terça-feira, 31 de maio de 2011

A grande promessa: a Eucaristia

Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.

A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe:

"Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor".

Então foi quando Jesus deu a sua servidora o encargo de que se tributasse culta a seu Coração e a missão de enriquecer ao mundo inteiro com os tesouros desta devoção santificadora. O objeto e fim desta devoção é honrar o Coração adorável de Jesus Cristo, como símbolo do amor de um Deus para nós; e a vista deste Sagrado Coração, abrasado de amor pelo homens, e ao mesmo tempo desprezado por estes, nos deve mover a amá-lo e a reparar a ingratidão de que é objeto.

Entre as práticas que compreende esta devoção, conformes com o fim da mesma, sobressai a da Comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, para conseguir além da graça da penitência final, segundo a promessa feita pelo próprio Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, para todos os fiéis.

Eis aqui a promessa:

Uma Sexta feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras a sua devota serva:

"Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que meu amor todopoderoso concederá a todos os que comungarem nove primeiras sextas feiras do mês seguidos a graça final da penitência; não morrerão em pecado nem sem receber os sacramentos, e meu divino Coração lhe será asilo seguro naquele último momento".

O que é necessário fazer para obter esta graça:

Comungar nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos em graça de Deus, com intenção de honrar ao Sagrado Coração de Jesus.

Como pode ser feita:

Pela manhã pode ter a Comunhão geral em boa hora, e à tarde uma função mais ou menos breve e solene ao Coração de Jesus expondo ao Santíssimo, explicando ou lendo a intenção do mês, o algo sobre ela, rezando as ladainhas ou algum ato de desagravo ou de consagração. Caso de se poder fazer isto à tarde, pode ser feito tudo pela manhã na Missa de Comunhão ou na Missa vespertina se houver.

Quando não há função ou culto público ou não se pode assistir a ele, faça-o em particular o que se faz por outros em público. Para o qual se pode rezar a oração que segue adiante, e além disso as ladainhas do Coração de Jesus ou alguma consagração ao Coração de Jesus.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Consagração da Família aos Sagrados Corações de Jesus e Maria

Santíssimos corações de Jesus e Maria, unidos no amor perfeito, como nos olhais com carinho e misericórdia, consagramos nossos corações, nossas vidas, e nossas famílias a Vós.

Conhecemos que o belo exemplo de Vosso lar em Nazaré foi um modelo para cada uma de nossas famílias.

Esperamos obter, com Vossa ajuda, a união e o amor forte e perdurável que vos destes.

Que nosso lar seja cheio de alegria.

Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância, e o respeito mútuo sejam dados livremente a todos.

Que nossas orações incluam as necessidades dos outros, não somente as nossas.

E que sempre estejamos próximos dos sacramentos.

Abençoai a todos os presentes e também aos ausentes, tantos os vivos como os defuntos; que a paz estejam conosco, e quando formos provados, concedei a resignação cristã à vontade de Deus.

Mantende nossas famílias perto de Vossos Corações; que Vossa proteção especial esteja sempre conosco.

Sagrados Corações de Jesus e Maria, escutai nossa oração.

Amém.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

domingo, 29 de maio de 2011

As promessas de Jesus a Santa Margarida

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem a sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus por você. Este amor encontra seu ponto alto com a vinda de Jesus.

A devoção ao Sagrado Coração de um modo visível aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.

Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito em 1675 a Santa Margarida Maria Alacoque:

"Eis este coração que tanto tem amado os homens...não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças...

Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares;

E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."

O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção, e a incentiva a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, afirmou: "Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco o olhar dos nossos corações para o ministério desse Coração. Ele falou-me desde a minha juventude. Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja."

PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

1- Eu lhes darei todas as graças necessárias para seu estado.

2- Eu darei paz às suas famílias.

3- Eu as consolarei em todas as suas aflições.

4- Eu lhes serei um refúgio seguro durante a vida, e, sobretudo na hora da morte.

5- Eu lançarei abundantes bênçãos sobre todas as sua empresas.

6- Os pecadores acharão, em meu coração, a fonte e o oceano infinito de misericórdia.

7- As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.

8- As almas fervorosas se elevarão a uma grande perfeição.

9- Eu mesmo abençoarei as casas onde se achar exposta e honrada a imagem do meu coração.

10- Eu darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos.

11- As pessoas que propagarem esta devoção terão para sempre seu nome inscrito no meu coração.

Darei a graça da penitência final e dos últimos sacramentos, aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

sábado, 28 de maio de 2011

São Germano

Seu nome quer dizer 'irmão'. Nasceu em 378 na França.

Foi muito cedo para os estudos e acabou estudando Direito em Roma. Mas, seu grande desejo, era o de viver o Santo Evangelho. E foi pautando a sua vida na Palavra do Senhor.

Homem de oração e escuta, era dócil e pronto para renunciar a si mesmo e optar pelo querer de Deus.

Germano foi visitado pela Divina Providência. Foi eleito governador da alta Itália mas, de repente, com a morte do Bispo em sua terra natal, o povo e o clero o escolheram Bispo.

São Germano renunciou à sua vontade e quis a vontade de Deus para sua vida.

Promoveu a vida monástica e a evangelização na França. Foi um apóstolo de Jesus Cristo. cheio do Espírito Santo. Com o exemplo deste santo, aprendemos que precisamos viver como verdadeiros irmãos.

São Germano, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NÓS ACEITAMOS JESUS

 Depois que Jesus ressuscitou as pessoas que o conheceram e o seguiram continuaram a se reunir para ensinar quem era Jesus e o que ele falava ao povo, formando as primeiras COMUNIDADES. Foi assim que nasceu a IGREJA.

A Igreja é uma comunidade de pessoas que aceita Jesus de coração, vive em comunhão e participação, e que se esforça para viver e transmitir Seus ensinamentos, continuando a presença e a ação de Jesus no mundo. O próprio Jesus dizia que "onde 2 ou 3 estiverem reunidos em meu nome, EU estarei no meio deles".

Para ser Igreja não basta apenas ser batizado! É preciso viver unido em comunhão e participação com os irmãos, obedecendo ao mandamento que Ele nos deixou: "Amai-vos uns aos outros como EU vos amei".

Nós demonstramos isso pelas nossas atitudes: através de nosso comportamento, pelas nossas palavras, pela maneira como tratamos as pessoas, enfim... pelos nossos exemplos, que dão o testemunho de nossa fé.

Amar aos outros é o sinal de que aceitamos Jesus e somos Igreja.

Quem é de Jesus ensina os outros a viver no amor; quem é de Jesus não tem ódio no coração, não é violento e sabe perdoar quantas vezes for preciso.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Edinéia

Paróquia Nsa. Sra. Aparecida- Itatiba - SP

quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Nós precisamos contar nossa própria história..."

    
 
   A Igreja Católica se faz presente nos cinco continentes, para quem vive sua fé e busca conhecer a fundo seus ensinamentos é mais fácil entender sua doutrina, mas para as pessoas que conhecem a Igreja apenas por aquilo que a mídia secular divulga tende a vê-la como uma instituição arcaica, utópica, e mais outros adjetivos que são usados propositalmente ou por ignorância e que distorcem a sua contribuição histórica em diversas áreas principalmente na  formação científico-cultural da sociedade ocidental.
   O Catholicism Project (Projeto Catolicismo), é um projeto que pretende elaborar e distribuir uma série de documentários, trazendo assuntos relacionados a teologia e liturgia, que vem sendo produzida há mais de dois anos.
   Este documentário foi filmado em mais de 50 países inclusive no Brasil e está previsto para ser lançado mundialmente em Setembro de 2011.
"Nós precisamos contar nossa própria história…” Padre Robert Barron`s

Em Setembro de 2011, testemunhe a Fé Católica como você nunca viu antes!
Testemunhe a História!
Testemunhe a Força!
Testemunhe a Beleza!
Testemunhe a Alegria!”

Maiores Informações: http://catholicismproject.org/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

5o. Domingo da Páscoa

Neste 5º Domingo da Páscoa, Jesus se apresenta como o caminho, a verdade e a vida que nos conduz para o Pai. Jesus nos dá a certeza de que há um lugar preparado para nós na "casa do Pai", ou seja, na comunhão eterna da SS. Trindade, mostrando que a nossa vida tem um destino certo. Isso deve nos motivar ao uso responsável da nossa liberdade, para não perdermos essa graça que Jesus nos concedeu em sua morte e ressurreição.

Diante dessa proposta de Jesus, devemos nos perguntar se estamos escolhendo o caminho de Jesus, que é estreito e exigente, ou estamos escolhendo os caminhos mais fáceis que o mundo oferece? Estamos nos deixando orientar pela verdade única e eterna que Jesus nos revelou, ou estamos nos deixando confundir por tantas palavras que ouvimos em nosso dia a dia? E finalmente, quando Jesus nos disse que Ele é a vida, nos ensina que há muitas maneiras de viver. Devemos nos questionar se o modo de vida que estamos levando corresponde ao que Jesus viveu: estamos buscando apenas aproveitar a vida, ou somos capazes de doar a vida? Devemos ter a certeza de que o caminho, a verdade e o modo de viver que Jesus nos deixou, apesar se exigente, nos dá a certeza de que chegaremos à casa do Pai.

Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

terça-feira, 24 de maio de 2011

JMJ 2013 no Brasil.



         Irmãos, obtivemos a informação no blog da comunidade Obra de Maria de que a Jornada Mundial da Juventude de 2013 será mesmo no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, como já era previsto, isso se confirmou em uma conversa entre a equipe do blog em questão e o bispo da Diocese de Nazaré, Dom Severino Batista, nessa conversa ele falou um pouco sobre a programação que antecede esse grande evento católico que acontecerá em julho de 2013. "a cruz, símbolo da Jornada, andará pelo Brasil de norte a sul, de leste a oeste" Afirmou Dom Severino.
      
 

Homofobia?

A chamada PL122 já foi aprovada pelos deputados federais, está agora no senado junto a comissão de direitos humanos sob a relatoria da senadora Marta Suplicy do PT/SP, como cristãos temos a obrigação,(I Coríntios 9,16),de nos pronunciar a respeito desta lei que cerceia a evangelização, que busca impedir que a verdade libertadora de Cristo, nosso Senhor, chegue aos corações mais necessitados do amor de Deus.
o negrito é nosso.


- Dom Aldo Di Cillo Pagotto

Tramitam no Congresso e Câmaras Municipais anteprojetos de lei que criminalizam a homofobia. Em questão: a legitimação da união de pessoas do mesmo sexo (casais homoafetivos) equiparada à instituição familiar, com possibilidades de adoções; e a criminalização de atitudes discriminatórias às práticas do homossexualismo assumido no comportamento público e notório. Os militantes demonstram um ardor missionário empunhando a bandeira de luta pelos direitos homoafetivos. São organizados e patrocinados. Provocam fatos de impacto cultural e político-social. Conquistam apoio de parlamentares e gestores públicos. Promovem emblemáticas e carnavalescas paradas gays, atraindo muita gente. E daí? Qual é a posição da Igreja Católica a respeito da matéria polêmica em questão?
1. A Constituição Federal [Cap. VII; Art. 226 § 3º.] segue o direito natural. O Estado oferece proteção à instituição da família reconhecendo o direito da união estável entre um homem e uma mulher. O Art. 226 § 5º declara a igualdade de direitos e deveres exercidos igualmente pelo homem e pela mulher na sociedade conjugal, garantindo a estabilidade familiar. A Lei favorece essa união padrão, consubstanciada no casamento monogâmico.
2. O Código Civil [Livro IV; Art. 1511 e 1514] reza que o casamento estabelece a comunhão plena de vida em base à igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, a partir do momento em que ambos manifestam reciprocamente sua vontade livre de estabelecer o vínculo conjugal perante o juiz que os declara casados.
3. Pelo Código de Direito Canônico [Cânon 1055 § 1] a Igreja Católica estabelece que, por sua índole e direito natural, o matrimônio é ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole. O pacto matrimonial entre o homem e a mulher constitui-se um consórcio por toda a vida. Jesus Cristo define o matrimônio como monogâmico e indissolúvel. Entre batizados o matrimônio é pacto sagrado, sinalizando a santificação dos cônjuges.

4. O Estado e a Igreja não reconhecem a validade e a legitimidade da união homoafetiva porque claudicam as condições essenciais para a sua finalidade, ou seja, a geração e a educação do(s) filho(s). Não se dissocia o exercício afetivo-sexual da abertura à fecundidade. Uma união homoafetiva (casamento gay) não pode ser equiparada à formação de uma família.
5. A Igreja compreende a complexidade do fenômeno das pessoas de condições homossexuais que, em contextos culturais variáveis, revestem-se de inúmeras formas ao longo dos séculos e das civilizações. Apoiando-se nas Escrituras, a Tradição da Igreja declara que atos homossexuais são intrinsecamente desordenados porque se fecham à transmissão da vida, contrariando a ordem e leis da natureza humana. Tais comportamentos não visam uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual e, por tal razão, em caso algum, podem ser aprovados.
6. Não se pode negar ou negligenciar o fato de tendências homossexuais inatas em homens e mulheres. Eles/as não escolhem essa condição. Para a maioria tal condição se constitui uma provação. Devem ser acolhidos/as com respeito, compaixão, delicadeza. Evite-se todo sinal de discriminação para com eles/as (Cf. Catecismo da Igreja Católica, NN. 2357 e 2358).
7. Militantes do homossexualismo projetam na ambiguidade da bandeira homofóbica a angústia de suas pulsões interiores não resolvidas, seguidas do sentimento de incompreensão, perseguição e agressividade contra a sociedade heterossexual, geralmente contrária ao homossexualismo. Comparam-se às minorias excluídas, vítimas de preconceitos, visualizando perseguidores por todo canto. Daí a mobilização da (chamada) diversidade sexual, articulando grupos de pressão na defesa da bandeira política gay, comportando o delito da homofobia: crime a ser reprimido e penalizado a qualquer custo.
8. A bandeira gay ganha foro de direitos em várias instâncias jurídicas de alguns países. Ao promover a causa do homossexualismo reivindicam a proteção legal com todos os direitos civis. Ora, todo cidadão e cidadã possui direitos e deveres perante o Estado, não obstante as condições heterossexuais ou homossexuais. Pela Constituição Federal, qualquer pessoa possui o direito de estabelecer meios para sua sobrevivência digna, em particular ou em parceria, independentemente de sua opção afetiva e sexual.
9. A causa de gênero e diversidade sexual coloca em questão a imposição da união homoafetiva equiparável à estabilidade da instituição da família. Sua estratégia visa instituir a união homoafetiva, relativizando a instituição familiar. A Igreja considera isso como suicídio da lei natural e dos vínculos sociais que a família estabelece como célula-mãe da sociedade.
10. A vocação para o matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme saíram das mãos do Criador. “O homem deixará seu pai e sua mãe, se unirá à sua mulher e se tornarão uma só carne” de modo que já não são dois, mas, uma só carne (Cf. Gen. 2, 24; Mt. 19,6).
Grupos de pressão, embora se escudem nos direitos humanos, tentam impor à sociedade e ao Estado o próprio comportamento homossexual (opção subjetiva), impedindo opiniões contrárias. Eis a lei da homofobia: a ditadura da mordaça. Exigem impor uma opinião unilateral ao que é irreformável: a lei natural e positiva estabelecida pelo Criador.

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por
CNBB

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Consagre toda a sua vida ao Sagrado Coração de Jesus


Nesse dia tão especial dedicado ao sagrado coração de Jesus façamos a ele nossa consagração e a consagração da nossa família a esse coração mais do que especial. Que sejamos guardados dentro do seu coração e assim libertos de todas as insídias de satanás.

Me entrego e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.

Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d’Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.

Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.

Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.

Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém!

(Santa Margarida Maria Alacoque)

Consagração da família ao Sagrado Coração de Jesus

Senhor, estamos aqui para consagrar a nossa família e nossa comunidade ao vosso Coração Sagrado, cheio de bondade, misericórdia e amor. Dai-nos a paz, espírito de fé e muita esperança para enfrentar com serenidade os desafios e lutas do cotidiano. E que o verdadeiro amor se faça presente, dia e noite, a cada instante, em nossos lares, em nossa comunidade, no coração de cada um de nós. Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em Vós. Fazei nosso coração semelhante ao Vosso: mais humilde e desprendido; mais generoso e comunitário. Unidos ao Espírito Santo, imploramos também a bênção especial de Maria Santíssima, Mãe da Igreja, Rainha dos Apóstolos, Estrela da Nova Evangelização, nossa Mãe e protetora celeste. Amém.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

domingo, 22 de maio de 2011

Aniversário do Grupo Missionário Pentecostes!

Pentecostes continua
Pentecostes continua
Nosso grupo escuta, segue e anuncia
Nosso grupo escuta, segue e anuncia...

Que sentido tem a vida?
Não se vive sem missão
Não se vive sem sentido
Transformar é libertação

Nossa vida é um desafio
 
É crescer como pessoa
Dar o nosso testemunho
O amor é coisa boa...

 
Pentecostes continua 
D. Pedro Brito Guimarães / Tita Veiga

 




sábado, 21 de maio de 2011

Santo André Bóbola


Santo do século XVII, ele nasceu na Polônia e ficou conhecido como “caçador de almas”.

Santo André Bóbola pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus num tempo dos cismas, quando a fé católica não era obedecida.

Viveu também dentro de um contexto onde politicamente existia um choque entre a Polônia e a Rússia. Certa vez, com a invasão dos soldados cossacos, ou seja russos na Polônia, os cismáticos aproveitaram a ocasião para entregar o santo.

Ele, que tinha sido instrumento para muito se voltarem ao Senhor, foi preso injustamente e sofreu na mão dos acusadores. Foi violentado, mas não renunciou a sua fé. Renunciou a própria vida, mas não a vida em Deus.

No ano de 1657, morreu mártir. O “caçador de almas” hoje intercede para que nós.

Santo André Bóbola, rogai por nós.

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 20 de maio de 2011

4o. Domingo da Páscoa


O 4º Domingo da Páscoa é o Domingo do Bom Pastor. Jesus ressuscitado se apresenta como o Bom Pastor, que cuida de seu rebanho. A partir da realidade vivida pelo povo da Palestina naquela época, Jesus usa a imagem do pastor para manifestar o seu cuidado e sua proteção para com seus discípulos. Como o pastor conhece suas ovelhas pelo nome, Jesus conhece a cada um de nós. Jesus conhece quem somos, conhece nosso íntimo, mais do que nós mesmos nos conhecemos

As ovelhas ouvem a voz do pastor e o seguem, mas não seguem um estranho. Nós, que somos as ovelhas do rebanho de Jesus devemos nos perguntar: será que reconhecemos a voz do Senhor em meio a tantas vozes do mundo? Será que seguimos Jesus ou "um estranho" qualquer, que se aproxima de nós e, falando bonito, quer nos afastar da comunhão com o Senhor?

Jesus se apresenta como a porta, a porteira do curral, por onde as ovelhas entravam e ficavam em segurança, protegidas. Jesus é a porta da salvação, a entrada para uma vida nova, sem dor, sem sofrimento. Por isso, Ele se distingue do ladrão, que vem para roubar, para destruir. Jesus, ao contrário, veio para que todos tenham vida e vida em abundância.

Jesus, o bom pastor, cuida de cada um de nós. Conhece nossa vida, nossas dores, nossas esperanças e temores. Como Jesus, também nós devemos viver a virtude do cuidado. Devemos cuidar de nós mesmos, em nosso ser inteiro: a dimensão física, afetiva e, principalmente, a dimensão espiritual, tão esquecida em nossos dias. Mas não podemos cuidar somente de nós, pois isso seria egoísmo. Devemos cuidar também do nosso irmão, desde os mais próximos, em nossa família, até os mais distantes, aqueles que Deus coloca em nosso caminho, necessitando do nosso cuidado. Devemos também cuidar da nossa Igreja, servindo nas pastorais, sendo dizimistas fiéis. E também, devemos cuidar da criação, cuidar do nosso planeta, a casa que Deus criou para todos nós.

Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Namoro. Eu... Você... De repente, nós


Se existe algo que mexe como coração de um jovem que começa a descobrir a sua afetividade e a sua sexualidade, é o desejo de namorar. Cantada em verso e prosa, esta fase da vida faz parte do desenvolvimento humano e do plano de Deus para nos fazer crescer e amadurecer no relacionamento, sendo também um caminho (embora não o único, nem o maior) de exercitar a capacidade de amar.
Entretanto, para um jovem cristão, muitas interrogações se levantam: Por que namorar? Quando namorar? Como ter um namoro cristão?
Porque namorar?
Em primeiro lugar, é importante saber que o desejo de relacionar-se com o sexo oposto é algo natural e implica na forma como Deus nos criou.
A partir de um certo momento do desenvolvimento humano, sente-se a necessidade e a sadia curiosidade de relacionar-se com o sexo oposto, de descobrir parte da riqueza, da diversidade da obra criativa de Deus, uma outra pessoa que não é igual a mim, mas que em muitos pontos chega a me complementar. Neste ponto, o relacionamento com pessoas do outro sexo é enriquecedor e fonte de formação e edificação do meu crescimento como pessoa.
Entretanto, o que é belo e edificante pode-se transformar em situações que nem sempre nos edificarão ou contribuirão para o nosso crescimento. Devemos levar em conta que estamos vivendo em meio a uma sociedade hedonista, marcada pela sensualidade. A partir dos meios de comunicação, as próprias crianças, adolescentes e jovens vão sendo manipulados nos seus afetos e instintos para que, de maneira precoce e deformada, vejam na pessoa do outro sexo um objeto de prazer genitalista ou um meio de satisfação de suas carências afetivas.
Isto é fruto do pecado que marcou as faculdades do nosso ser e também das feridas de família, onde a fé e o desenvolvimento dos valores cristãos foram abandonados e a unidade e indissolubilidade do matrimônio e da família, na vivência do amor, são negligenciadas ou até atingidas de maneira irremediável, produzindo no meio de nós gerações marcadas pela dor, insegurança, desvios afetivos, psicológicos e sociais.
Por estes e muitos outros fatores, quando o (a) adolescente vai atingindo sua puberdade (e muitas vezes ainda como criança), a sociedade e, em muitos casos, a própria família, começam a exigir que este (a) jovem "arranje" seu namorado (a) para provar sua masculinidade ou feminilidade.
É preciso que entendamos que o processo natural e salutar de conhecimento do sexo oposto como pessoa não implica necessariamente em um relacionamento de namoro, quando, pelo contrário, a amizade é o passo fundamental e sadio aonde, pelo diálogo e a convivência, vamos podendo construir mutuamente a nossa personalidade de maneira sadia e equilibrada. Muitos jovens cristãos, como muitos que encontramos, se perguntam: Qual é a hora de iniciarmos o namoro?
Em primeiro lugar, é necessário que alguns tabus possam ser quebrados. Isto não significa que todas as pessoas tenham que namorar. Precisamos nos lembrar neste momento das Palavras de Jesus que dizem: "Há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus. Quem tiver capa¬cidade para compreender que compreenda." (Mt 19,2)

Devemos nos lembrar que há muitos são chamados para a virgindade como uma oblação espiritual e um serviço à Igreja e aos homens, e nisto encontram sua plena realização. Alguns, muito cedo podem descobrir este chamado no seu interior e, apesar de como pessoa experimentarem a complementariedade do sexo oposto na convivência comum e fraterna, não viverão esta complementariedade no plano da afetividade-genitalidade, próprio dos que são chama¬dos ao Sacramento do Matrimônio.
Alguns passam por relacionamentos de namoro antes de descobrir este sublime chamado, outros não precisam passar por esta etapa, pois a vocação já se faz manifesta no seu interior de maneira definida.
Para isso é necessário que o jovem cristão tenha sempre no seu interior este questionamento: - Qual é a vocação que Deus me chama a viver? – e uma reta e séria motivação de respondê-la. Sabemos que isso, para muitos, se constitui em um longo processo, onde graças a Deus vai iluminado, tirando a cegueira e apontando onde encontrar e aderir à sua vontade, pois aí está a felicidade.
Entrando no processo de namoro propriamente dito, falando para os jovens que acompanhamos, procuramos orientá-lo em algumas etapas para este discernimento:
A amizade
A amizade entre sexos opostos é benéfica e edificante. A amizade se constitui em uma identificação que, se baseada em Cristo Jesus e nos valores do Evangelho, caracterizando-se pela doação de si e respeito mútuo, muito contribuirá para o nosso amadurecimento e crescimento. Atenção, nem toda amizade precisa desembocar em um namoro. Pelo contrário, é perigoso confundir as coisas.
Às vezes a pessoa atrai fisicamente e afetivamente, mas isto não significa que seja da vontade de Deus e edificante para os dois um relacionamento mais profundo pelo namoro. Podemos acabar uma bela amizade se precipitarmos as coisas. É compreensível também que em um relacionamento entre um rapaz e uma moça que são atraentes, possam aparecer desejos e aspirações mais superficiais que, de uma maneira geral, pode jogar esses jovens em um relacionamento sem maiores bases. Ora, o aparecimento destes sentimentos só atestam a normalidade da afetividade e sexualidade de ambos e não deve ser ele, principalmente nos primeiros momentos, o ponto de discernimento de um compromisso de namoro.
Para evitar namoros precipitados (baseados só na atração física, carências ou sentimentos efêmeros), que fazem alguns mudarem de namoro como se troca de roupa e que, em vez de gerar crescimento, pode gerar tantas feridas, dores e marcas na pessoa e nos futuros relacionamentos, é preciso que se tenhamos um relacionamento de amizade. O momento é de aprofundar o conhecimento do outro e procurar ir à luz da oração e da convivência buscando alguns pontos de discernimentos.
Pontos de discernimento no plano psicológico:
Enquadramos aqui alguns pontos na maturidade humana e na identificação dos projetos e planos de vida, inclinações, aspirações, gostos, formação e educação que cada um teve e que não podem ser ignoradas, sob o risco de serem fonte de profundos desgastes e verdadeiros furos que farão naufragar o relacionamento. Não se trata de que o outro seja igual a mim, mas que se nestes pontos podemos nos completar, aceitar e nos construir mutuamente, e se há maturidade em ambos para isto.
Pontos de discernimento no plano espiritual:
Se queremos nos relacionar em Deus e com Deus, este plano não pode ser esquecido. É necessário, na convivência, perceber as aspirações espirituais e se o outro está disposto a colocar Deus como o centro de um relacionamento, para que o relacionamento não seja nada de egoísta, para a "minha", ou "nossa" satisfação, mas para que ele, apoiado na Graça de Deus, seja voltado para Jesus, seguindo os Seus ensinamentos de renúncia, pureza e abertura. Conhecer a espiritualidade do outro, suas aspirações de conduta moral e de compromisso com a Igreja é fundamental para evitar conflitos futuros, ou namoros onde Deus e sua Palavra estejam ausentes.
Pontos para discernimento no plano afetivo:
A afeição em um relacionamento afetivo é o primeiro passo, mas com certeza não se constitui em sinal de presença real de uma semente de amor. Se o que me faz afeiçoar-me ao outro é só sua aparência física, isto tem sua importância, mas não é tudo.
As aparências passam e o coração, mentalidade e forma de ser permanecem. É preciso descobrir se o sentimento que me move tem a maturidade de ENXERGAR e ACEITAR os limites, defeitos e fragilidades do outro. Pondo na balança o que pesa mais, é o que nos une ou o que nos divide? Neste momento, um certo realismo é salutar, para que a paixão não cegue, e evitemos dar um passo que depois vai nos ferir e ferir ao outro.
Também convém ter a sensibilidade para perceber se eu ou o outro estamos buscando um relacionamento para "minha" satisfação, fechado sobre nós mesmos e a nossa "fantasia romântica" ou se o relacionamento, mesmo com o tempero de romance, é voltado para Deus, para o outro e para as outras pessoas, numa perspectiva de abertura.
Permeando todas estas considerações e orientações, devemos encontrar a oração. É através dela, que a graça de Deus vai purificar as nossas motivações, iluminar a nossa cegueira, fazer-nos entender o que só humanamente não nos é possível, e perceber os reais sinais do Espírito que nos move ou nos detém para um relacionamento que, se quer ser cristão, deve buscar, em todos os sentidos, a maior glória de Deus.
A ajuda de uma pessoa mais amadurecida e vivida no campo espiritual e humano se constitui em ajuda indispensável para chegarmos a um discernimento claro e uma decisão conjunta e madura em nos comprometer em um relacionamento de namoro.
O namoro
Uma vez sedimentado no nosso interior o processo de discernimento (que exige tempo, pois não se resume a dias ou poucas semanas, mas a alguns meses de convivência e oração) e chegando a um discernimento positivo em relação ao namoro, alguns pontos não podem ser esquecidos:
A amizade
O namoro é, antes de tudo, uma amizade que se aprofunda e sedimenta uma caminhada a dois. É essencial que o tempo que os namorados passam juntos seja animado pelo diálogo e a abertura do seu ser que se deixa conhecer e revelar. Muitos namorados não sabem conversar e fogem em carícias, desagradáveis a Deus e destruidoras do relacionamento. O esforço do diálogo, conversar assuntos que unem e saber também conversar as divergências; revelar-se para o outro através da arte do diálogo é fonte de relacionamentos saudáveis e maduros.
A oração
A presença de Jesus dentro de um namoro cristão não pode ser decorativa ou em plano inferior. Ele tem que ser o primeiro para dar fertilidade ao relacionamento. Por isto, é necessário dar tempo e espaço para a oração, partilhar de experiências da vida espiritual, de leitura espiritual. É importante que se saiba que se tem a responsabilidade de levar o outro para Deus e para a Igreja, e não ser um obstáculo para a comunhão com Deus e o serviço na Igreja. A oração e os sacramentos serão também a fonte da graça para permanecer sob as orientações da Palavra e da Igreja, e nos capacitará a crescer na escola do verdadeiro amor, que é aquele que ama apesar dos defeitos e limites do outro.
A abertura
Os namorados cristãos não podem estar somente voltados para si mesmos, como se só o outro existisse, ou que este relacionamento, se não for o único, torne os outros opacos e insignificantes.
Os namorados cristãos sabem fugir do risco da dependência, que sempre é sinal de carência e não de verdadeiro amor, e se aplicam na abertura, amizade e dedicação aos outros (amigos, família), que também são fontes de complemento para a nossa vida, e esta abertura toma-se fonte de enriquecimento do próprio namoro.
Os carinhos
Especial cuidado devemos ter neste campo, pois, muitas vezes, mesmo em namoros cristãos, constatamos cenas de carícias que levam a estados de profunda excitação emocional e orgânica que, seguindo o modelo do mundo considera-se normal, quando na verdade estes atos são apropriados para a preparação do ato conjugal dentro do matrimônio.
O não se deter no físico, e o traçar limites bem definidos e claros para os dois, buscando a pureza e evitando o puritanismo, é ponto básico e que muito necessita da graça para não se deixar levar pelas "facilidades" mútuas, que o sensualismo deste mundo e a concupiscência da carne plantaram em nós.
Nós precisamos construir um Mundo Novo, baseado na Boa Nova de Jesus e da Sua Igreja. Entretanto, não haverá Mundo Novo se não houver Famílias Novas. Não haverá Famílias Novas se não houver Namoros Novos, baseados na graça e no poder do Espírito.
Se meditarmos nestas orientações, sentiremos que são superiores à nossa capacidade. Lembre-se de que “o Verbo se fez carne”, por isto a graça penetrou em todas as realidades da vida humana, e Pentecostes é a certeza de que o Espírito nos capacita a dar nosso sim integral a Deus.



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por
Comunidade Shalom


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quarta-feira, 18 de maio de 2011

MISSÃO CASA EM CASA

Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. (Mc: 16,15)

"Por causa da tua palavra lançaremos as redes" (Lc: 5,5), é que todas as quartas feiras às 19:30 horas o Grupo de Oração: "Caminhando com Jesus" da Renovação Carismática Católica da Paróquia Santo Antônio no Aureny III, convida você e sua família para participar da Missão casa em casa, onde rezamos pela cura e libertação de sua família.

Venha caminhar conosco!

Jesus te chama e espera.
Maio: mês de Maria

É um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe

As referências dos Evangelhos e do Atos dos Apóstolos a Maria, Mãe de Jesus, apesar de poucas, deixam ver muito desta privilegiada criatura, escolhida para tão alta missão. São Paulo, na Carta aos Gálatas (4,4), dá a entender claramente que, no pensamento divino de nos enviar o Seu Filho, quando os tempos estivessem maduros, uma Mulher era predestinada a no-Lo dar. Para que se compreenda a presença da Virgem Maria nesta predestinação divina, a Igreja, na festa de 8 de dezembro, aplica à Mãe de Deus aquilo que o livro dos Provérbios (8, 22) diz da sabedoria eterna: "Os abismos não existiam e eu já tinha sido concebida. Nem fontes das águas haviam brotado nem as montanhas se tinham solidificado e eu já fora gerada. Quando se firmavam os céus e se traçava a abóboda por sobre os abismos, lá eu estava junto dele e era seu encanto todos os dias". Era, pois, a predestinada nos planos divinos.

Para se perceber melhor o perfil materno de Nossa Senhora, três passagens bíblicas podem esclarecer isso. A primeira é a das Bodas de Caná, que realça a intercessora. Quando percebeu – o olhar feminino que tudo vê e tudo observa – estar faltando vinho, sussurra no ouvido do Filho sua preocupação e obtém, quase sem pedir, apenas sugerindo, o milagre da transformação da água em generoso vinho. Ela é, de fato, a mãe que se interessa pelos filhos de Deus que são seus filhos.

Outra passagem do Evangelho esclarecedora da personalidade de Maria é a que nos mostra seu silêncio e sua humildade. O anjo a encontra na quietude de sua casa, rezando, para dizer-lhe que fora escolhida por Deus para dar ao mundo o Emanuel, o Salvador. Ela se assusta com a mensagem celeste, porque, na sua humildade, nunca poderia ter pensado em ser escolhida do Altíssimo. Acolhe assim, por vontade divina, a palavra do mensageiro, silenciosamente, sem dizer, nem sequer ao noivo, José, o que nela se realizava. Deus tem o direito de escolher e por isso ela diz apenas o generoso “sim” que a tornou Mãe de Deus.

O terceiro traço de Maria-Mãe é sua corajosa atitude diante do sofrimento. Ao apresentar o seu Jesus no templo, ouve a assustadora profecia do velho Simeão: “Uma espada de dor transpassará a tua alma”. Pouco mais tarde, estreitando ao peito o Menino Jesus, deve fugir para o Egito com o esposo, para que a crueldade de Herodes não atingisse a Criança que – pensava ele, Herodes – lhe poderia roubar o trono. Quando seu Filho tem doze anos, desencontra-se dele e, ao achá-Lo após três dias, queixa-se amorosamente: “Por que fizeste isto? Eu e teu pai te procurávamos, aflitos”. Sua coragem se confirma na Paixão e Crucifixão de Jesus. De pé, ali no Calvário, sofre e associa-se ao sacrifício do Redentor. É a mulher forte, a mãe corajosa e firme, a quem a dor não derruba. De fato, a espada de Simeão lhe atravessara a alma e o coração. É a Senhora das Dores.

Maio, mês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pedir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nossos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste.

Fonte: http://www.cancaonova.com/
Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Arcebispo Emérito de Uberaba - MG

terça-feira, 17 de maio de 2011

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Jesus, presente na Eucaristia, é fonte de graças celestiais. É um oásis de paz em meio às tribulações da vida. É uma mão estendida para nos amparar nos momentos difíceis.

Todas as terças feiras, na Paróquia Santo Antônio no Aureny III, às 19:30 horas Santa Missa de Cura e Libertação com exposição e adoração ao Santíssimo Sacramento. Você é convidado a estar na presença do Senhor para oferecer seus pedidos, agradecimentos e louvores.

Venha orar conosco!

O Senhor te chama e espera.
Homilia do Papa João Paulo II em maio de 2001
 
Senhores Cardeais

Veneráveis Irmãos no Episcopado

Caríssimos Irmãos e Irmãs

1. Encontramo-nos reunidos à volta do altar do Senhor para celebrar a sua Ascensão ao Céu. Escutamos as suas palavras: "Ides receber a força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas... até aos [extremos] confins do mundo" (Act 1, 8). Desde há dois mil anos estas palavras do Senhor ressuscitado impelem a Igreja a "fazer-se-ao largo" na história, tornando-a contemporânea de todas as gerações e transformando-a no fermento de todas as culturas do mundo.

Voltamos a ouvi-las no dia de hoje, para acolher com renovado fervor o mandato "duc in altum! Faz-te ao largo!" que um dia Jesus dirigiu a Pedro: trata-se de um imperativo que desejei fazer ressoar em toda a Igreja através da Carta Apostólica Novo millennio ineunte e que, à luz desta solenidade litúrgica, adquire um significado ainda mais profundo. O altum, rumo ao qual a Igreja deve caminhar, não é apenas um compromisso missionário mais vigoroso, mas antes ainda um empenhamento contemplativo mais intenso. Também nós somos convidados, como os Apóstolos, testemunhas da Ascensão, a fixar o olhar no rosto de Cristo, arrebatado no esplendor da glória divina.

Sem dúvida, contemplar o céu não significa esquecer-se da terra. Se se apresentasse esta tentação, ser-nos-ia suficiente voltar a escutar os "dois homens revestidos de branco" da página evangélica do dia de hoje: "Por que motivo estais a olhar para o céu?". A contemplação cristã não nos subtrai ao compromisso histórico. O "céu" da Ascensão de Jesus não quer dizer distância, mas o ocultar e a vigilância de uma presença que nunca nos abandona, até que Ele venha na glória. Entretanto, chegou a hora exigente do testemunho para que, em nome de Cristo, "sejam anunciadas a todas as gentes a conversão e a remissão dos pecados" (cf. Lc 24, 47).

2. É precisamente para reavivar esta consciência, que desejei convocar o Consistório extraordinário, que hoje chega ao seu termo. Os Senhores Cardeais do mundo inteiro, que saúdo com afecto fraternal, reuniram-se nestes dias comigo, para enfrentar alguns dos temas mais relevantes da evangelização e do testemunho cristão no mundo contemporâneo, no início de um novo milénio. Para nós foi, antes de mais nada, um momento de comunhão em que experimentamos um pouco daquela alegria que inundou a alma dos Apóstolos, depois que o Ressuscitado, abençoando-os, se despediu deles para subir aos céus. Com efeito, Lucas diz que, "depois de O terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no Templo, a bendizer a Deus" (24, 52-53).

A natureza missionária da Igreja mergulha as suas raízes neste ícone das origens. Traz em si mesma os seus traços. Volta a propor o seu espírito. Propõe-no de novo, a começar pela experiência da alegria, que o Senhor Jesus prometeu a quantos O amam: "Digo-vos isto para que a minha alegria esteja em vós e o vosso gozo seja completo" (Jo 15, 11). Se a nossa fé no Senhor ressuscitado está viva, a alma não pode deixar de estar repleta de alegria, e a missão configura-se como um "transbordar" de alegria, que nos leva a transmitir a todos a "boa notícia" da salvação, com uma coragem livre de temores e de complexos, mesmo que seja à custa do sacrifício da nossa própria vida.

A natureza missionária da Igreja, que parte de Cristo, encontra apoio na colegialidade episcopal e é encorajada pelo Sucessor de Pedro, cujo ministério visa a promoção da comunhão na Igreja, garantindo a unidade de todos os fiéis em Cristo.

3. Foi precisamente esta experiência que fez de Paulo o "Apóstolo das Gentes", levando-o a percorrer uma boa parte do mundo então conhecido, sob o impulso de uma força interior, que o obrigava a falar de Cristo: "Vae mihi est si non evangelizavero! Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!" (1 Cor 9, 16). Também eu quis, na recente Peregrinação apostólica na Grécia, Síria e Malta, colocar-me no seguimento dos seus passos, quase completando, desta forma, a minha Peregrinação jubilar. No seu trajecto experimentei a alegria de compartilhar, com afectuosa admiração, alguns aspectos da vida dos nossos caríssimos irmãos católicos orientais e de ver abrirem-se novas perspectivas ecuménicas nas relações com os nossos não menos amados irmãos ortodoxos: com a ajuda de Deus, deram-se passos significativos rumo à almejada meta da plena comunhão.

Foi também significativo o encontro com os muçulmanos. Assim como na tão desejada peregrinação na Terra do Senhor, realizada durante o Grande Jubileu, tive a ocasião de salientar os especiais vínculos da nossa fé com a do povo hebraico, assim foi também muito intenso o momento de diálogo com os crentes do Islão. Efectivamente, o Concílio Vaticano II ensinou-nos que o anúncio de Cristo, único Salvador, não nos impede pelo contrário, sugere-nos pensamentos e gestos de paz em relação aos fiéis pertencentes a outras religões (cf. Nostra aetate, 2).

4. Sereis minhas testemunhas! Estas palavras de Jesus aos Apóstolos, proferidas antes da Ascensão, determinam muito bem o sentido da evangelização de sempre, mas parecem actuais de maneira particular no nosso tempo. A época que vivemos é um tempo em que superabunda a palavra, multiplicada de maneira inverosímil pelos meios de comunicação social, que têm muito poder sobre a opinião pública, tanto no bem como no mal. Mas a comunicação de que temos necessidade é a palavra rica de sabedoria e de santidade. Por isso, na Carta Novo millennio ineunte escrevi que "o horizonte para o qual deve tender todo o caminho pastoral é a santidade" (n. 30), cultivada na escuta da Palavra de Deus, na oração e na vida eucarística, especialmente por ocasião da celebração semanal do "Dies Domini". A mensagem de Cristo só pode penetrar no nosso mundo graças ao testemunho de cristãos verdadeiramente comprometidos a viver o Evangelho de forma radical.

Hoje, a Igreja está a enfrentar desafios enormes, que põem à prova a confiança e o entusiasmo dos anunciadores. E não se trata apenas de problemas "quantitativos", devidos ao facto de que os cristãos representam uma minoria, enquanto o processo de secularização continua a debilitar a tradição cristã inclusivamente em países de antiga evangelização. Problemas ainda mais graves derivam de uma transformação geral do horizonte cultural, dominado pelo primado das ciências experimentais, inspiradas nos critérios da epistemologia científica. Mesmo quando se demonstra sensível à dimensão religiosa e até parece redescobri-la, o mundo moderno aceita no máximo a imagem de Deus criador, enquanto acha difícil aceitar como aconteceu com os ouvintes de Paulo, no areópago de Atenas (cf. Act 17, 32-34) o "scandalum crucis" (cf. 1 Cor 23), o "escândalo" de um Deus que, por amor, entra na nossa história e se faz homem, morrendo e ressuscitando por nós. É fácil intuir o desafio que isto comporta para as escolas e as Universidades católicas, assim como para os centros de formação filosófica e teológica dos candidatos ao sacerdócio, pois todos eles constituem lugares em que é necessário oferecer uma preparação cultural que esteja à altura do momento cultural contemporâneo.

Ulteriores problemas derivam do fenómeno da globalização que, se por um lado oferece a vantagem de aproximar os povos e as culturas, tornando mais acessíveis a cada um inúmeras mensagens, por outro não facilita todavia o discernimento e uma síntese amadurecida, favorecendo ao contrário uma atitude relativista que torna mais difícil aceitar Cristo como "caminho, verdade e vida" (Jo 14, 6) para cada homem.

E que dizer, então, daquilo que vai surgindo no âmbito das interrogações morais? Mais do que nunca, sobretudo a nível dos grandes temas da bioética, mas também nas teses da justiça social, da instituição familiar e da vida conjugal, a humanidade é interpelada por problemas tão formidáveis, que colocam em questão o seu próprio destino.

O Consistório reflectiu amplamente sobre alguns destes problemas, desenvolvendo análises aprofundadas e propondo soluções ponderadas. Várias questões serão retomadas no próximo Sínodo dos Bispos, que se desmonstrou como válido e eficaz instrumento da colegialidade episcopal ao serviço das Igrejas particulares. Veneráveis Irmãos Cardeais, estou-vos grato pelas preciosas contribuições que agora ofereceis: delas desejo tirar oportunas indicações de acção, a fim de que a acção pastoral e evangelizadora de toda a Igreja cresça na tensão missionária, com plena consciência dos desafios contemporâneos.

5. Hoje, o mistério da Ascensão abre-nos de par em par o horizonte ideal em que este compromisso deve realizar-se. Trata-se, em primeiro lugar, do horizonte da vitória de Cristo sobre a morte e o pecado. Ele sobe ao céu como Rei de amor e de paz, fonte de salvação para toda a humanidade. Sobe para "se apresentar agora diante de Deus por nós", como escutamos da Carta aos Hebreus (9, 24). O convite que nos provém da palavra de Deus é uma exortação à confiança: "O que fez a promessa é fiel" (Hb 10, 23).

Além disso, recebemos a força do Espírito, que Cristo derramou de maneira ilimitada. O Espírito é o segredo da Igreja de hoje, como o foi para a Igreja dos primórdios. Seríamos condenados à falência, se não continuasse a ser eficaz em nós a promessa que Jesus fez aos primeiros Apóstolos: "Eu vou mandar sobre vós Aquele que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade, até serdes revestidos com a força lá do Alto" (Lc 24, 49). O Espírito, Cristo, o Pai: toda a Trindade está comprometida convosco!

Sim, meus queridos Irmãos e Irmãs! Não percorreremos sozinhos o caminho que nos espera. Acompanham-nos os sacerdotes, os religiosos, os leigos, jovens e adultos, seriamente comprometidos para dar à Igreja, em conformidade com o exemplo de Jesus, um rosto de pobreza e de misericórdia especialmente aos necessitados e marginalizados, um rosto que resplandeça pelo testemunho da comunhão na verdade e no amor. Não estaremos sozinhos, sobretudo porque convosco estará a Santíssima Trindade. Os compromissos que confiei como mandato a toda a Igreja na Carta Novo millennio ineunte, os problemas sobre os quais o Consistório refletiu, não os enfrentaremos com forças unicamente humanas, mas com o poder que vem "lá do Alto". Esta é a certeza que encontra alimento contínuo na contemplação de Cristo, que subiu ao céu. Contemplando-O, acolhemos de bom grado a admoestação da Carta aos Hebreus, a conservarmo-nos "firmemente apegados à nossa esperança, porque O que fez a promessa é fiel" (10, 23).

O nosso compromisso renovado faz-se um cântico de louvor, enquanto com as palavras do Salmo indicamos para todos os povos do mundo Cristo que ressuscitou e subiu ao céu: "Povos todos, batei palmas, aclamai ao Senhor com vozes de alegria... Ele é o rei da terra inteira" (Sl 46[47], 2.8).

Assim, com renovada confiança, "façamo-nos ao largo" em seu Nome!

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai"

"O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, subiu aos Céus e está sentado à destra de Deus" (Mc 16, 19); "no quadragésimo dia de sua ressurreição subiu aos Céus com a carne em que ressuscitou e com a alma". Ascendeu "por seu próprio poder", poder que tinha como Deus e também poder de sua alma glorificada sobre seu Corpo glorioso. "Aquele que tudo criou, subiu acima de tudo e por seu próprio poder".

"Estar sentado" é uma maneira de dizer que chegou ao respouso que merece como guerreiro vencedor. É a postura do Rei e do Juiz, cheio de poder e magestade.

A Ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, nos move a busca sempre as coisas essenciais, que são invisíveis aos olhos do corpo, e que são aquelas coisas que não passam e não morrem: "Aspirai as coisas do alto onde está Cristo... provai as coisas do alto, não as da terra", dizia o apóstolo São Paulo aos primeiros cristãos (Col 3, 1-2). A Ascensão do Senhor deve nos encher de inabalável esperança, já que nos assegurou: "Na casa do meu Pai há muitas moradas... Eu lhes prepararei um lugar... Voltarei novamente e vos levarei comigo, para que onde eu estou estejais também vós" (Jo 14, 2-3). Somos cidadãos do Céu! (Fl 3, 20). E como os apóstolos, que após a Ascensão ficaram "olhando para o céu", devemos ter "o olhar fixado nEle..." (At 1,10).

Á direita do Pai

"Sentou-se à direita da Magestade nas alturas" (Hb 1, 3), segundo São João Damasceno refere-se à "glória e honra da divindade", ou seja, significa que Cristo reina junto com o Pai e, além disso, tem o poder judicial sobre vivos e mortos. O saber que o Senhor está junto do Padre deve nos fazer crescer, de maneira imensurável, nossa confiança nEle: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4,13), deve dizer um jovem junto com São Paulo e com ele também aquela outra expressão de confiança total: "Sei em quem me confiei!" (2 Tm 1,12).

Catecismo da Igreja Católica

A Ascensão do Senhor aumenta nossa fé

Quinta-feira VI de Páscoa

Cristo, em sua humanidade santíssima, já chegou à glóriaa, essa glória que, até o momento, é aurora para o resto da humanidade. Ainda não podemos experimentará-la, mas cremos firmemente nela. De fato, a esperança nesse reino induziu tantos homens, depois de Cristo, a entregar sua vida, sem temer a morte; homens que conformam uma constelação quase infinita de jóias na história da Igreja: são os mártires. Mas não só os mártires; na realidade, todos estamos chamados a uma única santidade e todos devemos viver com os olhos de nosso coração voltados para o céu porque "passa a figura deste mundo" e logo seremos "recebidos na paz e na suma bem-aventurança, na pátria que brilhará com a glória do Senhor". (Gaudium et spes, 93).

Assim como na solenidade de Páscoa a ressurreição do Senhor foi para nós causa de alegria, assim também agora sua ascensão ao céu nos é um novo motivo de alegria, ao lembrar e celebrar liturgicamente o dia em que a pequenez de nossa natureza foi elevada, em Cristo, acima de todos os exércitos celestiais, de todas as categorias de anjos, de toda a sublimidade das potestades, até compartilhar o trono de Deus Pai. Fomos estabelecidos e edificados por este modo de atuar divino, para que a graça de Deus se manifestasse mais admiravelmente, e assim, apesar de ter sido afastada da vista dos homens a presença visível do Senhor, pela qual se alimentava o respeito dele para com Ele, a fé se mantivesse firme, a esperança inabalável e o amor aceso.

Nisto consiste, com efeito, o vigor dos espíritos verdadeiramente grandes, isto é o que realiza a luz da fé nas almas verdadeiramente fiéis: crer sem vacilar no que nossos olhos não vêem, ter fixo o desejo no que não pode alcançar nosso olhar. Como poderia nascer esta piedade em nossos corações, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se nossa salvação consistisse apenas no que nos é dado ver?

Assim, todas as coisas referentes a nosso Redentor, que antes eram visíveis, passaram a ser ritos sacramentais; e, para que nossa fé fosse mais firme e valiosa, a visão foi substituída pela instrução, de modo que, em diante, nossos corações, iluminados pela luz celestial, devem apoiar-se nesta instrução.

Esta fé, aumentada pela ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, já não se abate pelas correntes, a prisão, o desterro, a fome, o fogo, as feras nem os refinados tormentos dos cruéis perseguidores. Homens e mulheres, crianças e frágeis donzelas lutaram em todo o mundo por esta fé, até derramar seu sangue. Esta fé afugenta os demônios, cura doenças, ressuscita os mortos.

Por isso os próprios apóstolos, que, apesar dos milagres que haviam contemplado e dos ensinamentos que haviam recebido, se acovardaram diante das atrocidades de paixão do Senhor e se mostraram arredios em admitir sua ressurreição, receberam um progresso espiritual tão grande da ascensão do Senhor, que tudo o que antes era motivo de temor tornou-se motivo de gozo. É que seu espírito estava agora totalmente elevado pela contemplação da divindade, do que está sentado à direita do Pai; e ao não ver o corpo do Senhor podiam compreender com maior claridade que aquele não havia deixado o Pai, ao descer à terra, nem havia abandonado seus discípulos, ao subir aos céus.

Então, amadíssimos irmãos, o Filho do homem mostrou-se, de um modo mais excelente e sagrado, como Filho de Deus, ao ser recebido na glória da magestade do Pai, e, ao afastar-se de nós por sua humanidade, começou a estar presente entre nós de um novo modo e inefável por sua divindade.

Então nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, segundo a qual é inferior ao Pai; pois, subsistindo a natureza do corpo glorificado de Cristo, a fé dos fiéis é chamada onde poderá tocar ao Filho único, igual ao Pai, não mais com a mão, mas mediante o conhecimento espiritual.

Dos Sermões de São Leão Magno, Papa

Ninguém, subiu ao céu senão aquele que veio do céu

"Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também como Ele nosso coração. Ouçamos o que nos diz o Apóstolo: Se fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à destra de Deus. Ponde vosso coração nas coisas do céu, não nas da terra. Pois, do mesmo modo que ele subiu sem por isso afastar-se de nós, assim também nós estamos já com ele, embora ainda não se tenha realizado em nosso corpo o que nos foi prometido.

Ele foi elevado ao mais alto dos céus; entretanto, continua sofrendo na terra através das fadigas que experimentam seus membros. Assim o testificou com aquela voz vinda do céu: Saulo, Saulo, por que me persegues? E também: Tive fome e me destes de comer. Por que não trabalhamos nós também aquí na terra, de maneira que, pela fé, a esperança e a caridade que nos unem a ele, descansemos já com ele nos céus? Ele está ali, mas continua estando conosco; nós, estando aqui, estamos também com ele. Ele está conosco por sua divindade, por seu poder, por seu amor; nós, embora não possamos realizar isto como ele pela divindade, podemos pelo amor a ele.

Ele, quando desceu até nós, não deixou o céu; tampouco nos deixou, ao voltar ao céu. Ele mesmo assegura que não deixou o céu enquanto estava conosco, posto que afirma: Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. Isto diz em virtude da unidade que existe entre ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E ninguém, exceto ele, poderia dizer isso, já que nós estamos identificados com ele, em virtude de que ele, por nossa causa, fez-se Filho do homem, e nós, por ele, fomos feitos filhos de Deus.

Neste sentido diz o Apóstolo: Assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, a pesar de serem muitos, são um só corpo, assim também é Cristo, Não diz: "Assim é Cristo", mas: Assim também é Cristo. Portanto, Cristo é apenas um corpo formado por muitos membros. Desceu, pois, do céu, por sua misericórdia, mas já não subiu sozinho, que nós subimos também nele pela graça. Assim, pois, Cristo desceu sozinho, mas já não ascendeu ele sozinho; não é que queramos confundir a divindade da cabeça com a do corpo, mas sim afirmamos que a unidade de todo o corpo pede que este não seja separado de sua cabeça."

Fonte: http://www.catequisar.com.br/