terça-feira, 21 de junho de 2011

Adoração Eucarística: Exposição e bênção

Sendo o pão uma comida que nos serve de alimento e conserva sendo guardada, Jesus Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão para servir de alimento às almas que o recebem na sagrada Comunhão, e também para ser conservado no sacrário e tornar-se presente no meio de nós, manifestando-nos por este eficacíssimo meio o amor que tem por nós.

Em toda forma de culto a este Sacramento é preciso levar em conta que sua intenção deve ser uma maior vivência da celebração eucarística. As visitas ao Santíssimo, as exposições e bênçãos devem ser um momento para aprofundar na graça da comunhão, raisar nosso compromiso com a vida cristã; a verificação de cada um frente a Palavra do Evangelho, juntar-se ao silencioso mistério do Deus calado... Esta dimensão individual do tranqüilo silêncio da oração, estando diante dele no amor, deve impulsionar a contrastar a verdade da oração, no encontro dos irmãos, aprendendo a estar com eles na comunicação fraternal.

A EXPOSIÇÃO

A exposição e bênção com o Santíssimo Sacramento é um ato comunitário no qual deve estar presente a celebração da Palavra de Deus e o silêncio contemplativo. A exposição eucarística ajuda a reconhecer nela a maravilhosa presença de Cristo ou convida à união mais íntima com ele, que adquire seu cume na comunhão Sacramental.

Tendo-se reunido o povo, e, se oportuno, tendo iniciado algum cântico, o ministro se aproxima do altar. Se o Sacramento não está reservado no altar da exposição, o ministro, com o pano de ombros o traz do lugar da reserva, acompanhado por acólitos ou por fiéis com velas acesas.
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O copão ou a custódia deve ser colado sobre o altar coberto com manto; mas se a exposição se prolongar durante algum tempo e se for feita com a custódia, pode ser usado o manifestador, colocado em um lugar mais alto, mas tendo cuidado de que não fique muito alto nem distante. Se a exposição é feita com a custódia, o ministro incensa o Santíssimo, logo se retira, se a adoração vai se prolongar por algum tempo.

Se a exposição é solene e prolongada, a hóstia deve ser consagrada para a exposição, na Missa que antes for celebrada, e será colocada sobre o altar, na custódia, depois da comunhão. A Missa concluirá com a oração depois da comunhão, omitindo os ritos de conclusão. Antes de retirar-se do altar, o sacerdote, se achar oportuno, colocará a custódia e fará a incensação.

A ADORAÇÃO

Durante o tempo da exposição, será feitas orações, cantos e leituras, de tal sorte que os fiéis, recolhidos em oração, se dediquem exclusivamente a Cristo Senhor.

Para alimentar uma profunda oração, devem ser aproveitadas as leituras da sagrada Escritura, com a homilia, ou breves exortações, que promovam um maior apreço do mistério eucarístico. É também conveniente que o fiéis respondam à palavra de Deus, cantando. Também é necessário guardar piedoso silêncio nos momentos oportunos.

Perante o Santíssimo Sacramento exposto por longo tempo, pode também se celebrar alguma parte, especialmente as horas mais importantes da Liturgia das Horas; por meio desta recitação se prolonga às diversas horas do dia o louvro e a ação de graças tributadas a Deus na celebração da Missa, e as súplicas da Igreja se dirigem a Cristo e por Cristo ao Pai, em nome de todo o mundo,

ORAÇÃO

Ó Hóstia Salutar

Que abres a porta do céu,

Contra guerras inimigas

Dais fortaleza e auxílio.

Ao Senhor uno e trino

Glória perpétua.

A vida sem fim

Nos dê Ele na pátria.

Amém.

A BÊNÇÃO

No final da adoração, o sacerdote ou o diácono se aproxima do altar; faz genuflexão, se ajoelha e inicia este hino ou outro canto eucarístico:

Canta, ó língua minha,

o mistério do Corpo glorioso

e do Sangue precioso,

que o Rei dos povos,

filho da mais nobre das mães,

derramou em resgate do mundo.

Nos foi dada, nos nasceu

de uma Virgem sem mancha;

e depois de passar sua vida no mundo,

uma vez espalhada a semente

de sua palavra,

terminou o tempo de seu desterro

dando uma admirável disposição.

Na noite da ultima ceia,

sentado à mesa com os irmãos,

depois de observar

plenamente a lei

sobre a comida,

se dá com suas próprias mãos

como alimento para os Doze.

O Verbo feito carne

transforma com sua palavra

o pão verdadeiro em sua carne,

e o vinho puro se converte

no sangue de Cristo.

E ainda que falhe os sentidos,

basta apenas a fé

para confirmar ao coração

reto nessa verdade.

Na presença pois de um Sacramento tão grandes

prostremo-nos por terra e adoremos

Que os velhos símbolos

dêem lugar ao novo rito;

e que a fé iliumine e complete o que falta nos sentidos para o entender.

Ao Pai e ao Filho

sejam dados louvor e júbilo,

saúde, honra, poder

e bênção;

uma glória igual seja dada

ao que de um e de outro

procede. Amém

Enquanto isso, ajoelhado, o ministro incensa o Santíssimo Sacramento, se a exposição for feita com a custódia.

V. Do céus lhes deste o Pão. (T.P. Aleluia).

R. Que contém em si todo o sabor. (T.P. Aleluia).

Em seguida coloca-se de pe é diz:

Oremos

Ó Deus, que neste admirável sacramento nos deixaste o memorial de tua Paixão, te pedimos nos concedas venerar de tal modo os sagrados mistérios de teu Corpo e teu Sangue, que experimentemos constantemente o fruto de tua redenção. Tu que vives e reinas pelos séculos dos séculos.

R. Amém

Fonte: http://www.catequisar.com.br/

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