quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LUZ VERMELHA AO LADO DO SACRÁRIO


 
Por que nas igrejas católicas se acende uma luz ao lado do sacrário?

Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra uma verdade de fé fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento.

O sacrário para nós é ponto de encontro com Jesus, Deus verdadeiro que quis ser Deus conosco, pisando o nosso chão, armando sua tenda no meio de nós e... - mistério de amor! - quis ser para nós pão que alimenta e dá vida. A lâmpada acesa nos lembra que Jesus está no sacrário primeiramente para ser levado aos enfermos que não podem participar da Eucaristia. Comunhão fora da missa liturgicamente não é correta embora a Igreja o permita nos casos de ausência do sacerdote.

Em segundo lugar, o pão consagrado é conservado no sacrário para adoração de todos os fiéis. É bonito ver o povo de Deus fazendo um pequeno deserto dentro de nossas igrejas para, no silêncio, falar a Jesus Cristo e ouvi-lo.

A visita ao Santíssimo Sacramento é um ato de fé muito bonito de que se valeram muitos homens e mulheres que hoje veneramos como santos de Deus. Sendo para nós verdade de fé a presença de Jesus na Eucaristia, vale a pena alertar aqueles irmãos que entram numa Igreja e oram diante de todas as imagens e passam diante do sacrário sem se dar conta que ali se conserva o pão eucarístico, que ali está Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens.

Todo cuidado é pouco com a dignidade e o respeito que se deve dar ao sacrário, que é o coração de toda igreja, de todo templo católico. Vem de longe, lá do século 13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado.

No século 14, o hábito já estava consolidado por todo o mundo. No antigo código de Direito Canônico, prescrevia-se que a matéria que alimenta a luz do sacrário deveria ser azeite puro de oliva ou cera de abelha. Salientava-se assim o caráter sacrificial da lâmpada que se consome enquanto ilumina.

No atual código, os cânones 938 e 939 dispõem sobre como deve ser o sacrário e o cuidado que se deve ter com ele. E o cânone 940 prescreve: Diante do tabernáculo em que se conserva a santíssima Eucaristia, brilhe continuamente uma lâmpada especial, com a que se indique e se reverencie a presença de Cristo.


Padre Cido Pereira

terça-feira, 30 de agosto de 2011

VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO


Lendo a Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia do Sumo Pontífice João Paulo II, deparei com o item 25 - O culto prestado a Eucaristia fora da Missa.

Ao comungarmos, sob as espécies de Pão e Vinho, a união física com Jesus é idêntica para todos os que recebem seu Corpo e seu Sangue, mas não produzem em todos os mesmos efeitos. A melhor disposição para a Mesa Eucarística é o amor sem o qual não pode haver união. Exige para união com Cristo, aquele amor sincero que e conformidade a sua vontade, seus desejos e ao seu consentimento.

"A própria Liturgia - diz o Vaticano II - impele os fiéis, nutridos pelo sacramento pascal, a viverem 'concordes na piedade 'e pede 'exprimirem na vida o que receberam pela fé". (SC10) Trata-se de harmonizar o próprio modo de viver com aquela caridade e aquela santidade que a Eucaristia exprime e produz. Trata-se de imprimir, no cumprimento dos deveres cotidianos, aquela união com Cristo e com os irmãos, que é o fruto da Comunhão Eucarística.

Para conservar os frutos da Eucaristia e dispor - sempre mais perfeitamente para recebê-la, é de grande eficácia a visita ao S. S. Sacramento, recomendada pela Igreja. Diz ainda o Papa, João Paulo II "A presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam, no sacrário, após a Missa - presença essa que perdura enquanto subsistirem as espécies do pão e do vinho - resulta da celebração da Eucaristia e destina-se à comunhão sacramental e espiritual. Compete aos Pastores, inclusive pelo testemunho pessoal, estimular o culto eucarístico, de modo particular as exposições do Santíssimo Sacramento e também as visitas de adoração a Cristo presente. sob as espécies eucarísticas".

Continua explicando na carta Encíclica: "É bom demorar-se com Ele e, inclinado sobre seu peito como discípulo predileto. (cf Jo 13,25), deixar-se tocar pelo amor infinito do seu coração. Se atualmente, o cristianismo deve caracterizar-se sobretudo pela "arte da oração", como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitudes de amor, diante de Cristo, presente no Santíssimo Sacramento? Quantas vezes, (invoca seus fiéis) meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação apoio!"

Desta prática, deram-nos o exemplo números santos. De modo particular, distinguiu nisto, santo Afonso Maria de Ligório, que escreveu "A devoção de adorar, Jesus Sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e as mais útil para nós".

Rezemos a seguinte oração para Cristo sob as aparências de pão:

"Restaura, ó Senhor, os costumes, alimenta as virtudes, consola os aflitos, fortifica os fracos, leva à sua imitação todos que se lhe aproximam... Logo, quem quer que se aproxime do Santíssimo Sacramento, com particular devoção, e se oferece por amor com zelo ardente e generosidade a Cristo, que nos ama infinitamente, experimenta e compreende a fundo, não sem prazer e fruto para o espírito, quão preciosa seja a vida oculta com Cristo em Deus, quanto vale estar em demorado colóquio com Cristo. Nada há mais suave na terra, nem mais eficaz para conduzir-nos pelos caminhos da santidade". (Paulo VI, Mysterium fidei - Mistério da fé, 69).

Fontes: http://www.paideamor.com.br/
 - Gabriel de Santa Maria Madalena, OCD
- Entidade Divina Ed. Loyola, II Ed. 1990
- Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia Do Sumo Pontífice João Paulo II.
- Profa. Thereza S. Figueiredo

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PALAVRAS DO PAPA


Do Sumo Pontífice JOÃO PAULO II - Cidade do Vaticano,
17 de abril de 2003.

"O culto prestado à Eucaristia fora da Missa é de um valor inestimável na vida da Igreja, e está ligado intimamente com a celebração do sacrifício eucarístico. A presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam após a Missa – presença essa que perdura enquanto subsistirem as espécies do pão do vinho – resulta da celebração da Eucaristia e destina-se à comunhão, sacramental e espiritual.

Compete aos Pastores, inclusive pelo testemunho pessoal, estimular o culto eucarístico, de modo particular as exposições do Santíssimo Sacramento e também as visitas de adoração a Cristo presente sob as espécies eucarísticas. ... como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitude de amor, diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento?

Quantas vezes, meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação, apoio!".

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
“Um sorriso que parecia santificado”


João Paulo II foi o papa dos pobres, das crianças...

Definir alguém com estas palavras é muito difícil. Foi exatamente assim que o apresentador Willian Bonner referiu-se a João Paulo II. Isto para o Brasil todo, direto de Roma, durante o Jornal Nacional no dia 02 de abril de 2005.

Espero que estas palavras tenham ficado gravadas no coração de todos aqueles que a ouviram.

João Paulo II foi o papa dos pobres, das crianças, dos mendigos, dos jovens, idosos, abandonados. Os que não tinham nem voz nem ninguém, nele encontravam apoio.

Rezava 7 horas por dia! Percebi que preciso rezar mais.

Gente! O papa do tênis. Foi primeiro Pontífice a usar um tênis durante uma estadia num lugar montanhoso.

O papa disse uma vez: “a televisão, a internet, mudaram minha vida”. Foi idéia do papa que a missa dominical da Basílica de São Pedro fosse transmitida pela Internet.

O papa da Paz!

Realizou tantas viagens enquanto Deus lhe deu forças.

Lutou contra todas as formas de violência contra a vida: aborto, eutanásia, meios anticoncepcionais, e ultimamente sobre a clonagem.

O papa dos jovens.

Conseguia reunir multidões de jovens. Tinha um carisma inexplicável.

Quando passava todos queriam ver, tocar, talvez como aconteceu com Jesus, se ao menos a sua sombra cobrisse a pessoa já seria suficiente.

Recebeu figuras importantes e outras bem humildes. Como na noite em que serviu uma ceia para mendigos de rua e trabalhadores pobres.

O beijo no solo.

Quando chegava a um país ao descer do avião beijava o solo. Fazendo dele sua pátria, seu coração. Enquanto foi possível repetiu este gesto. E quando lhe faltaram as forças, uma pequena vasilha com terra lhe era oferecida para que beijasse a terra.

Rezou com cristãos, e não cristãos, reuniu líderes, rezou pela paz em Assis- Itália, terra de São Francisco, o homem da Paz.

Era um homem de personalidade forte. Renovou o colégio cardinalício.

O papa da família.

Antenado com as questões atuais da família, propôs encontros para debater os temas a ela relacionados.

A humanidade hoje chora a perda de um pai.

Muito se teria a dizer sobre João Paulo II, mas não precisamos esgotar tudo numa página, nem em um dia. Deixemos que ainda durante séculos, talvez milênios, muito se diga do papa da modernidade. Do papa de todas as culturas.

“A bênção João de Deus, o teu povo te abraça”. Temos certeza que já vês a Deus face a face. Intercede pela humanidade e ajuda-nos com a lembrança de teu sorriso a continuar na luta pela paz e pela justiça social.

Na comunhão com todos os santos, roga por nós!

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Frei Rinaldo Aparecido Santiago, OFM
Martírio de São João Batista

Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista...De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar." (Mt 11,11-14)

Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: "Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente..." ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades - sua cunhada - e com ela vivia como esposo.

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: "Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista" (Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós!

Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ADORAÇÃO E BENÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO


 
“Eu sou o Pão da Vida”

É o surpreendente e maravilhoso anúncio feito por Jesus, revelando-nos o grande mistério da Sagrada Eucaristia. As suas palavras são de uma clareza e de um realismo tão grandes que excluem qualquer outra interpretação.

A nossa fé na presença real de Cristo na Eucaristia deve ser muito firme. Cremos que, assim como o pão e o vinho consagrados pelo Senhor na Última Ceia se converteram no seu Corpo e no seu Sangue, os quais, pouco depois, seriam oferecidos por nós na Cruz, assim também o pão e o vinho consagrados pelo sacerdote se convertem, real e substancialmente, no Corpo e Sangue de Cristo.

Não se pode abrandar as palavras do Senhor: “O pão que eu hei de dar é a minha carne para a salvação do mundo”. “Eis o mistério da fé”, proclamamos imediatamente depois da Consagração na Santa Missa. E, oculto sob as espécies sacramentais, Jesus nos espera. Do Sacrário, Jesus convida-nos a fazer confluir para Ele nossos afetos e súplicas. Quando nos aproximamos de um Sacrário, encontramo-Lo ali. Com que fé O visitamos?

Nos primeiros séculos da Igreja, a principal razão pela qual se guardavam as Sagradas Espécies era a de prestar assistência àqueles que se viam impedidos de participar da Santa Missa, especialmente aos doentes e moribundos, e aos encarcerados por causa da fé.

O Sacramento do Senhor era-lhes levado com unção e fervor, para que também eles pudessem comungar. Mais tarde, a fé viva na presença de Cristo não só levou os fiéis a visitarem com freqüência o lugar em que o Senhor ficava reservado, como deu origem ao culto do Santíssimo Sacramento. A autoridade da Igreja ratificou-o e enriqueceu-o constantemente.

Às vezes pensamos que Deus está muito longe, mas a verdade é que está mais perto, mais atento às nossas coisas que o melhor dos nossos amigos. Essa maravilhosa presença de Jesus entre nós deveria renovar a nossa vida a cada dia, pois quando O recebemos, quando O visitamos, podemos dizer: hoje estive com Deus!

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Regina Pincelli Fanton

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PROCURAI E ACHAREIS



“Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram" (Eclo 2, 13)


Desejamos tanto a cura, procuramos ser amados, falamos tanto de paz... A humanidade continua buscando suas respostas e saídas em coisas vãs, alegrias que passam, adquirem confortos e riquezas materiais, porém, o coração continua vazio, frio, sem vida!

A fonte de Águas Vivas, Águas que curam, libertam, salvam é a própria Casa de Deus! A Igreja é santa e pecadora ao mesmo tempo: pecadora, pois nós somos seus filhos, e Santa, pois o Divino Jesus é a essência da Igreja! Ele se encontra ali, num pedacinho de pão, todo humilde, na Sua total entrega esperando por nós!

Nós não somos hóspedes, passageiros no coração de Jesus, não! Cada vez que eu visito o Santíssimo Sacramento, mais presente em Jesus eu vou estar!

É um encontro tão Divino e tão profundo que não se consuma apenas no momento da visita, mas se eterniza em minha alma!

Jesus eis a Paz que todos procuram; eis a Cura que todos anseiam; eis o Amor que todos desejam!

Basta procurá-Lo! Basta firmar este Tesouro incomparável em meu coração!

"Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração" (Mateus 6, 21).

No Santíssimo Sacramento Jesus olha para cada um de nós e nos fala: "Permanecei em mim e eu permanecerei em vós" (João 15, 4).

Busquemos a Jesus! Ele simplesmente quer nos Amar!

"Buscai ao Senhor, já que Ele se deixa encontrar; invocai-O, já que está tão perto" (Isaías 55, 6).


Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Luciana Suardi Alves

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A TUA FÉ TE SALVOU



“Eis o Pão da Vida oferecido a nós!”

Em Seu ministério, Jesus realizou inúmeras curas. E na Palavra de Deus percebemos que as curas, os milagres, aconteceram naqueles que realmente foram até Jesus, procuraram a Jesus e acreditaram na Sua Glória Divina!

Hoje, esse mesmo Jesus que realizava curas e milagres por toda a Galiléia, esse mesmo Jesus que teve compaixão pelo povo que sofre, esse mesmo Jesus que foi crucificado, morto pelos meus pecados, esse mesmo Jesus hoje está Vivo, em Corpo Glorificado; é Ele mesmo na Hóstia Consagrada!!

Eis o Pão da Vida oferecido a nós! Eis o Pão do Céu que nos conduz à Eternidade! Eis o Pão da Graça que derrama bênçãos em nossa vida!

A nossa fé nos salva! Basta crermos que o Santíssimo Sacramento é o próprio Jesus! E para recebermos curas e milagres, o poder de Deus em nossas vidas, nós temos que sair de nós mesmos e irmos ao encontro do nosso Senhor Amado! Basta eu tocá-Lo com toda fé, de todo o coração e crer que, no momento em que eu entrei, ali, para visitá-Lo, Graças e milagres Ele já têm depositado em minha vida! Eu nunca mais serei o mesmo! Uma vez encontrado e amado a Jesus Cristo, é um encontro para sempre!

"Jesus Cristo impossível conhecê-Lo e não amá-Lo; amá-Lo e não seguí-Lo"!

Desse momento em diante, Ele me faz ser sua testemunha! "Portanto, quem der testemunho de mim diante de homens, também Eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus". (Mateus 10, 32).

Assim como a mulher que acreditou que simplesmente tocando o manto de Jesus ela seria curada, nós também possamos firmar essa mesma fé diante do Santíssimo Sacramento, e que Jesus possa olhar para cada um de nós com a mesma resposta: "A tua fé te salvou"! (Mateus 9, 22).

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Luciana Suardi Alves

terça-feira, 23 de agosto de 2011

TROCAR OLHARES COM O SENHOR



“ Ele espera ansiosamente a nossa visita!”


São Francisco de Assis é um grande exemplo de Amor a Jesus Cristo! Seu respeito pela Igreja onde Cristo se faz presente no Santíssimo Sacramento impressiona! Conta a história que Francisco juntamente com os seus discípulos, logo que avistavam a cruz santa da Igreja e lembravam que ali estava Nosso Senhor, se ajoelhavam em profunda adoração!! Que carinho grandioso para com Jesus!

Quantas vezes passamos em frente à alguma capela e nem sequer lembramos em olhar para Jesus, adorá-Lo, para contemplar tão grande e único Amor! Pelo contrário, concentramos o nosso olhar para as coisas exteriores, para a agitação que nos condiciona a uma realidade fria e vazia.

Temos tempo para tudo: trabalho, estudos, cursos, família, amigos, passeios, viagens, novelas, futebol,... e para Jesus... qual é o tempo que eu dedico para adorá-Lo e visitá-Lo no Corpo Eucarístico que anseia ser um comigo?! Sem Jesus, esse "tempo para tudo" se torna "tempo para nada"! O que parece ser de extrema importância, sem a Essência Divina, se esvazia e se perde na concretude dos dias. Jesus esta lá, tão humilde, com tantas Graças a derramar sobre mim, sobre você, e Ele espera ansiosamente a nossa visita!

"Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé" (Efésios 2, 8). Jesus se dá por inteiro a nós! Basta olharmos com os olhos do coração, da fé, de profunda gratidão para com este Amor que é todo Perfeição, todo Bondade, todo Ilimitado! Cada vez que eu visito e adoro o Santíssimo Sacramento mais eu me delicio com o Amor gratuito do Nosso Senhor!

Adoração significa mandar beijos! Jesus espera ser íntimo na nossa vida, Ele quer ser olhado por mim, ser olhado por você! Ele espera o nosso carinho! Saiba: Jesus tem saudades de você! E o único desejo de Jesus é amar você, meu irmão, na situação que você se encontra, com a aparência que é própria sua, com a sua personalidade! Você é único e o Amor de Jesus Sacramento é Único por você!

Que nessa troca de olhares com o Amado você possa se impregnar de toda essa Doçura que é característica fiel no Santíssimo Sacramento! Mande um beijo pra Jesus, admire-O, agradeça-O pelo dom da vida! Você é puro dom de Deus!

Cantemos com os Anjos de Resgate: "Quanto mais eu vejo aos olhos da fé, mais eu sinto o corpo de Jesus! E há em mim, em meu coração, alegria de unir-me a Deus... E eu sei que há em Deus o desejo de se unir a mim pra me curar..." Entregue o seu coração a Ele, prostre-Se diante Dele, humilhe-Se perante a humildade do Senhor! Ele é nossa Jóia rara, fonte de vida que não se acaba! Entregue a Ele todo o seu ser, toda a sua vida, todas as suas preocupações, deixe que Ele seja o centro do seu caminhar, do seu pensar, do seu falar...

Quanto mais eu visito a Jesus, quanto mais eu o Olho e aprecio tão grande Amor, quanto mais eu ficar na Sua presença, mais semelhante a Ele eu serei! Até com o jeitinho de Jesus eu vou ficar, vou pensar como Ele pensou, sonhar como Ele sonhou, viver como Ele viveu!! Quer ser santo? Esteja na companhia de santos, de Jesus Sacramentado que tantas maravilhas têm para te abençoar! Basta que você tome posse das Graças que o Senhor tem preparado para você!

"Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo" (Efésios 2, 13). Jesus Eucarístico leva você aos braços do Pai, conduz você à Plenitude do Céu, ou melhor, faz de você um pedacinho do Céu! Com o Seu precioso Sangue me lavou e me tornou filho de Deus!

Adriana, em sua música "Pacto de Esperança", nos leva a mergulharmos na adoração: "Me surpreende, Senhor, achar-Te tão pequeno em um humilde Pão... que sendo Tu o maior, possas aí estar, demonstrando o quanto humilde és, demonstrando como és capaz de Amar..."!

Ame mais a Jesus! Mande beijos a Jesus! Receba as Graças que Ele têm para te dar! Não há troca de olhares mais abençoados do que aqueles fitados no Senhor!
Meus irmãos, "já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus" (Efésios 2, 19).

Fonte: http://www.paideamor.com.br/
Luciana Suardi Alves

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

A Assunção de Nossa Senhora é o dogma mariano mais recente.
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Foi proclamado em 1950, a partir da tradição conservada pela Igreja desde as primeiras comunidades, de que Maria foi levada aos céus pelo poder de Deus. Essa tradição encontra o fundamento na Palavra de Deus, especialmente nos textos próprios desta celebração. O Livro do Apocalipse fala de um sinal no céu, uma mulher grávida, que dá a luz e que é salva do dragão, símbolo do mal e da morte. Esse texto era um estímulo às comunidades cristãs, pequenas e frágeis, perseguidas pelo Império Romano, forte e terrível como um dragão. Era a certeza de que venceriam o poder do mal, como Maria conseguir proteger o Menino Jesus das garras de Herodes. Também São Paulo, ao afirmar Jesus como vencedor da morte, atesta que todos os que pertencem a Cristo serão vitoriosos. Assim, Maria Assunta ao céu é a garantia de que os que forem fiéis ao Senhor, como ela, serão vitoriosos e participarão da glória.
        
Além disso, a certeza de que o ser humano, como Maria, esta destinado à glória, é uma manifestação da grandeza do ser humano diante de Deus. Maria é o modelo de ser humano, fiel e santo aos olhos de Deus. Modelo esse que todos nós devemos imitar. E nesse sentido, nossas famílias têm um papel fundamental na formação plena do ser humano. Podemos afirmar que dificilmente alguém se torna plenamente humano, sem a presença da família. Maria, em seu cântico, nos apresenta um modelo de vida, especialmente para nossas famílias: “Derruba do trono os poderosos e eleva os humildes”: na família aprendemos a igualdade, reconhecendo que ninguém é mais importante que o outro. “Sacia de bens os famintos e despede os ricos sem nada”: é o princípio da solidariedade. Na família aprendemos a superar o egoísmo, partilhando o que temos com nossos familiares, para assim estarmos preparados para a prática da solidariedade em nossa sociedade.

Rezemos para que nossas famílias se deixem revestir de Deus como Maria e assim sejam formadoras de seres humanos fieis a Deus e que revelem plenamente a sua humanidade.

Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".

Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".

Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!


Fonte: www.cancaonova.com
O SACRÁRIO
Imagem de um sacrárioLocal onde se guardam as espécies de pão consagradas, ou seja, transformadas em Corpo de Jesus!

Do Catecismo da Igreja Católica

"Pela consagração, opera-se a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Sob as espécies consagradas do pão e do vinho, o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com seu Corpo e seu Sangue, sua alma e divindade.

Uma vez que Cristo em pessoa está presente no Sacramento do Altar, devemos honrá-Lo com culto de adoração. «A visita ao Santíssimo Sacramento é uma prova de gratidão, um sinal de amor e um dever de adoração para com Cristo nosso Senhor»."

Fonte: www.paideamor.com.br
(Catecismo da Igreja Católica, 1413, 1418)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VINDE E VEDE


Queremos ver Jesus. Ânsiamos por esta presença, como diz o salmista: “Minha alma está sedenta de vós, e minha carne por vós anela como a terra árida e sequiosa, sem água”. (Sl 62,2). Onde então encontrar Jesus? Onde saciar a sede da nossa alma? Os discípulos André e João, que seguiram Jesus, Fizeram-Lhe esta pergunta: “Mestre onde moras”?. (Jo 1,38). Jesus lhes respondeu: “Vinde e vede. E os discípulos foram aonde ele morava e ficaram com ele aquele dia”. (Jo 1,39).

Se desejamos verdadeiramente ver Jesus, encontrá-Lo, precisamos procurá-Lo onde Ele se mostra a nós: no Santíssimo Sacramento. Não precisamos procurar Deus no Céu. Ele está mais perto do que você imagina. É certo que Deus está em toda parte, mas precisamos que Ele se aproxime de nós de forma visível e sensível, como o faz no Santíssimo Sacramento. Na Eucaristia, Jesus não tem mais vida exterior. Não tem mais relações sociais, como fazia, por exemplo, em Betânia quando ia visitar seus amigos, não vai mais às sinagogas evangelizar, curar os doentes. Permanece ali no sacrário, prisioneiro do amor, para estar vinte e quatro horas por dia a nossa espera. 
“Vinde e vede”. (Jo 1,39).


O que ainda estamos esperando para aceitar o convite de Jesus? Ele espera que nos aproximemos dEle com nossa humanidade, ou seja, com nossas fraquezas, nossos defeitos de personalidade, de caráter, de temperamento. Ele quer justamente realizar em nossa vida uma transformação, principalmente onde temos mais dificuldades, nas áreas de perigo da nossa vida é exatamente aí que Jesus quer agir. O Sacrário é o lugar onde mora Jesus. Diante dele podemos contar-Lhe as nossas preocupações, sofrimentos, angústias... também as nossas alegrias e vitórias, com a mesma simplicidade e naturalidade com que fazemos com nossos amigos. Quando vamos ao encontro de Jesus e nos deixamos encontrar por Ele, percebemos que Sua presença vai nos transformando em pessoas novas, melhores. É em Jesus que morremos; morremos para nossa vida velha, para as más inclinações que existem em nós. São João Bosco sabiamente nos ensina:

“Quereis que o Senhor vos dê graças? Visitai-O muitas vezes no Sacrário. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-O raramente”.

“Vós sois na verdade um Deus oculto!” (Is 5,15).

Esse Deus oculto tem muitas graças reservadas para nós. Por que O abandonamos? Por que somos tão incrédulos e indiferentes a Sua presença? Até quando Jesus precisará nos fazer o convite: “Vinde e vede!”. Busque a Ele e encontrará tudo...

Fonte: www.paideamor.com.br
Simone Cavazzani

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

TENHO SEDE DE DEUS

'Deus quer falar ao seu coração... Ele o entende'

No tempo de Jesus, a vida era difícil. Como você deve saber, não havia água encanada, luz elétrica, transporte fácil, supermercados, enfim, a vida não tinha todas essas comodidades que, no dia de hoje, a gente tem o costume de chamar "essenciais".

Então, pense comigo: aquela multidão que seguia Jesus era muito disposta. Bastava saber onde Jesus se encontrava e eles deixavam tudo para sair de um lugar para outro atrás Dele.

E são diversas as passagens na Bíblia, onde encontramos gente que saía atrás de Jesus sem eira nem beira, tendo, inclusive, em determinadas situações, Jesus se compadecido desse povo, pois eram como ovelhas sem pastor. Logo que sabiam que Jesus estava ali, eles corriam para ouvir Suas palavras, para pedir-Lhe um milagre e para aquecer o coração com os ensinamentos e os preceitos que o Mestre lhes dava.
Foi assim no Sermão da montanha, foi assim que aconteceu o milagre da multiplicação dos pães, logo após a cura da sogra de Pedro, onde ele teve que despedir a multidão... Foi junto para se despedir da multidão que Ele entrou numa barca onde posteriormente ele teve que acalmar as tempestades...

Quando eles estavam com o Mestre não tinham fome, nem sede. Se preciso fosse, dormiam ao relento. Para estar com o Mestre não havia um obstáculo. Tudo era resolvível para eles.

Hoje, não precisamos andar léguas para ver Jesus, pois Ele está vivo no meio de vós. Antigamente, para vê-Lo, as pessoas sofriam, se gastavam, mas hoje, Jesus está em muitas capelas espalhadas pelo mundo. No entanto, são poucos os que buscam ouvir Suas Palavras, pedir-Lhe curas e milagres, escutar os Seus conselhos.

Você tem ido à capela próxima da sua casa? Lá está o mesmo Jesus que andava por Jerusalém... É só dar uma chegadinha lá! Ele vai estar o esperando. Quer falar ao seu coração, igual como Ele falava para aquele povo. Quer curar você do mesmo jeito que Ele curava enquanto caminhava no meio daquelas multidões.

Mas ainda assim, talvez você não tenha uma capela tão perto de você, ou talvez a capela próxima da sua casa passe boa parte do tempo fechada. Mas lembre-se, Ele está no meio de nós! Pegue a Bíblia, leia, medite a Palavra. Jesus igualmente se manifesta. Eleve o seu coração pela força de uma oração. Fale com Deus. Ele o entende. Vamos, tente...

Que Jesus possa lhe dar essa "sede" que o povo daquele tempo tinha por Sua palavra. Peça; diga:

- Jesus, fonte de água viva, dá-me a graça de ter a sede da tua Palavra. Retira de mim todo o comodismo. Eu quero te buscar a todo custo, Jesus! Dá-me essa sede de te buscar. Eu quero ser forte, como aquele povo era, quando o assunto era estar contigo. Aquele povo era assim também Senhor! Dá-me a graça de ser firme e perseverante na busca pela tua presença e santidade! Amém.


Fonte: www.cancaonova.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MARIA A MÃE DE JESUS

Dentre tantas mulheres judias, Deus decidiu escolher uma jovem virgem, de uma família pobre, da cidade de Nazaré, para ser a mãe de Jesus, o nosso Salvador. O seu nome era Maria.
Um anjo lhe apareceu e lhe disse: "... Ave cheia de graça; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres" (Lucas 1:28).

Maria foi escolhida por Deus. Certamente Deus tinha motivos para confiar em Maria tamanha tarefa. Ele conhecia o seu coração, sabia que ela O amava, que ela O conhecia e que iria aceitar a difícil tarefa que lhe foi destinada.
Maria foi escolhida para uma tarefa única na história da humanidade. Ela ia ser a mãe de Jesus.

Quando o anjo abordou Maria, e a pôs ao corrente do plano de Deus, ela não percebeu muito bem. No entanto ela só fez uma pergunta: “como se fará isso” uma vez que não conheço homem algum.
Desta maneira podemos deduzir que ela se mostrou pronta para o desempenho da tarefa que Deus destinou para ela. Por causa da disponibilidade desta mulher, o plano de Deus estava a cumprir-se.

Maria era uma mulher que conhecia as escrituras e tinha comunhão com Deus. O plano de Deus para a vida de Maria era difícil, mas não era impossível. E Maria estava preparada.
Ela descendia de um povo conhecedor da Palavra de Deus e que era fiel a Deus. Tudo o que ela aprendeu a respeito de Deus iria ensinar a Jesus.
Ela conhecia o livro de Isaías, onde está profetizado a respeito de Jesus, e essa matéria não era desconhecida para Maria. (Is. 7.14)
Deus não tinha dúvidas de que ela saberia educar o seu filho. Conhecedora da Palavra de Deus, ela saberia faze-lo.
Pv 22:6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.

Lc 2:52 E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.

Jo 7:15 Então os judeus se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado?

Do mesmo modo que o Senhor conhecia o coração de Maria, Ele conhece o nosso coração.

Muitas vezes queremos trabalhar para o Senhor mas achamos que não estamos preparadas, temos medo de não estar à altura das expectativas de Deus, achamos que temos poucas habilitações, que não sabemos falar, que temos poucos conhecimentos da Bíblia, e muitos outros sentimentos nos assaltam.
Temos vontade de dizer: "Eis-me aqui, Senhor!" mas há um medo enorme que nos assalta e nos sentimos incapazes.
Quem capacita é o Senhor. (2Co 3:5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus).

Mas temos que fazer a nossa parte, temos que nos preparar lendo e estudando a Palavra de Deus de modo que possamos amá-lo como também conhecê-lo e lhe obedecer, desejar ser usada por Ele. Desejar servi-lo.

Maria tinha vários obstáculos na sua frente: Como jovem solteira, ela tinha que enfrentar os seus pais;
Era solteira mas estava comprometida, logo havia também o homem ao qual estava ligada já com um compromisso;
Havia também os seus vizinhos e amigos, os quais poderiam ser um obstáculo.
Depois que o anjo lhe explicou como as coisas iam acontecer, Maria foi pronta na resposta, sem hesitações, sem medo, e acho até que ela o fez com muita alegria: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra ..." (Lucas 1:38).

Ela decidiu obedecer apesar dos problemas que iriam surgir.

E nós? Quando nos decidimos por servir ao Senhor, o que precisamos de enfrentar?
Será que também temos que enfrentar a nossa família?
E os nossos vizinhos, o que irão dizer?
E os nossos colegas da escola ou do nosso trabalho? Que pensarão? Que somos fanáticos?
Deus escolheu Maria para ela ser a mãe do Seu Filho unigénito e ela, humildemente e corajosamente, aceitou esta tão difícil mas tão privilegiada missão.
Maria repousou no Senhor e creu que Ele iria suprir todas as suas necessidades e estar com ela em todos os momentos.
O mesmo acontece connosco, Deus tem um plano para as nossas vidas.
Mas cabe a nós próprias a decisão de aceitar esse plano. O princípio de tudo começa por nos prepararmos tal como Maria.

O cântico: Maria começou por louvar ao Senhor, reconhecendo a sua grandeza, e declara que Ele é o seu Salvador.
Maria reconhece a sua pequenez. Apesar de ser uma grande mulher, ela mantém a sua opinião própria de que é uma pequena serva de Deus. Isto revela que Maria era uma mulher humilde, e nem sequer o saber que iria ser a mãe de Jesus, a fez mudar de opinião.
Mas ela foi uma mulher submissa a Deus, e certamente Deus era a sua força. Maria era uma mulher de oração e tinha comunhão com Deus.

Fonte: Isabel Romão

terça-feira, 16 de agosto de 2011

20° DOMINGO DO TEMPO COMUM

A Palavra de Deus do domingo anterior nos convida a refletir sobre o projeto de Deus de salvar toda a humanidade, sem excluir ninguém.

A comunidade de Mateus era formada por cristãos oriundos do judaísmo. Em seu meio havia a mentalidade de que somente os judeus eram herdeiros da salvação e, consequentemente somente quem era judeu podia acolher a graça de Jesus Cristo. Nessa mentalidade, os pagãos estavam completamente excluídos da salvação. Os profetas do Antigo Testamento, como Isaías, já haviam rompido com esse preconceito, revelando que Deus iria conduzir os estrangeiros para seu monte santo, e que sua casa seria casa de oração para todos os povos.

No encontro com a mulher cananéia, Jesus parte da mentalidade comum na época ao dizer que veio para salvar somente as ovelhas perdidas da casa de Israel. Mas em seguida, ao curar a filha daquela mulher, mostra que a salvação é para todos os que têm fé, rompendo assim com toda barreira que impede que a graça de Deus se manifeste.

Hoje existem barreiras sociais que impedem que muitos tenham uma vida digna: a barreira do conhecimento, que exclui os que não podem estudar; a barreira do dinheiro, que impede que muitos tenham acesso aos bens indispensáveis para viver. Além disso, nós muitas vezes colocamos barreiras para a salvação dos outros, dizendo que alguns podem mudar de vida e outros não tem mais jeito; que uns tem salvação, outros estão perdidos. Nós também colocamos barreiras para a ação de Deus em nossa própria vida. Quais as barreiras mais comuns? A barreira do rancor e da mágoa; a barreira do egoísmo; a barreira da auto-suficiência, do orgulho.

De modo especial os pais são chamados a romper as barreiras que impedem que seus filhos recebam a graça de Deus. Na melhor das intenções, muitos pais bloqueiam a felicidade de seus filhos. E muito mais do que bloquear dizendo NÃO, hoje é comum os pais bloquearem a felicidade de seus filhos porque não são capazes de dizer NÃO. Deixando seus filhos totalmente livres, os pais deixam seus filhos escolher caminhos errados no presente, que conduzirão à infelicidade no futuro.

Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu o Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."

Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Esta é a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!


Fonte: http://www.cancaonova.com/

domingo, 14 de agosto de 2011

Sagrada Família

“Et venit Nazareth et erat subditus illis”. Estas palavras, escritas com a frieza e objetividade de um analista fiel, encerram a narração dos mistérios da Infância de Jesus Cristo. Durante 30 anos ficará Jesus na risonha cidadezinha da Galiléia na companhia de sua mãe, Maria e de José, obedecendo-lhes e prestando-lhes serviços. A piedade cristã santificou a memória da família nazaretana com a festa da Sagrada Família, no primeiro Domingo após Reis.

A vida em Nazaré era laboriosa. Casa pobre, cuja manutenção exigia a colaboração de todos. José em sua pequena oficina de carpinteiro, mãos calejadas no manejo dos instrumentos, ainda muito primitivos, de sua arte. Maria, com os arranjos de dona de casa modesta. Diariamente descia à fonte – a mesma que hoje é conhecida como fonte da Virgem – e entre as mulheres do povo, como uma delas, enchia cântaros com que abastecer a casa. Aqui, distribuía seu tempo entre o fuso e a cozinha, sem esquecer as orações e o estudo da lei e dos Profetas. Jesus, primeiro em casa, à Mãe, depois na oficina, à José, aliviava aos pais o peso do trabalho jornaleiro.

Não obstante, era uma vida feliz. Não faltava a paz, a harmonia, a paciência, a resignação. Todos constituíam um todo coerente solidamente alicerçado na obediência e respeito à hierarquia familiar: erat subditus illi. Jesus à Maria e José, como filho que é sujeito aos pais. Maria à José como conselheira prudente, mas submissa e atenciosa à autoridade do esposo. Relações todas tomadas normalmente como condição da natureza social do homem; desejadas, portanto de Deus, e ordenadas ao bem estar comum. Isso, era uma família feliz. Assim fosse todas e a vida social, feita das células familiares, gozaria da paz e prosperidade que lhe dariam os cidadãos mais, muito mais, de seus deveres do que de seus direitos. Antes, só se julgando com autoridade ao reconhecimento destes, depois de uma fidelidade integral no cumprimento daqueles.

Vamos a Nazaré aprender. Os pais em José a vigilância, o trabalho, a providência do lar. As mães em Maria, Virgem Deipara, o amor, o recato, a brancura do espírito, a firmeza e perfeita fidelidade. Os filho famílias, em Jesus, o exemplo divino da obediência ao superior legítimo, ainda que inferior em virtude, ciência e demais dotes naturais. Aprendam os nobres na família da régia estirpe, como agir com moderação no esplendor da fortuna, e conservar a dignidade na pobreza e penúria; pois que as virtudes é que fazem a glória e não as riquezas. Os operários e todos os mais que se irritam enormemente com as dificuldades da vida e a condição modesta, em Nazaré acharão seu título de orgulho, pois sua classe foi a escolhida pelo Senhor do Universo, quando se dignou visitar a terra, como nosso irmão. Tem eles de comum com a Sagrada Família, os trabalhos, as preocupações com o pão de cada dia, a necessidade de empregar o esforço muscular para manter a existência.

Tudo isto resume o evangelista na simples frase, cheia de salvação: “erat subditus illis”. O que falta ao homem é a obediência. Obediência a Deus, às suas disposições providenciais, aos seus prepostos. Por isso é ele infeliz.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Dom Antonio de Castro Mayer
São Maximiliano Maria Kolbe

Celebramos a santidade de vida daquele que enriqueceu o mundo e a Igreja ao tornar-se apóstolo pela imprensa, cavaleiro da Imaculada Virgem Maria e mártir da caridade. Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde, ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano Maria.

Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano, inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado 'Milícia da Imaculada'. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim, evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um grande convento franciscano na Polônia.

Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um, desesperadamente, caiu em prantos:

"Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!". Movido pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou: "Sou um Padre Católico".

A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.

São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
 
Fonte: http://www.cancaonova.com/

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sagrada família - Jesus, Maria e José

Foi Leão XIII quem instituiu essa festa, para, diz ele, ao desregramento dos costumes criado pelo Liberalismo, opor a austeridade do lar nazaretano.

De fato, nessa risonha cidadezinha da Galiléia, viviam do trabalho honesto de S. José, o Deus Menino e a mais pura das criaturas saídas das mãos de Deus, Maria Santíssima. Viviam todos de dedicações e renúncias, obedecendo à ordem normal estabelecida por Deus na primeira sociedade oriunda da própria natureza, a Família.

Jesus obedecia à Maria e a José, e aquela seguia a orientação deste, o chefe da casa. E nesta ordem, nesta renúncia, neste amor mantinha-se a coesão do lar e a felicidade de todos. Família modelar feita por Deus como protótipo de todos os lares bem formados.

Oxalá fossem as intenções do Papa atendidas! Não teríamos progredido no egoísmo liberal até aos seus mais lídimos frutos.

Estamos cansados de ouvir dizer que a Família é a célula da sociedade. De onde aprendemos que a defesa da sociedade está na defesa da Família. E ao Estado nada mais interessa do que amparar e fomentar os laços que tornem mais sólidos os vínculos familiares, e impedir ou destruir ou dificultar o mais possível as causas que enfraquecem ou destróem a união dos membros da família.

Trata-se de uma auto-defesa, pois a morte da família acarreta a morte do Estado, melhor da sociedade civil que mereça esse nome. Pois que a destruição da família deixa o indivíduo inerme diante do alvedrio tirânico de um Estado absorvente. Segundo a ordem natural das coisas, é a família o alicerce da sociedade maior, a sociedade civil, enquanto ela se distingue especialmente de um aglomerado de animais, ou seja, enquanto ela é civil, isto é humana. De onde destruída a família, não se mantém mais a sociedade civil. Os laços que unirão os homens num mesmo lugar perderão aquela unção humana própria da nossa espécie.

O que quer dizer que todos devemos nos empenhar por defender a família. Infelizmente não é ao que assistimos. Por toda parte fomentam-se os fatores desagregadores da família. Em todo lugar alimenta-se de todos os modos a paixão que exacerba o egoísmo, inimigo de toda dedicação, ou seja da união familiar, feita de renúncias e dedicações.

E como se isso não bastasse uma instabilidade econômica que deixa as classes menos favorecidas na incerteza do dia de amanhã. Desde que o momento é denominado pela preocupação econômica, ao menos que se firmem salários e custo de vida, de maneira que, sarado este mal, se possa cuidar dos outros fatores da estabilidade do lar, ou melhor de expurgar a sociedade dos fatores dissolventes da vida familiar.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Dom Antonio de Castro Mayer

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma autêntica alegria e a dignidade dos lares...

As celebrações natalinas marcam profundamente a vida dos indivíduos e da sociedade, em grande parte do mundo em que vivemos. Fundamentalmente de caráter religioso, com freqüência assumem características alheias aos valores cristãos. No paganismo decadente, na antigüidade, era a festa do deus sol: “Natalis (Solis) Invicti”. Em torno de 336, em Roma, os cristãos já celebravam o nascimento do outro Sol, o verdadeiro, Jesus Cristo.

Antes do final do século, há notícias, em muitos recantos da Terra, então conhecida, da alegria pelo nascimento de Jesus, afastando assim os cristãos dos festejos do paganismo. A verdade da fé em Deus que se fez homem assumindo nossa natureza humana, para nos salvar, teve, em São Leão Magno, um grande propulsor. Mais que a data histórica exata, louvavam a verdade de Jesus ter vindo ao mundo para salvá-lo, que consiste no verdadeiro fundamento dos festejos natalinos: a celebração do mistério da encarnação e suas circunstâncias narradas nos Livros Santos e Tradição.

As celebrações litúrgicas do batismo de Jesus, da maternidade divina de Maria, do martírio dos Santos inocentes, e da Sagrada Família são decorrentes do fato histórico da vinda de Jesus, iniciando a promessa da redenção do gênero humano e realizado na crucificação e subseqüente Ressurreição.

Há, portanto, um duplo alicerce nas solenidades litúrgicas do nascimento de Jesus: o histórico e o teológico: a encarnação do Filho de Deus, o início da redenção, a Salvação dos homens anunciada pelos profetas, séculos antes e a descrição feita pelos evangelhos. São Leão Magno assim se refere a essa data: “a presente festividade, renova para nós, o sagrado nascimento de Jesus“, e em conseqüência, “nos afervora e nos ensina que o Natal do Senhor, quando o Verbo se fez carne não é apenas uma recordação do passado mas algo palpitante, vivo, no presente“.

O ambiente de alegria e as manifestações de júbilo são um válido e justo contentamento, que brota do fato em si mesmo. Começa realmente a salvação, a recuperação do gênero humano, pela encarnação do Filho de Deus que vem para nos salvar. As manifestações de alegria são absolutamente válidas e têm suas raízes na fé cristã. Ela não deve se confundir com os exageros e deturpações que empanam o que nasce da fé cristã e a esta se opõem.

Os homens que não vivem sua crença, assumem feições ridículas no aproveitamento dessa data sagrada para a exacerbação da vaidade, do egoísmo e do esbanjamento de recursos financeiros, como ofensa aos que passam necessidade. Dão demonstrações opostas ao que nasce da autêntica fé cristã. Refiro-me à transformação comercial da celebração religiosa, em contraste violento com a pobreza da gruta de Belém. Diz São Lucas (2,7): “envolveram-no com faixas reclinaram-no numa manjedoura porque não havia um lugar para ele na sala“. As primeiras testemunhas são simples pastores: “quando os anjos os deixaram, os pastores disseram entre si: “vamos já a Belém e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos deu a conhecer”. Foram, então, às pressas e encontraram Maria, José e o Recém-nascido, deitado na manjedoura” (Lc 2,15-16).

Por outro lado, condiz, com o espírito do Natal do Senhor manifestar, dentro das possibilidades, a própria alegria pela data e fazê-la ser compartilhada por outros, oferecendo presentes e promovendo festividades. Essa celebração alegre é um valioso instrumento que nos faz crescer na verdadeira prática da fé cristã. Na mesma proporção, a profanação, pelo pecado, dessa data tão significativa, ofende a santidade que deve reinar nas comemorações pelo nascimento do nosso Salvador.

O Natal de Jesus nos faz também refletir sobre a importância da família, fator e sustentáculo da prática religiosa que brota do exemplo do Natal. Dificilmente encontraremos uma instituição que tenha se deteriorado tanto em nossos dias como a família. E, certamente, não há outra mais valiosa que ela, como construtora do bem-estar material e espiritual da sociedade. Nos últimos meses tem vindo a público uma série de fatos que colocam em perigo sua estabilidade. Ela é insubstituível e a ruína de tantos lares passa pela falência de valores morais que lhes servem de alicerce. As causas são conhecidas e têm uma raiz comum: o enfraquecimento da prática religiosa de seus integrantes. Trata-se da célula originária da vida social.

Pelo seu valor o Concílio Vaticano II (“Gaudium et Spes”,52) ensina que o poder civil considere como grave dever "reconhecer e proteger a verdadeira natureza do casamento e da família, defender a moralidade pública e favorecer a prosperidade dos lares". Entretanto o que se observa nos últimos tempos é exatamente o oposto. Quem semeia ventos colhe tempestade, diz o refrão. O apoio à campanha contra a santidade dos lares vem da própria sociedade e de muitos dos seus integrantes.

A festividade natalina nos apresenta Jesus, Maria e José, a Sagrada Família. Esta é uma oportunidade para uma revisão de vida. Diante do presépio, meditemos sobre seu exemplo. Assim podemos haurir forças para fortalecer a instituição familiar. Isso supõe o restabelecimento dos valores morais, uma verdadeira preparação do matrimônio e firme reação à propaganda destruidora na mídia, que promove os aspectos negativos colocando, acima do bem-estar dos filhos, o egoísmo dos cônjuges.

Celebremos o nascimento de Jesus. Promovamos uma autêntica alegria e exaltemos a dignidade dos lares. Graças a Deus ainda há muitas famílias bem constituídas. Infelizmente, uma sociedade corrompida consegue silenciar a voz do bom exemplo daquelas que, mesmo com sacrifício, seguem os ensinamentos de Cristo. Sem dúvida, poderosa é a força que nasce da manjedoura, dos pais em torno do Filho, Jesus Cristo, que veio para nos salvar.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/
Dom Eugenio de Araújo Sales

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Celebrando a Sagrada Família


A festa do Natal apresenta-nos uma família. Três são seus membros: Jesus, Maria e José. A colocação dos nomes não é por acaso. Indica a intensidade de santidade de seus membros. Jesus – Deus entre nós; Maria – a cheia de graça; José – o homem justo. Uma família sagrada, colocada como protótipo e modelo para nossas famílias.

Os textos bíblicos apresentam-nos qualidades e virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. A 1ª leitura (Eclo 3, 2-14) diz como deve ser o comportamento do filho para com seu pai e mãe, principalmente na velhice. Mostra o que acontece na vida do filho que honra seus pais: tem o perdão dos pecados, sua oração será ouvida, terá uma longa vida, será abençoado.

A 2ª leitura (Cl 3, 12-21) oferece um programa de ação para ser aplicado dentro da comunidade familiar. Indica os sentimentos que devem existir nos membros de uma família.

E o evangelho (Lc 2, 22-40) apresenta passos da vida da sagrada família. Em primeiro lugar, uma família integrada na comunidade de fé de seu tempo. Uma família que cumpre seus deveres religiosos. Uma família que vive a realidade do dia-a-dia.

O evangelho também relata a experiência de Simeão que sente a alegria de ter em seus braços o Divino Salvador, pois seus “olhos viram a salvação”. E profetiza que Ele “está posto para a ruína e para a ressurreição de muitos em Israel.”

A Sagrada Família, após cumprir todo o ritual, retorna para Nazaré. E o Menino Jesus, sob os cuidados de seus pais José e Maria, “crescia e se fortificava cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.”

A celebração deste domingo nos apresenta a Sagrada Família como modelo para as nossas. E nos convida a recuperar os valores de uma família verdadeiramente cristã, marcada pelo amor, pela fidelidade e pelo casamento indissolúvel. Ela deve ser uma comunidade de fé e de oração, chamada a ser defensora e promotora da vida.

A exemplo de José e Maria, os pais são chamados a desempenharem bem a missão que Deus lhes confiou. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, no nº 2.223, “os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar onde a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar adequado para a educação das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si.”

Fonte: http://www.catequisar.com.br/