Ao ascender aos céus, Jesus confiou aos discípulos, à Igreja a sua própria missão. São Paulo, na Carta aos Efésios, ensina que Cristo e a Igreja estão ligados de modo indissociável. Cristo, concebido como cabeça do universo, é igualmente cabeça da Igreja. Somente ela é o corpo de Cristo e não, o cosmos inteiro. Este corpo de Cristo, constituído pelos cristãos, é o lugar privilegiado em que Cristo vai operando a reconciliação e a unificação, em vista de um projeto mais abrangente: a reconciliação de toda a criação. Assim, a Igreja recebe o dom e a tarefa de ser mediadora, em Cristo, com Cristo e para Cristo, da reconciliação de toda a criação.
A relação com a natureza, em vista de Cristo, é libertadora para o ser humano, pois contribui para se evitar a sacralização ou demonização do mundo, ou seja, evita o materialismo, que absolutiza os bens materiais, e também supera a mentalidade de que tudo no mundo é pecado. A criação e a salvação se encontram na perenidade de um Deus que está na origem de ambas, tendo um mesmo mediador: Jesus Cristo. Cabe à Igreja viver e se estruturar de modo a contribuir para que os seres criados sejam renovados em Cristo. Esta é a missão da Igreja: em nome de Cristo, fazer com que a salvação alcance toda a criação de Deus, ou seja, a humanidade e também a natureza.
Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/
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