre no Antigo Testamento. É típica do Novo Testamento onde aparece mais de cem vezes, quase sempre na boca do próprio Jesus.

O Reino de Deus é a realização da vontade de Deus, o mundo novo onde reina a justiça o amor e a paz, a verdade e a vida, a santidade e a graça, como se proclama no prefácio da festa de Cristo Rei.

A vinda desse Reino constituiu o início da pregação de Jesus: “Cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo”. Ele já está presente entre nós mas ainda não se completou. É o que a teologia chama de escatologia: “já” e “ainda não”. Seus sinais já são visíveis. Ele já acontece nas pessoas, na prática do amor e da santidade sobretudo pelo amor e serviço aos pobres e aos excluídos.

O Reino já está acontecendo no mundo, lá onde as pessoas vivem: na família, no trabalho, e na vida da sociedade. Por isso a construção do Reino é obra sobretudo dos cristãos e cristãs leigos. Essa é sua vocação específica. Ela se realiza na medida em que os cristãos , cristãs e todas as pessoas de boa vontade mudam seu modo de viver, seus valores, atendendo ao apelo do Senhor: “Convertei-vos, o Reino, chegou”. Esse é o grande Evangelho, a grande Boa Nova. A Igreja existe não para tirar as pessoas do mundo e reuni-las dentro de si. A Igreja existe para enviar as pessoas ao mundo para evangelizá-lo, anunciar e construir o Reino de Deus.

A celebração de Cristo Rei encerra o ano litúrgico, conscientizando-nos que terminou um período da construção do Reino ( o que já construímos no ano que passou) e começou outra etapa (o que ainda não realizamos com a graça de Deus, o que continua esperando por nós). A celebração de Cristo Rei é assim a celebração da grande esperança, feita das esperanças do dia a dia. Esperança que nos vem da certeza de nossa Ressurreição e da transformação do mundo em que vivemos: “Eis que eu faço novas todas as coisas”.

A prece eucarística número cinco expressa isso de maneira bela e profunda. Depois de proclamar mais de uma vez “Caminhamos na estrada de Jesus”, conclui com um ano de fé e esperança “A nós que agora estamos reunidos dai força para construirmos juntos o Vosso Reino que também é nosso”.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cristo vence, reina, impera


Ao final do Ano Litúrgico, a Santa Igreja celebra a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo. É a confirmação da crença em Cristo, como Senhor e Dominar do céu e da terra. É ainda, numa interpretação escatológica, o prenúncio do fim dos tempos, quando Ele virá julgar os vivos e os mortos (2Tm 4,1).

“Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui” (Jo 18, 36). Esta é a resposta do Divino Redentor no ignominioso pretório de Pilatos. Antes ele já predissera que “o príncipe deste mundo já está julgado” (Jo 16,11). Sim, aquele que disseminou a mentira e a ambição, desde o coração de nossos primeiros pais.

Ao contrário, Jesus é o rei da verdade, por ser a Verdade; o caminho que conduz ao Pai. Remotamente, os reis cristãos eram denominados “vigários de Cristo”, justamente por ser seu principal dever preservar a fé católica e possibilitar a todos os seus súditos alcançar a salvação, pela prática das virtudes cristãs e na profissão da Fé Católica. Decerto, isso ocasionou a má interpretação de alguns e a má fé de outros. No entanto, o estandarte de Cristo Rei sempre se alteou mais alto e, ao divisá-lo, as hostes inimigas se dispersaram pelos campos inférteis da ira, da ambição e do ódio.

A feliz iniciativa do Papa Pio XI, em 1925, foi num momento oportuno. Naquele Ano Santo, a geografia política da Europa já não era a mesma de cinco lustros passados. Os sistemas de governo se transmutavam. O laicismo imperava e os erros modernistas se infiltravam pelos canais por onde, por séculos, circulavam os princípios cristãos, emanando a doutrina que lhes asseguraria a certeza da salvação. É nesse momento em que o Santo Padre, pela Encíclica “Quas Prima”, a primeira de seu Pontificado, anuncia “a paz de Cristo no Reino de Cristo”.

“Enquanto os homens e as nações, esquecidos de Deus, correm à ruína e à morte por entre incêndios de ódios e lutas fratricidas, a Igreja de Deus, sem deixar nunca de oferecer aos homens o sustento espiritual, engendra e forma novas gerações de santos e santas para Cristo, que não cessa de elevar até a eterna bem-aventurança do reino celestial tantos quantos O obedecem e O servem com fidelidade no reino da terra” (“Quas Prima” 4), exortava o Papa.

Indicava, assim, o Beatíssimo Padre, Aquele que é o único e verdadeiro Senhor, a quem devemos vassalagem. É o único e verdadeiro remédio para nossas aflições e salvação para nossa alma. Os reinos do século, desde a Revolução Francesa, vinham caindo por terra; até a Santa Igreja estava ameaçada pelo poder temporal. No entanto, o Reino de Deus, este não podia ser combatido, pois as forças do mal, por mais que intentem, jamais poderão vencer o Senhorio de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que não fosse entregue aos judeus. Mas meu Reino não é daqui”. Porém, formamos o exército que deve pugnar pela restauração dos valores e a implantação definitiva do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo na terra, até o dia em que Ele há de vir, em todo o seu poder e glória. E, como soldados dessas fileiras cristãs, devemos estar sempre preparados para combater as adversidades, principalmente aquelas que colocam em risco a nossa fé, a graça e a salvação.

Atentos, pois, à voz do Sucessor de Pedro, procuremos alcançar a convicção de que “o Reino de Cristo é dom oferecido aos homens de todo tempo para que quem acreditar no Verbo encarnado ‘não pereça, mas tenha vida eterna’ (João 3, 16)”, nos diz Bento XVI (Oração do Ângelus na Solenidade de Cristo Rei, 2005). Desta forma, realizaremos o desejo de Pio XI para que essa Festa mova todos os povos a voltarem ao nosso amantíssimo Salvador. “Se todos os fiéis compreendem que devem militar com infatigável esforço sob a bandeira de Cristo Rei, então, inflamando-se no fogo do apostolado, se dedicarão a levar Deus de novo aos rebeldes e ignorantes, e trabalharão animados por manter incólumes os direitos do senhor” (3, 25).

Avante, pois, legiões de Cristo! Lutemos, por meio da oração, da caridade e da evangelização, pela expansão do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo neste mundo, enquanto esperamos seu retorno glorioso. Com a graça do Espírito Santo, atentemo-nos à indicação de Nossa Mãe Santíssima – “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5) – para experimentarmos, ainda nesta vida, um pouco do que será em plenitude no fim dos tempos.


Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Autor: Dom Eurico dos Santos Veloso

terça-feira, 19 de julho de 2011

O QUE É A UNÇÃO DOS ENFERMOS

A Unção dos Enfermos não é um sacramento só daqueles que se encontram às portas da morte. Pode ser dada a todos os que têm uma doença ou enfermidade grave, que ponha a sua vida em perigo, porque qualquer doença pode fazer-nos pressentir a morte. É oportuno receber este sacramento antes de uma operação importante ou quando, em razão da idade avançada, a fragilidade se acentua (cf. CIC 1514-1515). Quando as pessoas adoecem, a sua vida muda. Com freqüência, já não podem atender elas próprias às suas necessidades e dependem da ajuda alheia. Já não podem ir ao encontro dos outros, mas devem esperar que os outros venham a elas. Deixam de ser "rentáveis". Chega ao ponto que já nada "valem" aos olhos da sociedade.. Com freqüência caem no isolamento, perdem a coragem e a esperança. Jesus não evitou os doentes. Mostrou-lhes que Deus os ama, curou a muitos deles, porque ele veio para salvar e curar o homem inteiro, na alma e no corpo. Porque a sua Igreja não é somente uma comunidade de fé, mas também de vida, cada um deve poder sentir que tem nela um irmão, uma irmã: visitar os doentes é uma obra de misericórdia.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
FRUTOS DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

O efeito próprio deste sacramento é um dom do Espírito Santo para uma graça de reconforto, de paz e de coragem; renova a confiança do doente e a sua fé em Deus e fortalece-o contra as tentações de desânimo e de angústia (cf. CIC 1520). Mediante esta graça, Cristo "assume as nossas dores e carrega as nossas enfermidades" (Mt 8, 17). Une o doente mais intimamente à Paixão redentora e o faz participante na sua obra de salvação, porque, como São Paulo, o doente "completa na sua carne o que falta às tribulações de Cristo em favor do seu Corpo que é a Igreja" (Cl 1, 24). Assim, o sofrimento recebe um sentido novo: contribui para a santificação da Igreja e para a salvação de todos os homens pelos quais a Igreja sofre e se oferece ao Pai por meio de Cristo. Em determinados casos, se Deus o quer, o sacramento poderá obter a cura do doente, sinal de que Deus visitou o seu povo e que o Reino está próximo. Quem entrega a sua vida a Jesus, quem vive com Jesus, pode estar confiante: não será apartado desta comunhão, mesmo em caso de doença ou de perigo de morte. Os fiéis podem amparar-se no seu Senhor. Ele sabe o que é o sofrimento. Podem pedir-lhe que os ajude. Podem unir o seu próprio sofrimento ao seu, para a vida do mundo.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
QUEM PODE RECEBER A UNÇÃO DOS ENFERMOS

Não se renova a Unção no decurso da mesma doença (porque este sacramento representa uma consagração do estado de doença), mas pode ser reiterada, se a doença se agrava. Ainda com mais forte razão, deve-se dar a Unção aos que estão às portas da morte. Nesse caso, depois da Unção, o doente recebe a santa Comunhão como "Viático" (= pão para a viagem). O sacramento da Unção dos Enfermos pode ser administrado no hospital, em domicílio, ou em uma igreja, e várias pessoas podem recebê-lo ao mesmo tempo. Quando for possível, é desejável que a Unção seja dada em presença da comunidade cristã e mesmo no decurso da Eucaristia, sacramento da Páscoa de Cristo, na qual os doentes podem comungar.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
O OBJETO E A FORMA DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

Ainda hoje, o Unção dos Enfermos é administrada da mesma maneira. O sacerdote, ministro ordinário do sacramento, reza pelo doente e com o doente. Unge-lhe a fronte e as mãos com o santo óleo dos enfermos e diz: "Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor vem em teu auxílio com a graça do Espírito Santo; para que, liberto dos teus pecados, ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos".

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
A UNÇÃO DOS ENFERMOS NAS SAGRADAS ESCRITURAS

Desde o princípio, a Igreja tem uma solicitude muito particular pelos doentes: "Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o restabelecerá. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão" (Tg 5, 14-15). "Ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos e se morremos,é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos, pertencemos ao Senhor". Rm 14,7-8.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
SÓ O SACERDOTE É MINISTRO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

O Código de Direito Canônico no cânon 1003 parágrafo 1 (Cf. Também can. 739 parágrafo 1 do Código dos Cânones das Igrejas Orientais) recolhe exatamente a doutrina expressada pelo Concílio Tridentino (Sessão XIV, can. 4: DS 1719; cf. também o Catecismo da Igreja Católica, n. 1516), segundo a qual só os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros do Sacramento da União dos Enfermos. Esta doutrina é definitive tenenda. Nem diáconos nem leigos por isso podem exercer tal ministério e qualquer ação neste sentido constitui simulação do sacramento. Roma, desde a Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 11 de fevereiro de 2005, na memória da Virgem de Lourdes.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O QUE É O MATRIMÔNIO

Matrimônio é uma união para toda a vida. Jesus disse: "O que Deus uniu, o homem não separe" (Mc 10, 9). Para muitos, esta palavra é dura, pois não há garantia de êxito em uma relação: as pessoas podem enganar-se, o seu amor pode asfixiar-se, em caso de doença ou em situações de sofrimento. Pode acontecer que duas pessoas que se amavam, deixem de compreender-se. Já não conseguem dialogar, tomam-se estranhas uma à outra. Com efeito, o sacramento do casamento não deve permanecer uma simples recordação dos tempos felizes. O sacramento recebido continua a ser, cada dia e até o fim, a fonte de uma graça a que se pode recorrer incessantemente, a fim de conseguir a renovação do amor mútuo, a força do perdão, o apoio na provação, a alegria da fidelidade.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
FRUTOS DO MATRIMÔNIO

É amando que o homem se toma plenamente o que ele é. Pois Deus - que é amor - criou-o à sua imagem, enquanto homem e mulher (Gn 1,27). Quando um homem e uma mulher se encontram, se amam, já não querem viver um sem o outro, devem preparar-se para isso. É o namoro, o noivado: escola de vida e de castidade, tempo de graça em que se aprofundam no seu projeto relativo aos compromissos do matrimônio.

No sacramento do Matrimônio, prometem-se mutuamente fidelidade para toda a vida, intercambiando, livremente, o seu consentimento: é este consentimento que faz o matrimônio. O seu amor humano é então transformado interiormente pelo próprio amor de Deus, de maneira que se dão um ao outro este amor de Deus e se santificam mutuamente (cf. CIC 1639-1642). E porque se trata não só do amor dessas duas pessoas, mas também do amor de Deus, fazem esta promessa em público, diante da comunidade eclesial (manifestada particularmente pelas testemunhas) e diante do sacerdote. Este representa a Igreja, e dá-lhes a bênção nupcial pela qual os esposos, ministros do sacramento, recebem o Espírito Santo que realiza a comunhão de amor de Cristo e da Igreja (cf. CIC 1624).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
QUEM PODE RECEBER O MATRIMÔNIO

Matrimônio é uma instituição natural, derivada da própria índole masculina e feminina, deve ser contraído apenas com uma preparação adequada e com maturidade dos noivos.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
O OBJETO E A FORMA DO MATRIMÔNIO

Objeto: Os próprios noivos. A união dos esposos é selada por um dom mútuo entre ambos: tornam-se "um só corpo e uma só alma" e encontram assim a sua plenitude e felicidade. Forma: Eu.............. te recebo .............como meu esposo (esposa) e te, prometo ser fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO NAS SAGRADAS ESCRITURAS

Então Javé Deus fez cair sobre o homem um sono profundo, e este adormeceu. Tirou-lhe uma costela e fechou de novo a carne em seu lugar. Da costela que tirou do homem, Javé Deus edificou uma mulher e a apresentou ao homem. O homem exclamou: ? Desta vez, sim! É osso de meus ossos, e carne de minha carne! Esta se chamará mulher, isto é, a humana, porque do homem foi tirada?. É por isso que o homem deixará pai e mãe, e se apegará à sua mulher, e serão uma só carne?. (Gn 2, 21-24) O próprio Jesus cresceu em uma família em que a santidade de Maria e de José era eminente. No limiar de sua vida pública, escolheu revelar-se aos discípulos realizando o seu primeiro milagre por ocasião de uma festa de casamento (Jo 2, 1-11). "A Igreja atribui grande importância à presença de Jesus nas núpcias de Caná. Vê nela a Confirmação de que o casamento é uma realidade boa e o anúncio de que, daí em diante, será ele um sinal eficaz da presença de Cristo" (CIC 1613). "Este mistério é grande: eu digo isto com referência a Cristo e à Igreja". Ef 5, 32.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

O MATRIMÔNIO E A FAMÍLIA

Toda criança nasce normalmente no seio de uma família. Vê, em primeiro lugar. o rosto do pai e da mãe. Acompanhada do sorriso dos pais, a criança vai desenvolvendo-se na condição humana. Suas mãos ensinam-lhe a caminhar certo. Sabe que pode contar com o seu amor. Um ser humano que é privado desta boa experiência no início da sua vida, terá muitas vezes dificuldade em confiar nos outros, a acreditar no amor dado e recebido. Por sua própria natureza, o amor conjugal exige uma ultrapassagem e uma abertura à fecundidade. Da união dos esposos pode nascer uma nova vida: o homem e a mulher tornam-se pai e mãe. A sua vida dilata-se, então. Cada filho é um dom de Deus, mas também uma missão. Por isso é importante que os esposos considerem diante de Deus e da sua consciência o número de filhos e a sua capacidade de educá-los. É também por isso que cada criança tem o direito de nascer no seio de uma família fundada no matrimônio. "A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade são essenciais ao Matrimônio. A poligamia é incompatível com a unidade do Matrimônio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal do seu 'dom mais excelente', a prole" (CIC 1664). Mas há casamentos que fracassam e os cristãos têm o direito a acreditar que, mesmo neste caso, não perdem o amor de Deus nem o da Igreja de Cristo (CIC 16491651).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O QUE É O SACRAMENTO DA ORDEM

Cristo Jesus é o único sacerdote, o único mediador entre Deus e os homens (l Tm 2, 5), porque, pela sua Encarnação, ele é plenamente Deus e plenamente homem, realizando perfeitamente a união das duas naturezas na sua única pessoa; oferece sobre a cruz o único sacrifício redentor que reconcilia todas as coisas com Deus (cf. CIC 1545).Ele fundou a Igreja como uma comunidade de louvor e de ação de graças, de vida e de partilha. A comunidade dos que estão reconciliados com Deus pelo seu Senhor Jesus Cristo. Toda pessoa batizada e confirmada participa do sacerdócio de Jesus Cristo. Por isso falamos de "sacerdócio comum" ou "sacerdócio batismal". Isto significa que cada um, segundo a sua própria vocação, participa na missão de Jesus Cristo: pela sua vida de fé, esperança e caridade, desdobramento da graça batismal no Espírito, cada cristão e cada cristã é, assim, em Cristo, sacerdote (oferece a si mesmo e a todos os seus irmãos a Deus), profeta (é testemunha de Deus e da sua Boa Nova) e rei (trabalha no aperfeiçoamento da criação segundo o desígnio de Deus).Para que a Igreja seja realmente o Corpo cuja Cabeça é Cristo (Cl 1, 18), é necessário que Cristo-Cabeça esteja visivelmente presente na sua Igreja, mesmo que, depois da sua Ascensão, a sua presença sensível nos tenha sido tirada (cf. CIC 788). Isto se realiza pelo sacerdócio ministerial que representa Cristo - quer dizer, toma-o presente. Os ministros escolhidos entre a comunidade de fiéis estão ao serviço dela, servidores do sacerdócio comum e do desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. Preservam a sua unidade e velam pela fidelidade comum à fé. Estão consagrados para seu ministério (serviço) mediante o sacramento da ordem. A matéria da ordem é a imposição das mãos do Bispo e a forma é a oração consecratória. ( Cf. Pontificial Romano, Ordenação de Presbíteros, n. 22.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
FRUTOS DO SACRAMENTO DA ORDEM

Para que a Igreja seja realmente o Corpo cuja Cabeça é Cristo (Cl 1, 18), é necessário que Cristo-Cabeça esteja visivelmente presente na sua Igreja, mesmo que, depois da sua Ascensão, a sua presença sensível nos tenha sido tirada (cf. CIC 788). Isto se realiza pelo sacerdócio ministerial que representa Cristo - quer dizer, toma-o presente. Os ministros escolhidos entre a comunidade de fiéis estão ao serviço dela, servidores do sacerdócio comum e do desenvolvimento da graça batismal de todos os cristãos. Preservam a sua unidade e velam pela fidelidade comum à fé. Estão consagrados para seu ministério (serviço) mediante o sacramento da ordem.

Fonte: http://www.potalcatolico.org.br/
QUEM PODE RECEBER O SACRAMENTO DA ORDEM

Os homens aos quais foi confiado um ministério na Igreja, estão submetidos a critérios particulares. O que conta não é o saber nem a origem. Só contam a fé em Deus, a união a Jesus Cristo e o amor pelos homens, especialmente os pobres. Só aquele que faz sua a palavra de Jesus "Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós seja o escravo de todos" (Mc 10, 43-44), pode vir a ser o sinal que toma sensível, de maneira humana, o amor de Deus. Em toda a Igreja, o episcopado - tal como o presbiterato na Igreja de rito latino é reservado a homens que não são casados. O diaconato pode ser confiado a homens casados.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
O SACRAMENTO DA ORDEM NAS SAGRADAS ESCRITURAS

A primeira epístola de São Pedro (2, 9), recorda a uma comunidade perseguida a sua dignidade: "Mas vós sois a gente escolhida, o sacerdócio régio, a nação santa, o povo que ele conquistou, a fim de que proc1ameis os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz maravilhosa". Assim como São Pedro - instituído, pelo próprio Senhor, o primeiro dos Apóstolos - constitui, com os outros apóstolos, um só colégio apostólico, também o Papa, bispo de Roma e, como tal, sucessor de São Pedro, constitui com todos os bispos, sucessores dos apóstolos, um só colégio episcopal no qual todos os bispos partilham colegialmente a solicitude por todas as Igrejas (cf. CIC 1560). Como vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, o papa é a garantia e o fundamento da unidade da Igreja. A comunhão dos bispos exerce igualmente uma autoridade plena sobre toda a Igreja, mas unicamente em união com o Papa. bispo de Roma, e nunca fora deste. Quando há conflitos a resolver ou pontos de fé a explicitar, que concernem ao conjunto da Igreja, o papa convoca todos os bispos a uma grande assembléia, que se chama "concílio". Ao longo da história da Igreja houve 21 concílios. As suas decisões são válidas em toda a Igreja. O último concílio realizou-se no Vaticano. de 1962 a 1965.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
OS TRÊS GRAUS DO MINISTÉRIO SACRAMENTAL NA IGREJA

Ainda hoje o ministério sacramental na Igreja compreende três graus: os bispos, os presbíteros e os diáconos. O bispo (o termo vem do vocábulo grego episkopos, que significa "vigilante") é o sucessor dos apóstolos. Recebeu a plenitude do sacramento da Ordem (cf. CIC 1557) por uma efusão especial do Espírito Santo, em virtude da consagração realizada pela oração e a imposição das mãos de outros bispos.

Dirige uma "diocese". É responsável da proclamação do Evangelho, do culto divino, do anúncio da -fé, da santificação do Povo de Deus que ele guia para o Reino, e da atenção a todos, especialmente aos pequenos e aos pobres. Enquanto sucessores dos apóstolos, os bispos decidem a quem confiar um ministério na Igreja; ordenam os sacerdotes e os diáconos. O primeiro dentre eles é o bispo de Roma, o papa, sucessor de São Pedro a quem Jesus ressuscitado confiou o seu rebanho (Jo 21,15-17). Os sacerdotes (em grego: presbyteros - o "Ancião") são ordenados pelos bispos para serem seus colaboradores, principalmente no anúncio do Evangelho e na celebração dos sacramentos. Investidos da autoridade de Jesus, a maioria deles dirige uma paróquia (porção da diocese) e vela por ela. Na sua ordenação, o bispo é o primeiro a impor-lhes as mãos, seguido de todos os sacerdotes presentes que também lhes impõem as mãos em sinal da comunhão do colégio dos presbíteros (presbyterium) à volta do bispo a quem prometem obediência.

Configurados a Jesus Servidor, os diáconos (em grego diakonos - "servidor") estão consagrados ao serviço da comunidade: serviço da caridade - em particular dos pobres e doentes - serviço da oração comunitária, serviço da palavra e da catequese (cf. CIC 1570). Cabe-lhes distribuir a Eucaristia, administrar o Batismo, abençoar o Matrimônio e presidir os funerais. São ordenados pelo bispo mediante a imposição das mãos.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

terça-feira, 12 de julho de 2011

O QUE É A EUCARISTIA

O sacrifício de Jesus Cristo constitui a comunidade. Quando a Igreja - cada comunidade cristã (em particular, cada paróquia) - celebra a Eucaristia, deve estar disto consciente. Manifesta-se também como comunidade de ação de graças e de louvor, comunidade de partilha da comunhão. A Eucaristia é o memorial da última refeição de Jesus e do seu sacrifício na Cruz. Não se trata só de uma lembrança dos acontecimentos passados, mas da reatualização desses acontecimentos. Em cada Eucaristia, Cristo toma-se presente e atuante no próprio ato da sua Páscoa: sua morte e ressurreição que nos salvam, dão-nos a sua vida e nos unem a ele. A Eucaristia é um sacrifício, porque toma presente o único sacrifício da Cruz (cf. CIC 1363-1366). "O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício Eucarístico do seu corpo e do seu sangue, para perpetuar no decorrer dos séculos, até ele voltar, o sacrifício da Cruz, e para confiar assim à Igreja... o memorial da sua morte e ressurreição" (Concílio Vaticano n, Sacrosanctum Concilium, 47).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
FRUTOS DA EUCARISTIA:

Ao comungar o Corpo e o Sangue de Cristo, os cristãos estão unidos pessoalmente a Cristo. Ao receber o mesmo pão, que é o próprio Corpo de Cristo, os cristãos ficam igualmente unidos uns aos outros da maneira mais profunda e mais íntima possível. É por isso que a Eucaristia constitui a Igreja. A união ao Corpo eucarístico constrói o Corpo místico de Cristo: "Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo" (1 Cor 10,16-17). Por isso, ainda, a Eucaristia é a inauguração do banquete da glória futura, o "banquete das núpcias do Cordeiro" (Ap 19,9), como diz o sacerdote, ao convidar à comunhão, na missa do rito latino (cf. CIC 1130 e 1402-1403). A Eucaristia é inseparável da caridade fraterna. O Senhor ensina: "Quando estiveres levando a tua oferenda ao altar para levar a sua oferta, e ali te lembrares que teu irmão tem algo contra ti, deixa a tua oferenda diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda".(Mt 5, 23-24.)

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
QUEM PODE RECEBER  EUCARISTIA

Cân. 912 - Qualquer batizado, não proibido pelo direito, pode e deve ser admitido à sagrada comunhão.

Cân. 913 - § 1. Para que a santíssima Eucaristia possa ser adminis­trada às crianças, requer-se que elas tenham suficiente conhecimento e cuidadosa preparação, de modo que possam compreender o mistério de Cristo, de acordo com sua capacidade, e receber o Corpo do Senhor com fé e devoção. § 2. Contudo, pode-se administrar a santíssima Eucaristia às crian­ças que estiverem em perigo de morte, se puderem discernir o Corpo de Cristo do alimento comum e receber a comunhão com reverência. *

Cân. 914 - É dever, primeiramente dos pais ou de quem faz a1:1 suas vezes e do pároco, cuidar que as crianças que atingiram o uso da razão se preparem convenientemente e sejam nutridas quanto antes com esse divino alimento, após a confissão sacramental; compete também ao páro­co velar que não se aproximem do sagrado Banquete as crianças que ain­da não atingiram o uso da razão ou aquelas que ele julgar não estarem suficientemente dispostas. Cân. 915 - Não sejam admitidos à sagrada comunhão os excomunga­dos e os interditados, depois da imposição ou declaração da pena, e ou­tros que obstinadamente persistem no pecado grave manifesto. *

Cân. 916 - Quem está consciente de pecado grave não celebre a mis­sa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão sacra­mental, a não ser (lue exista causa grave e não haja o-portunidade -para se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes..

Cão. 917 - Quem já recebeu a santíssima Eucaristia novamente no mesmo dia, somente dentro da celebração que participa, salva a prescrição do cãn. 921, § 2.. Cão. 918 - ~ecomenda-se vivamente que os fiéis recebam a sagrada comunhão na própria celebração eucarística; seja-lhes, porém, administra­da fora da missa quando a pedem por justa causa, observando-se os ri­tos litúrgicos..

Cão. 919 - § 1. Quem vai receber a santíssima Eucaristia abstenha­-se de qualquer comida ou bebida, excetuando-se somente água e remédio, no espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão. § 2. O sacerdote que no mesmo dia celebra duas ou três vezes a san­tíssíma Eucaristia pode tomar alguma coisa antes da segunda ou terceira celebração, mesmo que não haja o espaço de uma hora. § 3. Pessoas idosas e doentes, bem como as que cuidam delas, po­dem receber a santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que antecede.

Cão. 920 - § 1. Todo o fiel, depois de ter recebido a santíssima Eu­caristia pela primeira vez, tem a obrigação de receber a sagrada comu­nhão ao menos uma vez por ano. § 2. Esse preceito deve ser cumprido no tempo pascal, a não ser que, por justa causa, se cumpra em outro tempo dentro do ano..

Cão. 921 - § 1. Os fiéis em perigo de morte, proveniente de qual­ quer causa, sejam confortados com a sagrada comunhão como viático. § 2. Mesmo que já tenham comungado nesse dia, recomenda-se vi­~ente que comunguem de novo aqueles que vierem a ficar em perigo de morte.

Câo. 924 - § 1. O sacrossanto Sacrifício eucarístico deve ser cele­ brado com pão e vinho, e a este se deve misturar um pouco de água. § 2. O pão deve ser só de trigo e feito há pouco, de modo que não haja perigo de deterioração. § 3. O vinho deve ser natural, do fruto da uva e não deteriorado..

Câo. 925 - Distribua-se a sagrada comunhão sob a espécie de pão ou, de acordo com as leis litúrgicas, sob ambas as espécies; mas, em caso de necessidade, também apenas sob a espécie de vinho..

Câo. 926 - Na celebração eucaristica, segundo antiga tradição da Igre­ja latina, o sacerdote empregue o pão ázimo em qualquer lugar que ce­lebre.

Câo. 927 - Não é lícito, nem mesmo urgindo extrema necessidade, consagrar uma matéria sem a outra, ou. mesmo consagrá-Ias a ambas fora da celebração eucaristica. Câo. 928 - Faça-se a celebração eucaristica em língua latina ou outra língua, contanto que os textos litúrgicos tenham sido legitimamente apro­vados.

O OBJETO E A FORMA DA EUCARISTIA

O Objeto: Pão e Vinho a forma: O sacerdote toma o pão e diz: "Tomai todos e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós". O sacerdote toma o cálice e diz: "Tomai todos e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim".

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
A EUCARISTIA NAS SAGRADAS ESCRITURAS

O sacramento da Eucaristia é o centro e o coração de toda a liturgia da Igreja de Jesus Cristo. Pois é nele que se cumpre, dia após dia, em toda a terra, a missão confiada aos apóstolos por Jesus, na véspera da sua Paixão: "Fazei isto em minha memória." Por isso a nossa celebração está fundada no memorial da Última Ceia de Jesus, tal como São Paulo a relata no seu testemunho sobre esta santa tradição. "De fato, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: na noite em que ia ser entregue o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: 'Isto é o meu corpo entregue por vós; fazei isto em minha memória'. Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: 'Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em minha memória'" (1 Cor 11,23-25).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
A MISSA

A Missa consta de quatro partes:

1) Início da celebração, com a saudação mútua, a preparação penitencial, a oração do Kyrie, o hino de louvor (o Glória) e a oração de abertura.

2) Durante a Liturgia da Palavra, nome da primeira parte da celebração eucarística, mas também de outros atos do culto divino, no decorrer dos quais é lido e comentado um trecho da Sagrada Escritura, são lidos três extratos da Bíblia: o primeiro, do Antigo Testamento ou dos Atos dos Apóstolos; o segundo, de uma das epístolas (cartas) apostólicas; o terceiro, dos Evangelhos. O sacerdote explica a palavra de Deus para que cada um compreenda como pode ser cristão nos nossos dias. Aos Domingo ou nas missas particularmente solenes, reza-se o Credo (profissão de fé). Na oração universal, a assembléia apresenta a Deus às necessidades da Igreja e do mundo.

 3) Na liturgia eucarística, a assembléia celebra a Ceia do Senhor. Reúne-se à volta do altar que é ao mesmo tempo a pedra angular que representa Cristo, o altar do sacrifício e a mesa da refeição (cf. CIC 1182 e 1383). O pão e o vinho são trazidos ao altar onde são apresentados ao Senhor (ofertório). Depois, o celebrante, agindo na pessoa de Cristo, pronuncia a Oração Eucarística que começa com o Prefácio (grande oração de ação de graças), em seguida pede ao Pai que envie o Espírito sobre os dons a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e sobre os membros da assembléia que vão comungar para que sejam um só Corpo e um só Espírito (esta oração chamada "epiclese", de uma palavra grega cujo significado é "chamar sobre"). Em seguida, vem o relato da instituição na última Ceia: A Consagração: as palavras de Jesus "Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue", não são simplesmente uma metáfora ou comparação. Acreditamos que, ao longo da celebração eucarística, o pão e o vinho - as nossas ofertas - são transformadas no Corpo e Sangue de nosso Senhor, sem contudo perder o seu aspecto visível. Acreditamos que no sacramento da Eucaristia estão "verdadeiramente contidos, real e substancialmente, o Corpo e o Sangue, juntamente com a alma e divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, e por conseguinte, o Cristo todo inteiro" (Concílio de Trento que teve lugar de 1545 a 1563). É a este mistério da fé que nos referimos quando falamos de "consagração". Depois disto, faz-se o memorial do mistério da Páscoa e do regresso de Cristo, e apresenta-se ao Pai a oferenda do Filho (cf. CIC 1354). A oração continua com a intercessão da Igreja, unida à de Cristo, pelos vivos e os mortos, em comunhão com toda a Igreja do Céu (os Santos) e da terra (o Papa, os bispos, os ministros e todo o povo cristão). A oração acaba com uma solene ação de graças ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, a que todos os fiéis respondem "Amém" para manifestar a sua plena participação nessa oração e nessa oferenda do sacrifício. No fim da oração eucarística, os fiéis recitam o "Pai Nosso", a oração que Cristo nos ensinou e na qual pedimos que nos dê o pão e perdoe os nossos pecados. O celebrante parte o pão consagrado (fração do pão) e toda a assembléia dá o abraço da paz. Depois, os fiéis recebem o pão consagrado e, algumas vezes, o cálice da salvação: são o Corpo e o Sangue de Cristo entregues por todos.

4) A celebração eucarística termina com a bênção final e a despedida da assembléia.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O QUE É A CONFISSÃO

No início de cada celebração eucarística, dizemos todos juntos: "Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor". Rezamos assim porque sabemos que somos humanos. Alguém que pode fazer e pensar o mal, que pode tomar-se culpado diante de Deus, do próximo, das criaturas que lhe são confiadas. Rezamos assim, colocando a nossa confiança no Senhor, Jesus Cristo, que diz de Si mesmo: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9, 13). Ele começa o seu ministério público pelo mandamento: "Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4, 17). Aos que se inquietam por ele dialogar com os pecadores, responde: "Haverá no céu alegria por um só pecador que se converte, mais do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão" (Lc 15, 7).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
FRUTOS DA CONFISSÃO

A remissão dos pecados que proclamamos no Credo realiza-se para cada um de nós, de modo concreto, na sacramento da penitência. Cada batizado pode receber o sacramento da reconciliação por intermédio de um sacerdote enviado pela Igreja. Quem, depois do Batismo, cometeu uma falta grave, deve reconciliar-se com Deus e com a assembléia dos fiéis, antes de poder comungar.

Exige-se do pecador que ele reconheça a sua falta no sacramento da reconciliação, tendo o firme propósito de mudar de vida; que confesse a sua falta disposto a reparar, na medida do possível, o que fez de mal, e a aceitar a penitência que lhe impõe o sacerdote. Mesmo que não tenha cometido falta grave, todo o cristão ganha, ao receber frequentemente o sacramento da Reconciliação. Os que têm esse hábito, sabem bem que acabam por confessar, cada vez, os mesmos pecados. Isto se deve ao fato de que existem em nós tendências que nos levam a recair frequentemente nas mesmas faltas. Confessar-se regularmente permite à graça do sacramento apagar os nossos pecados, purificar pouco a pouco as nossas más tendências e dar-nos a força de viver segundo as exigências do Evangelho. O sacramento da Reconciliação não é apenas um fato privado, mas reconcilia-nos com a Igreja, restaurando a comunhão fraterna que o pecado tinha fendido ou quebrado (cf. CIC 1469). Pela comunhão dos santos, existe entre os fiéis um intercâmbio maravilhoso em que a santidade de cada um beneficia a todos os outros (cf. CIC 1475), porque cada um carrega os fardos de seus irmãos. É por isso que o sacramento da Penitência e da Reconciliação pode também ter lugar no quadro de uma celebração comunitária na qual a confissão pessoal e a absolvição individual estão inseridas em uma liturgia da Palavra de Deus, com exame de consciência feito em comum, pedido comunitário de perdão, oração e ação de graças comuns, o que exprime mais claramente o caráter eclesial da Penitência. Em caso de necessidade grave, quando a confissão pessoal dos pecados não é possível, o sacerdote pode dar a um grupo o perdão e a reconciliação: trata-se da "absolvição geral". Mas cada um está obrigado, logo que lhe seja possível, a confessar individualmente os seus pecados graves (cf. CIC 1483).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
QUEM PODE RECEBER O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA

Todo aquele que for batizado pode receber o sacramento da penitência desde que procure seguir alguns passos: Para confessar bem é necessária uma preparação imediata com a oração. Em seguida, faz-se um atento exame de consciência .Isto significa confrontar-se com a palavra de Deus para distinguir as próprias incoerências, defeitos e fraquezas em pensamentos, palavras, atos e omissões frente às exigências do Evangelho. Ter o firme propósito de não cometer novamente os pecados cometidos e procurar não mais cometer os mesmos erros. Existem dois tipos de pecados: "Convém avaliar os pecados segundo sua gravidade. Perceptível já na Escritura, a distinção entre pecado mortal e pecado venial se impôs na tradição da Igreja. A experiência humana a corrobora" (CIC 1854). "Para que um pecado seja mortal, requerem-se três condições ao mesmo tempo: 'É pecado mortal todo pecado que tem como objeto uma matéria grave, e que é cometido com plena consciência e deliberadamente'" (CIC 1857). "Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então ou quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento" (CIC 1862). Fazer todo possível para reparar o mal. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas as desordens que ele causou. Por isso perdoado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual. O exercício penitencial que o confessor sugere não é dado só para expiação dos pecados cometidos e para reparar eventuais danos causados, mas também como ajuda para iniciar uma vida nova e favorecer a plena reparação da enfermidade do pecado. Esta reparação é a expressão de uma revisão autêntica da vida, na qual o penitente procura suportar e reparar os efeitos maléficos de suas ações ou omissões, no seguimento de Cristo e em solidariedade com seus irmãos, sobretudo com aqueles diretamente atingidos pelos seus pecados. Ela pode consistir em orações, mortificações, e em obras de misericórdia.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
O OBJETO E A FORMA DA CONFISSÃO

O Objeto: O próprio penitente A forma: Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho reconciliou o mundo consigo e infundiu o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
A CONFISSÃO NAS SAGRADAS ESCRITURAS

É Jesus diz da pecadora que lhe lavava os pés com lágrimas, que "os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, pois ela mostrou muito amor" (Lc 7, 47); é Ele quem veio procurar a ovelha perdida (Lc 15,4); foi Ele quem quis ficar em casa de Zaqueu, porque veio "procurar e salvar o que estava perdido" (Lc 19, 10); foi Ele quem, depois de ter despedido os que acusavam a mulher adúltera disse "quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra"... e a ela "Eu também não te condeno" (Jo 8, 7-11); foi Ele quem disse ao malfeitor crucificado junto dele, que estaria hoje mesmo no Paraíso (Lc 23, 43); foi Ele quem perdoou Pedra pela sua tríplice negação e fez dele o pastor do seu rebanho (Jo 21, 15-17).Nas suas parábolas, Jesus fala de Deus que ama os homens, como um pai ou uma mãe ama o filho e espera o seu regresso à beira do caminho (Lc 15, 11). O seu amor não se cansa jamais. Permanece mesmo quando aqueles que ele ama seguem o seu próprio caminho e vivem desprezando as suas palavras e os seus mandamentos.Jesus fala do Pai. Exorta o povo - cada um em particular - a converter-se e a voltar ao Pai, que é lento para a ira e pronto para o perdão. Investido da autoridade do Pai, Jesus oferece aos pecadores reconciliação e perdão: uma nova vida. A sua Igreja, comunidade de irmãos e irmãs de Jesus, é o lugar onde o filho pródigo, quando se arrepende, experimenta os braços abertos do Pai, e a sua alegria porque um irmão ou um filho, uma irmã ou uma filha, foram reencontrados.É para esta missão da Igreja que Jesus, no meio dos apóstolos, na noite de Páscoa, sopra sobre eles o Espírito Santo e lhes dá o poder de perdoar os pecados (Jo 20, 22-23). É também para este ministério de reconciliação que Jesus promete a São Pedro, a pedra fundamental da sua Igreja: "Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16, 19).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/
A RECONCILIAÇÃO COM DEUS

O Sacramento da penitência é uma sacramento de profundo amor de Deus por todos nós. Ele quer ter perto e mergulhados na Sua graça e é através do arrependimento e da nossa conversão, que chegamos a essa graça santificante. Arrepender-se significa afastar-se do mal e dispor-se decididamente a um novo começo. E este novo começo vem com o perdão dado por Deus , através do Sacerdote:"A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua sendo o único meio ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja" (CIC 1497).

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/