sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Maria: modelo de louvor


O 'Magnificat' nos faz viver cheios do Santo Espírito

A mulher e homem de louvor têm total adesão ao Senhor. Deus, de toda a eternidade, chamou o homem para o Seu louvor; essa é a nossa vocação, o nosso chamado. Infelizmente, o homem se afastou da glória por conta do pecado; mas Deus, como é fidelidade, quer salvá-lo desse mal [pecado]. A nossa vida precisa se tornar um eterno louvor. Aquela pessoa, que é chamada por Deus para o louvor, deve escolher a melhor parte. Qual é a parte que você tem escolhido? Qual é o centro da sua opção? Isso toca na base da nossa história, muitas escolhas são feitas para a superficialidade.

Só pode amar quem realmente faz uma experiência com Deus. Peça ao Altíssimo a graça de uma visão sadia da vida. Esse louvor que nos alcança nos abre para o relacionamento, no qual nós vivenciamos a sinceridade, a verdade e a gratuidade; daí a comunidade se torna uma expressão de louvor.

Só o "homem novo" conhece o "canto novo" de louvor. Quem está preso canta um "canto velho", mas o "homem novo" canta com sua vida um "canto novo", em toda e qualquer circunstância.

Você foi criado para o louvor da glória de Deus, por isso não jogue o dom da sua vida fora! Seja você casado, consagrado, solteiro, seja em qual realidade de vida estiver, que você busque um coração unido a Deus, pois é próprio da alma que ama estar com o Amado.

O místico é aquele que, na intimidade, vai eleger o absoluto de Deus em Jesus Cristo. O místico é alguém aberto ao Espírito Santo. O místico, pela ação do Espírito Santo, faz do fiel que fala com Deus um orante, um homem de oração; do que fala a respeito de Deus, um teólogo; do que fala no lugar de Deus o Espírito Santo torna essa pessoa um profeta; daquele que fala em Deus o Espírito Santo o torna um místico, aquele que faz todas as coisas em Deus. Essa é a obra do louvor.

Como viver tudo isso? Precisamos de um modelo e a Virgem Maria é o nosso modelo. Mergulhemos na vida de Nossa Senhora para entender como se manifesta esse louvor. A Santíssima Virgem é modelo porque ela é toda transparente a Deus; aquele que quer viver o louvor da glória de Deus precisa ser uma pessoa transparente. Maria é modelo do anúncio profético da Igreja e para a Igreja. O "Magnificat", cantado por ela, expressa tudo isso. O "Magnificat" é o verdadeiro kairós, um tempo novo instaurado na história.

"E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, 47. meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, 48. porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, 49. porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. 50. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. 51. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. 52. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. 53. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. 54. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, 55. conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre" (Lc 1,46-56)

Para onde está voltado o olhar da Virgem Maria? Totalmente fixado em Deus. Aquela , que acreditou, está com o olhar totalmente voltado para o Todo-poderoso. Você cantou o "Magnificat" com sua alma elevada ao Senhor? Se seu olhar está perdido é preciso colocá-lo sob o olhar d'Aquele que é o Absoluto, o Senhor; Ele recolhe sua alma e a lança no infinito, que é Ele.

Maria se volta para o Senhor, que é três vezes santo. É uma manifestação tão profunda que tudo silencia, por isso, para ser louvor, é preciso fazer a experiência do silêncio que nos cala. Maria é modelo de louvor porque está toda voltada para Deus Pai.

Diante do Altíssimo a criatura se conhece na verdade. Ela tem um coração que vivencia o autoconhecimento. É dessa forma que Nossa Senhora se sente no "Magnificat", olhada por Deus e ao mesmo tempo pequena. Permita hoje que o Senhor o olhe com amor. Maria se sente olhada e alcançada pelo amor de Deus, essa é a experiência do autêntico louvor. O conhecimento de si sem o conhecimento de Deus geraria o desespero. Quantas pessoas desesperadas há, porque experimentam a incapacidade diante da vida e por não conhecerem a Deus se desesperam.

A Santíssima Virgem Maria é a exaltação mais pura do conhecimento de Deus e de si. É a alegria, o júbilo da criatura amada pelo Criador. O "Magnificat" é um falar no Espírito, que não se pode compreender a não ser n'Ele mesmo [Espírito Santo de Deus].

O "Magnificat" não é apenas para ser recitado, mas vivido, é um cântico que nos faz viver cheios do Santo Espírito, cheios da graça de Deus! O caminho está vazio de si. Sem pequenez não existe o mais belo louvor de Deus. O belo louvor brota dessa experiência.

Seja livre e dócil. As palavras do Cântico de Maria ["Magnificat"] mostram o verdadeiro louvor e é decisivo porque o Messias chegou. O coração orante de Virgem Santíssima entoa tudo isso. Vamos orar como Nossa Senhora. Se o seu olhar hoje não está voltado para Deus é tempo de voltá-lo para o Senhor.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Padre Eliano
Fraternidade Jesus Salvador

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Como evangelizar os meus filhos?



Os pais não devem apenas mandar os filhos para a igreja, mas levá-los

A Igreja ensina que os primeiros catequistas são os pais. É no colo deles que toda criança deve aprender a conhecer a Deus, aprender a rezar e dar os primeiros passos na fé; conhecer os Mandamentos e os Sacramentos.

Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina... Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.

Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.

Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.

Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprendem a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”

Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.

Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.

Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro "O Pequeno Príncipe": “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.

Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.

Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Felipe Aquino
Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel

O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael

Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!


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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um amor eterno



A capacidade de ver o outro de forma diferente

O amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só a partir do momento em que o amor de Deus incendiar a nossa vida. Nós só podemos ser livres quando temos dono, mas um dono que nos administre para o amor e para a liberdade. O meu Dono [Deus] me ama, tem apreço por mim! Não vai me sugerir nada que vá me fazer mal, porque Seu dom é amor. Ele não escraviza ninguém.

Para ter fogo é preciso ter lenha. Deus é o fogo. Nós precisamos ser essa lenha onde o Senhor queime. O Todo-poderoso não faz milagres para mostrar o Seu poder apenas, mas todas as manifestações do Senhor são para conquistar o coração que está ali. Ele assim fez com Moisés. A conquista vem por intermédio de coisas bonitas. Se você vai receber amigos, você oferece o melhor. Busca um jeito de manifestar o amor. É isso que Deus fez com esse profeta.

O "bonito" não se limita a um atrativo estético, interior. É você perceber algo a mais. É descobrir que alguma coisa daquela beleza supera as suas formas. É algo maior que me chama, que fala de mim, como se aquela beleza fosse algo que me faltasse. O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial para você e você se aproxima. O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirá-lo do lugar comum para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.

Amar é você começar a descobrir que, numa multidão, alguém não é multidão. Quando alguém se aproximou de você foi porque você gerou um encanto nessa pessoa. O outro se sentiu melhor quando se aproximou de você. A beleza da totalidade que você tem faz o outro melhor. A primeira coisa que o amor esponsal e conjugal cura são as orfandades que a vida nos colocou.

Não acredito em um casamento que não tem Deus na sua história. Como o seu marido vai reconhecer a sacralidade do seu coração se ele não traz a consciência de todo o sagrado que você é? O amor, quando não é amor, vira competição, disputa. Por isso o amor que é iniciado e mantido em Deus será sempre um amor de promoção do outro.

O casamento é um encantamento pelo outro, o qual vai ganhando sentido quando o vou conhecendo. Assim, todos os dias você precisa se aproximar do outro e descobrir o motivo para continuar o respeito e a alegria de estar diante daquela, que é sua ajuda adequada.

Casamento em que o outro é opressão, não é amor. O amor leva para o alto! Se vocês não se promovem mais significa que vocês estão esquecendo a vocação primeira do matrimônio: o de acender o fogo do amor, da dignidade e da felicidade do outro.


Fonte: http://www.cancaonova.com/
Padre Fábio de Melo

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Namorar é muito bom



O namoro é uma grande conquista antes do casamento

Penso que toda pessoa deva ter alguém na vida para partilhar as suas alegrias e tristezas, conversar, brincar, descontrair-se. Algumas escolhem ter muitos amigos e por isso colocam nestas relacões de amizade estas possibilidades de partilha. Mas além dos amigos, outras se sentem atraídas por alguém em especial, que lhes causa certo desejo de estarem juntos, brotando sentimentos e emoções imotivadas quando se encontram, os olhos brilham, o coração bate mais forte: acontece o enamoramento, primeiro sintoma de um amor que pode amadurecer até um casamento feliz. Isso leva tempo e é preciso explorar bem todas essas emoções, cruzar isso com a razão, polvilhar com muito diálogo e uma partilha aberta e irrestrita de vida. A isso tudo podemos chamar de namoro, uma fase a vida de quem é chamado a viver com alguém, que começa e nunca termina, pois ao terminar o namoro, acabou o amor.

Muitos casamentos entram em crises profundas pela falta de namoro. Pensam que depois que estão casados, portanto, morando juntos, isso ficou para trás. Mas é exatamente o contrário, a fase mais extraordinária do namoro é o casamento. O matrimônio proporciona a melhor hora de namorar e namorar muito se os cônjuges buscam ocasiões para estarem juntos e apreciarem a presença um do outro, passear e conversar muito, fazer planos para o futuro e para os filhos, descontrair, beijar e amar-se profundamente.

Essa é uma leitura amadurecida de um relacionamento que não deixou as dificuldades próprias da vida colocarem sombras sobre toda luz que emana de duas pessoas que se amam, que cultivaram este amor e que querem crescer juntas e terem uma vida cheia de sentido e prazer.

O namoro é uma grande conquista antes do casamento e depois do casamento. Podemos até fazer comparação com o amor de Deus, que é um amor apaixonado. E no Dia dos Namorados eu quero convocar os casados a reconquistarem as suas esposas ou seus maridos, convidando-os a retomarem urgentemente o namoro. Namorar é tão bom que eleva a alma a Deus, produz efeitos positivos na saúde física e psíquica da pessoa. O amor começa no namoro e tende a acabar quando o namoro para. É tempo de retomada, caprichem!

Se você não é casado ainda, e não tem namorado(a), busque a pessoa certa, o que não quer dizer perfeita, e não tenha medo de namorar, deixando o sexo para depois do casamento. A pessoa é construída pelo amor que lhe damos, se ela for receptiva. O amor nasce de encontros, de olhares, perca o medo e deixe-se levar pelas emoções, invista e insista nos sentimentos.

Boa semana a todos. Deus os abençoe.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Diácono Paulo Lourenço
Oi Jesus, sou eu, o Zé...


Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na igreja e poucos minutos
depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia
objetos de valor na igreja). Venho rezar, respondeu o velho.

Mas é estranho disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem,
respondeu o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas.

Mas, todo dia ao meio-dia, eu entro na igreja e só falo:

-“Oi Jesus, sou eu, o Zé, vim te visitar”.

Num minuto, já estou de saída.

É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e,
na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: os doentes mais
tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.

Zé, disse-lhe um dia a enfermeira, os outros doentes dizem que vocÊ está sempre
tão alegre...

É verdade, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todos
os dias. Me faz feliz.

A enfermeira ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama
do Zé estava sem ninguém, porque o Zé era um velho solitário. Que visita? A
que hora?

Todos os dias, respondeu o Zé, com um brilho nos olhos. Todos os dias, ao
meio-dia, Ele vem ficar ao pé da cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e
diz:

- “Oi Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar”.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
São Cosme e São Damião

Hoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano 300 da era cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:

"Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!"

Diante da insistência, quanto à adoração aos deuses, responderam: "Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!"

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.

São Cosme e São Damião, rogai por nós!


Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

JESUS SACRAMENTADO, MEU BEM AMADO


Nenhuma palavra de Amor é tão profunda como o silêncio do Seu olhar...

Vim adorá-Lo! Não sei o que dizer! Minhas palavras parecem não alcançar o Amor que grita em meu coração!

Eu Te amo, Jesus! Só sei dizer que eu Te amo! Prefiro ficar em silêncio diante de Ti!

Por vezes, chego perto de Ti até com medo, com vergonha, porque reconheço-me pecador, infiel a Ti, e não me sinto merecido de tamanho Amor! Mas, eu nem bem me prostro a Ti, e Tu já me olhas com infinito Amor!

Eu já preparava as minhas desculpas, mas Tu, ó Grandioso Jesus, vêm me abraçar... Nunca um abraço me é tão acolhedor como o Seu quando eu venho Te adorar!!

Ó, Senhor, meu Bem Amado, o Seu Amor é tanto que quiseste ficar na forma de alimento para Se unir a mim! Como ficar indiferente a Sua Presença tão enriquecedora, Senhor?!

Eu Te amo, eu preciso de Ti, Senhor, e hoje eu vim Te buscar! Só tenho a minha vida a Lhe oferecer!

Longe de Ti, meu Amado, não vale a pena viver! Preciso de Ti assim como o ar que eu respiro!

"A minha alma tem tanta necessidade de oração como o corpo de oxigênio"!

És Único, Inenarrável é o Seu Amor, és Eterno! És a Força que me ajuda a caminhar! És o Consolador das almas! És a Humildade suprema! És o Amparo dos desfalecidos!

Tu és a razão do meu viver! O meu coração tem sede de Te amar...

Simplesmente, estou aqui...


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Luciana Suardi Alves

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DIANTE DE TI

"Aqueles que temem ao Senhor preparam o coração, santificam suas almas na Presença Dele". (Eclo 2, 20)

Senhor, vim Te visitar! Reconheço-me tão pequeno, tão limitado, tão fraco... Diante de Ti, sou nada!

Me faço nada, porque Tu és o meu Tudo!

Eu só quero Te adorar, Te dar todo o meu carinho! A Sua Presença aquece o meu coração, este tantas vezes tão frio, tão machucado, tão inseguro... Vim entregá-Lo a Ti, Senhor! Sei que em Ti, tudo é Graça, tudo é Perfeito, tudo é Amado!

Ó, meu Jesus Eucarístico, não olhes assim pra mim! Eu me envergonho porque eu não sei amar... Quero amar como Tu! Quero ser como Tu!

Diante de Ti, o meu pranto se converte em uma doce alegria! Em Ti, o amargo se transforma em puro mel! Em Tua Presença, o gelo se derrete na profundidade do Teu calor! Em Ti, os dias frios e acizentados se abrem em plena primavera, num lindo arco-íris a enfeitar o céu! Em Ti, o medo se desfaz em segurança, a doença em cura, a dor em Amor!

Como é bom ficar contigo!

Fique comigo, Senhor!


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Luciana Suardi Alves

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dez razões para viver a castidade no namoro



Favorece o crescimento amistoso entre o casal


1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.


Fonte: http://www.cancaonova.com/
Martha Morales

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO



Faça durante nove dias, diante do Santíssimo Sacramento, esta oração:

"Jesus Ressuscitado, eu creio que você está vivo diante de meus olhos na Hóstia consagrada.

Creio também, Jesus no Seu poder contra toda espécie de mal, porque você venceu,
pela Sua Morte e Ressurreição, o pecado e a morte. Seu Preciosíssimo Sangue
derramado na cruz está presente na Hóstia Santa. Eu creio Jesus, e clamo que
este Sangue seja agora derramado sobre mim e sobre todos os meus familiares.

Eu peço, Senhor Jesus, que, pelo poder libertador e salvífico deste Sangue, possamos
nos livrar de toda opressão diabólica que possa estar prejudicando nossa família.

Peço também que atenda em especial que faço na Sua presença: (apresente aqui o seu pedido...)

Eu, desde já, agradeço, confiante que você me atenderá.

Eu louvo o Pai por ter nos dado você, Jesus, como presente de Páscoa.

Eu agradeço de coração ao Espírito Santo que ilumina e me conduz nos
momentos de sofrimento e de escuridão. Muito obrigado, Jesus, meu Salvador e libertador."

Reze com fé um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Glória ao Pai.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Quinze minutos de Adoração

No meu coração hás de encontrar um amor totalmente novo

Muitas vezes nos colocamos diante de Jesus presente na Eucaristia e, envolvidos com nossos problemas e tribulações, não aproveitamos esses momentos preciosos diante de Deus Vivo. Padre Antonio Maria Claret (1807-1870), fundador dos claretianos, desenvolveu textos que nos levam a uma profunda intimidade com Deus na oração.

Deve-se fazer a oração diante do Santíssimo, por um período mínimo de quinze minutos, se possível diariamente.

Inicie sempre sua adoração procurando ouvir a voz de Jesus dizendo-lhe:

Tens algum pedido em favor de alguém?

Menciona-me o seu nome e diz-me o que desejas que Eu lhe faça. Pede muito. Não receies pedir. Conversa comigo, simples e francamente, sobre os pobres que gostarias de consolar, sobre os doentes que vês sofrer, sobre os desencaminhados que tanto desejas ver novamente no caminho certo. Diz-me a favor deles ao menos uma palavra.

E tu, não precisas de alguma graça?

Diz-me abertamente que te reconheces orgulhoso, egoísta, inconstante, negligente... e pede-me, então, que Eu venha em teu auxílio nos poucos ou muitos esforços que fazes para te livrares dessas faltas. Não te envergonhes! Há muitos justos, muitos santos no céu, que tinham exatamente os mesmos defeitos. Mas pediram com humildade, e... pouco a pouco se viram livres deles. Tampouco deixes de me pedir saúde, bem como bons resultados nos teus trabalhos, nos teus negócios ou estudos. Posso dar-te e realmente te darei tudo isso, contanto que não se oponha à tua santificação, mas antes a favoreça. Mas quero que o peças. O que é que necessitas precisamente hoje? Que posso fazer por ti? Ah!, se soubesses quanto Eu desejo ajudar-te!

Andas preocupado com algum projeto?

Conta-me. O que é que te preocupa? Que pensas? Que desejas? Que posso Eu fazer por teu irmão, por tua irmã, pelos teus amigos, pela tua família, pelos teus superiores? Que gostarias tu de lhes fazer? E no que se refere a mim, não sentes o desejo de me ver glorificado? E não queres fazer um favor aos amigos que amas, mas que talvez vivam sem jamais pensar em mim? Dize-me, em que se detém hoje, de maneira especial a tua atenção? Que desejas mais vivamente? Quais os meios que tens para o alcançar? Conta-me se não consegues fazer o que desejas e Eu te indicarei as causas do insucesso. Não gostarias de conquistar os meus favores?

Por acaso estás triste ou mal humorado?

Conta-me com todos os pormenores o que te entristece. Quem te feriu? Quem ofendeu o teu amor próximo? Quem te desprezou? Conta-me tudo. Então, em breve, chegarás ao ponto de me dizer que, imitando-me, queres perdoar tudo e de tudo te esqueceres. Como recompensa hás de receber a minha bênção consoladora. Acaso tens medo? Sentes na tua lama melancolia e incerteza que, embora não justificadas, não deixam de ser dolorosas? Lança-te nos braços da minha amorosa providência. Estou contigo, a teu lado. Vejo tudo, ouço tudo e, em momento algum te desamparo. Sentes frieza da parte das pessoas que antes te queriam bem e que agora, esquecidas, afastam-se de ti apesar de não encontrares em ti motivo algum para isso? Roga por elas, pois, se não forem obstáculo à tua santificação, Eu as trarei de volta a teu lado.

Não tens alguma alegria que possas partilhar Comigo?

Por que não me deixas tomar parte nela com a força de um bom amigo? Conta-me o que desde ontem, desde tua última visita, consolou e agradou teu coração. Talvez fossem surpresas agradáveis; talvez se tenham recebido boas notícias, uma carta, uma demonstração de carinho; talvez tenhas conseguido vencer alguma dificuldade ou sair de algum apuro. Tudo é obra minha. Dize-me simplesmente, como um filho ao seu pai: “Obrigado, meu Pai, obrigado!”.

E não queres prometer-me alguma coisa?

Bem sabes que Eu leio o que está no fundo do teu coração. É fácil enganar os homens, mas a Deus não podes enganar. Fala-me, pois, com toda a sinceridade. Fizeste o propósito firme de, no futuro, não mais te expores àquela ocasião de pecado, de te privares do objeto que te seduz, não mais leres o livro que exalta a tua imaginação, de não procurares a companhia das pessoas que perturbam a paz da tua alma? Serás novamente amável e condescendente para agradar àquela outra, a quem, por ter te ofendido, consideraste até hoje como inimiga? Ora, meu filho, volta agora às tuas ocupações habituais: ao teu trabalho, à tua família, aos teus estudos; mas não esqueças os quinze minutos desta agradável conversa que tiveste aqui, a sós comigo, no silêncio do santuário.

Pratica tanto quanto possível o silêncio, a modéstia, o recolhimento, a serenidade e a caridade para com o próximo. Ama e honra minha mãe que é também tua. E volta amanhã, com o coração mais amoroso, mais entregue a mim. No meu coração hás de encontrar, em cada dia, um amor totalmente novo, novos benefícios e novas consolações. Vem, que Eu aqui te espero.


Fonte: http://www.cancaonova.com/
:: Trecho do livro: Uma visita ao Santíssimo Sacramento
Não se deixe abater


Louvor e adoração: remédio para o coração

Fomos criados para o louvor, a adoração e a ação de graças. Este é o maior desejo do coração de Deus. Precisamos realizar aquilo que Ele nos pede:

''Estai sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus'' (1Ts 5, 16-18).

Existem situações em que é difícil dar graças: a doença e a morte de alguém muito querido; o problema de droga, alcoolismo ou de adultério em nossa família...

Em todo e qualquer problema precisamos nos voltar para Deus, dando graças, louvando e adorando em todas as circunstâncias.

Quando acontece algo doloroso em nossa vida, ficamos muito sensíveis. O nosso coração fica apertado, caímos na tristeza e nos fechamos.

O Senhor insiste para agirmos de modo contrário: ''Em tudo, em todas as circunstâncias, em qualquer situação, aconteça o que acontecer, dai graças, louvai e adorai''.

O louvor e a adoração são o remédio para o coração.

Se uma válvula do coração se fecha, passa a irrigar menos o coração, começa a causar problemas, e pode levar a pessoa a sofrer um infarto.

Psicológica e espiritualmente acontece a mesma coisa, por causa de problemas no casamento, alcoolismo, drogas... nos deixamos abater pela tristeza, ficamos pesarosos, nos decepcionamos e o nosso coração começa a se fechar. Começamos a morrer.

Vamos morrendo. Até nosso semblante perde a tranqüilidade e a paz. Os problemas tomam conta de nós. Não conseguimos dormir e nem comer.

Deus nos dá a receita certa: ''em tudo dai graças''. No momento em que criamos coragem e partimos para o louvor nosso coração se abre, começa a ser irrigado e recebemos a força de Deus para enfrentar todo e qualquer problema.

Quando nos fechamos, fatalmente acabamos nos afastando e dando as costas para Deus. Nos momentos de decepção, dor e tristeza não conseguimos rezar, e se rezamos não o fazemos bem. Decaímos na confiança.

Muitas vezes, diante dos acontecimentos, achamos que Deus é o culpado e nos tornamos indiferentes a Ele. Não vamos mais à igreja e não buscamos mais os sacramentos.

Se você está dessa maneira, deixe de lado o passado e comece tudo de novo. De que maneira? Comece a rezar. Mesmo sem vontade volte a rezar.

Quando estamos assim, a primeira coisa que fazemos é não rezar mais. A palavra de Deus, porém, nos ordena: ''Orai sem cessar''. Veja, não é uma simples recomendação; é uma palavra de ordem: ''Orai sem cessar''. Justamente o oposto do que costumamos fazer. A palavra de Deus nos manda orar e orar sem cessar.

Em qualquer situação, mesmo na tristeza, no luto, diante da infidelidade, das dívidas, desempregado ou doente, seja qual for a situação é necessário orar sem cessar.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Padre Jonas Abib
Santo André Kim e companheiros mártires



Tornamos célebre neste dia o testemunho dos 103 mártires coreanos que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em maio de 1984.

Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.

Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado.

Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos.

Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: "Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!" (Teresa Kwon).

Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:

"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"

Santo André Kim e companheiros mártires, rogai por nós!


Fonte: http://www.cancaonova.com/
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra de Deus neste domingo nos convida a acolher o Reino de Deus e a sua salvação, como diz Isaías (Is 55,6-9): buscai o Senhor enquanto Ele está perto e é possível encontrá-lo. Entretanto, não poderemos acolher a salvação se compreendermos o Reino de Deus a partir da nossa existência humana, pois Isaías nos revela que o projeto de Deus é diferente dos pensamentos e projetos humanos.

Nesse sentido Jesus nos revela, com a parábola dos trabalhadores da vinha, que o conceito de justiça no Reino de Deus é diferente do conceito de justiça deste mundo. A justiça humana é baseada no mérito, ou seja, o justo e o injusto são definidos a partir do merecimento. Jesus nos propõe a justiça fundamentada na bondade e na generosidade, segundo a qual, todos devem possuir o que é necessário para viver. A justiça do Reino de Deus fundamenta-se na necessidade e não no merecimento. A moeda de prata que todos os trabalhadores receberam, independente do quanto trabalharam, representa o mínimo necessário que o ser humano necessita para viver.

É necessário, porém, distinguir o que é necessidade e o que é desejo. Em nossa sociedade consumista, somos incentivados a desejar muito mais do que realmente necessitamos para viver. O desejo leva ao consumismo e ao acúmulo de bens supérfluos. A moeda de prata não significa a satisfação dos nossos desejos, que podem ser infinitos, mas a garantia do mínimo que um ser humano necessita para viver: comida, água, casa, segurança, saúde, educação. Bens indispensáveis, mas dos quais, milhões de pessoas ainda estão privados, enquanto uma pequena parcela da população vive na opulência de seus desejos.

Também São Paulo nos convida a compreender a vida e a morte em conformidade com o plano de Deus e não segundo os valores humanos. Por isso ele diz: o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fl 1,21). Pois, para quem se esforça para viver à altura do Evangelho, viver bem, aproveitar a vida é estar em comunhão com Cristo, e a morte não é o fim desta comunhão, mas a sua plenitude.

 
Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eucaristia: Deus sempre Se mostra aos que O procuram

Já sem ânimo de tantas tentativas... Aquele homem caminhava curvo e com dificuldade para o seu destino de um mundo já perdido, mas a realidade dura não subtrairia o seu instinto de sobrevivência, e continuava caminhando mesmo com a indiferença das outras pessoas que parecia que não o viam. Comecei a imaginar, quem seria? Seu nome, sua família, sua origem, com certeza não era do mau, notei que ele olhava para os lados e estava indeciso, aonde iria? Precisava de ajuda, mas onde? O mundo virava-lhe as costas...contorna a praça e de repente seu rosto ganha uma expressão de esperança, no seu olhar um brilho novo apontava para a porta da Igreja que se encontrava aberta.

Dentro da Igreja sentou-se num banco, estava só, o silêncio, as imagens e os ornamentos davam-lhe uma sensação gratificante e sobrenatural.

À frente no altar algo lhe chamou atenção: uma peça que tinha o formato do sol e parecia confeccionada em ouro pelo brilho e beleza, ele concluiu que seria algo de muita importância, pois estava colocado no centro do altar. (E nós sabemos que Ele está no centro do mundo).

Aproximou-se lentamente e ajoelhou-se de olhos fixos naquela peça, uma alegria indefinida tomou conta de seu coração, e começou a chorar, as lágrimas desciam e lavavam seu rosto sujo pelo abandono da vida, contudo eram lágrimas duma imensa alegria. Como poderia ser isso? O que estava acontecendo? Na sua mente vinham todos os seus problemas que ele nunca havia conseguido resolver, mas agora não tinham sentido algum, enquanto chorava, chorava muito, o arrependimento por ter-se abandonado foi se transformando numa nova força que havia dentro dele que não conhecia, pois antes não acreditava nem em si nem em Deus, e aquela emoção aflorava com a força de uma explosão de Fé que envolvia todo seu corpo trêmulo, e expulsava de dentro de si todos os seus medos e covardia, e assim como ser humano renovado e filho de Deus sentiu ali a sua transformação espiritual.

Depois aliviado e refeito da emoção levantou-se, mas não foi embora, pois ali dentro da Igreja dava-lhe um conforto incrível e por lá ficou o dia todo...Quieto num canto ele observava que poucas pessoas visitavam ou ajoelhavam-se diante daquela peça, faziam o sinal da cruz e iam embora como haviam entrado...

O tempo foi passando...A noite chegava, e a Igreja começou a ficar com a maioria dos bancos ocupados, e todos que passavam por ele tinham um ponto de interrogação no olhar, quem seria? Aquele homem tinha um brilho no olhar de muita alegria e dignidade que ofuscavam suas roupas maltrapilhas, sujas, e seus cabelos desgrenhados.

Algumas pessoas no altar preparavam-se para o inicio da Missa, quando o Sacerdote entrou todos se levantaram, e no decorrer da Missa aquele homem prestava atenção em tudo, era um leigo absoluto, era um homem da rua, do mundo, vítima das injustiças dos seus iguais, mas com muito amor no coração, pois a sua condição de pobreza mostrava que nunca conseguiu: trair, corromper, roubar, ou fazer mal algum a alguém, só a si mesmo.

O sacerdote ergueu a Hóstia Sagrada para o alto e pronunciou as palavras, indicando que ali estava o corpo, o sangue e espírito de Cristo...E Convidava os fieis para a mesa Eucarística.

Assim aquele homem compreendia que Jesus Cristo havia falado com ele, que sabia seu nome, e conhecia seu coração, seus medos, e havia sorrido para ele, pois Jesus está presente naquela peça semelhante ao sol: o Santíssimo, o maior símbolo de Fé Católica, e que está sempre presente no Sacrário para que os filhos de Deus O procurem e tenham um encontro de amor de Pai e filhos, porque Nosso Senhor não faz distinção entre pobres, ricos e sábios Ele só busca os que perseveram no Seu amor e somente quer que O sigam...

(Está historia que escrevi é uma forma que encontrei para que nossos irmãos visitem com mais freqüência o Sacrário em adoração ao Senhor Jesus Cristo, com certeza vão encontrar o que este personagem encontrou).

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Rivaldo R. Ribeiro
Rompa com a mentira no seu relacionamento



Omitir a verdade pode nos custar caro

Você pode imaginar quão difícil é uma ruptura num relacionamento. É só olhar como as separações são doloridas e deixam marcas profundas nos cônjuges e nos filhos. Muitas dessas separações conjugais são frutos do pecado que casais acabam vivendo a dois: situações de mentira, desregramentos, afastamento de Deus, agressividade; desrespeito; palavras de ofensa um para com o outro e assim por diante.

É preciso romper com o pecado e não romper com o relacionamento. O pecado precisa ser extirpado da nossa relação. Tudo que corrompe aquilo que Deus criou por amor não pode mais fazer parte de nossa vida. Vejo que o pecado mais sutil e o que mais destrói matrimônios é a mentira. Mentir, enganar o outro ou até omitir alguma coisa pode custar caro, porque fere a dignidade da outra pessoa e põe em risco a confiança e a fidelidade. Escolher o caminho de não falar a verdade, mesmo que seja em pequenas coisas, é escolher pela traição da confiança que o cônjuge depositou em você. Isso mesmo! A mentira já é traição!

Jesus disse: "E a verdade vos libertará" (cf. João 8,32b). E é nesta perpectiva que os nossos relacionamentos podem amadurecer e tornar-se fecundos: quando uma pessoa pode confiar na outra, certa de que o (a) outro (a) está sempre lhe dizendo a verdade, que nada ficando às escuras, escondido, porque isso não é bom.

Para isso o primeiro passo é se decidir pela verdade, pela sua verdade, pois é nela que Deus pode agir e que as coisas vão tomando o rumo certo e se contrói uma vida feliz.

Fica a dica de hoje: rompa com o pecado da mentira no seu relacionamento. Decida-se por falar e viver sempre a partir da verdade, na luz, na graça de Deus.

Que o Senhor o abençoe neste propósito!


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Diácono Paulo Lourenço
A firme decisão



Ser decidido é experimentar um ato libertador

A vida é marcada por momentos de decisão, seja para o bem ou para o mal. É importante que seja assim, porque sem decisão e determinação, ficamos perdidos e inseguros, sem rumo e desorientados em meio a tantas opções da vida hodierna.

Ser decidido é experimentar um ato libertador. É agir com liberdade, assumindo as exigências próprias do caminho escolhido. Isso é o que deve acontecer na prática da vida do cristão. O que lhe dá segurança e rumo certo é sua adesão ao projeto de vida de Jesus Cristo.

Jesus foi decidido e consciente na missão. Ele sabia das consequências, inclusive da morte na cruz. Não tinha “ficha suja”, entrando até no embate contra a prática suja e injusta de Seu tempo. Isso custou-Lhe a morte com todos os requintes de sofrimento.

A história do Cristianismo é marcada por seguidores cristãos. Cristo deixou bem claras e determinadas as condições para quem desejasse segui-Lo. Anuncia que a verdadeira segurança está em Deus. O caminho do discípulo é de generosidade, de comprometimento e entrega constante.

Há um convite explícito para isso, como disse o Ressuscitado: “Segue-me” (cf. Lc 9, 59), que exige disponibilidade para servir com gratuidade. Sabemos que isso não é fácil numa cultura capitalista. Exige, sim, determinação ou firme decisão.

O encontro livre da pessoa com Deus faz com que ela tenha uma profunda mudança de rumo na vida. E com que saia da escravidão do coração egoísta do mundo do ter e do individualismo, experimentando a liberdade cristã, que possibilita colocar a vida a serviço dos outros.

A liberdade em Deus produz frutos saudáveis: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (cf. Gl 5, 22-23). A escravidão é marcada pela falta de amor e pelo egoísmo, que destroem a vida comunitária e os laços de fraternidade.

Jesus Cristo e a Igreja convidam discípulos para colaborar na construção do Reino de Deus. Mas pessoas de firme decisão, de ação e testemunho, capazes de assumir os desafios da missão com amor gratuito e despojado dos encantos da sociedade de consumo.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Dom Paulo Mendes Peixoto
A importância da disciplina


As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam

O Papa João Paulo II disse – na Carta às Famílias, escrita em 1994 –, que “o ato de educar o filho é o prolongamento do ato de gerar”. O ser humano só pode atingir a sua plenitude, segundo a vontade de Deus, se for educado; e essa missão é, sobretudo, dos pais. É um direito e uma obrigação deles ao mesmo tempo. É pela educação que a criança aprende a disciplina, por isso os genitores não podem se descuidar dela, deixando-a abandonada a si mesma. Se isso ocorrer, essa criança será como um terreno baldio onde só nasce mato, sujeira, lixo e bichos venenosos. Sem disciplina não se consegue fazer nada de bom nesta vida.

Muitas pessoas não conseguem vencer os problemas e vícios pessoais porque não são disciplinadas. Muitas não conseguem ser perseverantes em seus bons propósitos porque lhes falta essa virtude [disciplina]. Para vencer um vício ou para dominar um mau hábito é preciso disciplina. É por ela que aprendemos a nos dominar. Vale mais um homem que se domina do que o que conquista uma cidade, diz a Bíblia.

A disciplina depende evidentemente da força de vontade; e esta é fortalecida pela graça de Deus. São Paulo diz que é Deus “ que opera em nós o querer e o fazer” (cf. Fil 2,13). As grandes organizações, fortes e duradouras, como, por exemplo, a Igreja, apoiam-se em uma rígida disciplina. É isso que lhes dá condições de superar os modismos e as ameaças de enfraquecimento. Também as grandes empresas fazem o mesmo.

Em primeiro lugar, é preciso organizar a sua vida. Defina e marque, com clareza, todas as suas atividades; sejam elas profissionais, religiosas ou de lazer. Deve haver um tempo definido para cada coisa; o improviso é a grande causa da perda de tempo e de insucesso. As pessoas mais produtivas são aquelas que se organizam. Essas fazem muitas coisas em pouco tempo. Não deixam para depois o que deve ser feito agora.

Não adianta você ter muitos livros se eles não estiverem arrumados por assunto, assim você não vai encontrar um livro que desejar. Não adianta você ter muitos artigos guardados se eles não estiverem classificados e indexados. No meio da bagunça não se pode achar nada, e perde-se muito tempo. Então, aprenda a arquivar tudo com capricho. O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então, seja prudente, cauteloso, previdente. Se você sabe que a sua memória falha, então carregue com você uma caneta e papel, e anote tudo o que deve fazer durante do seu dia, ou sua ida à cidade.

Muitos fracassam em seus projetos porque não sabem fazer um bom planejamento, com critérios, organização e método, porque não são disciplinados. A pressa atropela o planejamento, por falta de disciplina; é um perigo. Sem disciplina não se consegue fazer um bom planejamento. Muitas obras são construídas repletas de defeitos, e custam mais, porque faltou planejamento, disciplina e ordem. Lembre-se: é muito mais fácil, rápido e barato, fazer uma obra planejada, do que fazer tudo às pressas e depois ter que ficar remendando os erros cometidos.

Foi muito feliz quem escreveu em nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Disciplina significa você fazer tudo com ordem, critério, método e organização. Então, disciplina é uma virtude que se adquire desde a infância, em casa com os pais, na escola, na Igreja, no trabalho…

Sem disciplina gastamos muito mais tempo para fazer as coisas e pode-se ficar frustrado de ver o tempo passar sem acabar o que se pretendia fazer. Por isso, é preciso aprender a organizar a vida, o armário e a casa, arrumar a mesa de trabalho, a agenda de compromissos, etc. A disciplina se adquire com o hábito. Habitue-se a fazer tudo com planejamento, ordem, capricho, etapa por etapa, sem atropelos. Deus nos dá o tempo certo e suficiente para fazer o que precisamos fazer.

São Paulo disse aos coríntios que “os atletas se impõem todo tipo de disciplina. Eles assim procedem, para conseguir uma coroa corruptível. Nós o fazemos por um coroa incorruptível”(1Cor 9,25).

Nenhum atleta vence uma competição sem muita disciplina, treinos, regimes, horários rígidos, etc. Ora, na vida espiritual, pela qual desejamos ganhar a “coroa incorruptível”, a disciplina é mais necessária ainda. Ninguém cresce na vida espiritual sem disciplina: horário para rezar, meditar, trabalhar, etc. Estabeleça para você uma rotina de exercícios espirituais diários, e cumpra isto rigorosamente.

Assim Deus vai lentamente ocupando o centro de sua vida, como deve ser com cada cristão. Sem isto você será um cristão inconstante e tíbio.

É preciso insistir e persistir no objetivo definido. Não recue e não abandone aquilo que decidiu fazer. Para isto, pense bem e planeje bem o que vai fazer; não faça nada de maneira afoita, atropelada, movido pelo sentimentalismo ou apenas pela emoção. Não. Só comece uma atividade, física ou espiritual, se tiver antes pensado bem e estiver convencido de que precisa e quer de fato realizá-la. Peça a graça de Deus antes de iniciar a atividade; e prometa a você mesmo não recuar e não desanimar. Cada vez que você começa uma atividade de maneira intempestiva, e logo desiste dela, enfraquece a sua vontade e deixa a indisciplina ganhar espaço em sua vida.

Sem disciplina não se pode chegar à santidade. São Paulo chegou a dizer: “Castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (I Cor 9,27).


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Felipe Aquino
Nossa Senhora das Dores


"Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!"

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucifixão de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!



Fonte: http://www.cancaonova.com/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A importância da família



O amor está sendo retirado do coração dos homens

O relato de São João sobre as Bodas de Caná (cap. 2,1-11) mostra claramente como Jesus valoriza a família. Foi o Seu primeiro milagre, abençoando com Sua presença os noivos, que pretendiam iniciar uma nova família. Ele quis iniciar o anúncio do Reino em um casamento, mostrando que a família é importante para Ele.

A família é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa. Ao longo da história da humanidade, assistimos à destruição de nações grandiosas por causa da dissolução dos costumes, a qual foi motivada pela desvalorização da família.

No nosso mundo de hoje, depois que ficou liberado o divórcio indiscriminadamente, a família ficou ameaçada em sua estrutura e é por isso que vemos, através dos meios de comunicação e até na comunidade em que vivemos, cenas terríveis. Filhos drogados matam ou mandam matar os pais, pais matam filhos por motivos fúteis, mães se desfazem de seus bebês, quando não cometem o crime hediondo do aborto quando a criança não tem como se defender. Há problemas seriíssimos. Quando os pais se separam alguma coisa se parte no íntimo dos filhos. Eles não sabem se é melhor ficar com o pai ou com a mãe. No fundo, eles gostariam de ficar com os dois. Em paz e harmonia, é claro.

O amor está sendo retirado do coração dos homens e das mulheres. E, em consequência disso, a família está perdendo a sua unidade e a sua dignidade. Isso acarreta a dissolução dos costumes. A família decai e a sociedade decai. Precisamos compreender e nos lembrar sempre de que Deus nos deu uma família a fim de que, num âmbito menor, nós pudéssemos aprender a amar todos os nossos semelhantes.

O desenvolvimento tecnológico tem seus pontos benéficos. Facilitou a vida das pessoas. Mas facilitou de tal modo que a humanidade ficou mal-acostumada. Só quer o que é fácil. Não se interessa pelo que exige esforço, luta. No entanto, o que conquistamos com esforço tem um sabor muito melhor. Parece que nos esquecemos disso.

Na passagem das Bodas de Caná, Jesus transformou a água em vinho, em bom vinho. Ele poderia ter tirado o vinho do nada, mas Ele quis a participação humana. Por isso, mandou que enchessem as talhas de água. Hoje também o Senhor quer que nós enchamos a "talha de nossa vida", a nossa existência, de "água" que Ele transformará no melhor "vinho".

Que é que isso quer dizer? Quer dizer que precisamos colocar amor em nossa vida, em nossa família, para que Ele transforme esse amor humano em amor divino, o mesmo amor que une as pessoas da Santíssima Trindade e que é tão grande e tão repleto de felicidade, que extravasa, explode e quer ser espalhado entre nós. E é por meio dele que encontraremos a plenitude da felicidade.

Não é fácil cultivar o amor às vezes, é até difícil. Mas o difícil, quando conquistado tem um valor inestimável. Temos prova disso. Em uma competição esportiva, por exemplo, o vencedor fica mais satisfeito quando enfrenta adversários mais difíceis.

Viver em família, viver em união dentro da família não é fácil. Mas fácil não é sinônimo de bom. Talvez seja até o contrário.

A família precisa de amor para ser bem estruturada. A sociedade precisa das famílias para realizar a justiça e a paz porque a sociedade é uma família amplificada.

Falta o "vinho" para as nossas famílias. Esse "vinho" é o amor. É preciso que cada membro da família se esforce. Que os pais assumam verdadeiramente o seu papel. Apesar de ser bem árdua a tarefa dos genitores no mundo de hoje, não se pode desanimar. É necessária e urgente a ação paterna. O jovem é, por natureza, rebelde, quer ser independente. Desperta para o mundo e seus problemas e questiona tudo. Mas os pais precisam participar de sua vida, de uma maneira ou de outra, porque, mesmo errando algumas vezes, ainda assim, estes [os pais] têm capacidade de orientar e ajudar os filhos. Não podemos deixar tudo por conta dos companheiros, da escola, da sociedade ou de sua própria solidão.

Os pais devem fazer o acompanhamento dos filhos, procurar saber o que está acontecendo com eles, tentar ajudá-los de várias maneiras: com orientações, com atitudes exemplares, com o diálogo, com orações. Sempre. Tanto em casa, como na escola, na vida religiosa e social, nos namoros, entre outros.

Muitas vezes, os pais se sentem impotentes. Muitas vezes, achamos que já fizemos tudo e que nada conseguimos. Entretanto, esforçando-nos ao máximo, dando o melhor de nós por uma família mais feliz, estaremos enchendo de "água" a nossa "talha". E a Santíssima Virgem Maria já estará falando com o Filho: "Eles não têm vinho". E Jesus virá nos transformar, transformar a nossa "água" em "bom vinho", transformar a nossa dificuldade em vitória.


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)