sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DOCUMENTOS DA IGREJA
 
INAESTIMABILE DONUM


II. CULTO EUCARÍSTICO FORA DA MISSA

20. Devoções públicas e privadas à Santa Eucaristia fora da missa, também são altamente recomendáveis: por causa da presença de Jesus Cristo, o qual é adorado pelos fiéis, nesse Sacramento derivado do Sacrifício da Cruz e que nos é dado como Comunhão sacramental e espiritual.

21. Ao se programar devoções Eucarísticas, deveria levar-se em conta os tempos litúrgicos, de forma que eles possam se harmonizar com a Liturgia, dirigir de certa forma a inspiração para tais devoções, bem como motivar o povo.

22. Com relação à exposição do Santíssimo Sacramento, de ambas as formas: prolongadas ou breves, e com relação à procissões do Santíssimo Sacramento, Congressos Eucarísticos e toda a ordem para a piedade Eucarística, as indicações e directivas dadas pelo Ritual Romano devem ser fielmente observadas.

23. Não se deve esquecer que " antes da bênção com o Santíssimo Sacramento, um tempo apropriado deveria ser reservado para a leitura da Palavra de Deus, cânticos e orações, bem como um tempo adequado de oração silenciosa". No final da adoração, um hino é cantado e uma oração de encerramento, das muitas contidas no Ritual Romano, é recitada ou cantada.

24. O Tabernáculo no qual a Eucaristia é conservada pode ser localizado no altar, ou mesmo fora dele, mas em um local da igreja muito proeminente, verdadeiramente nobre e adequadamente decorado. Ou então em uma capela adequada para orações privadas e para a adoração pelos fiéis.

25. O tabernáculo deve ser sólido, inquebrável e não transparente. A presença do Santíssimo Sacramento deve ser indicada por um véu ou algum outro meio apropriado estabelecido pela autoridade competente, e uma lâmpada deve arder perpetuamente diante dele, como sinal de honra tributado ao Senhor.

26. A venerável prática de se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento, seja Ele encerrado no tabernáculo ou publicamente exposto, deve ser mantida como sinal de adoração. Esse ato requer que seja feito de um modo recolhido, de forma que o coração possa se curvar diante de Deus em profunda reverência. Todavia, essa genuflexão não deve ser feita nem apressadamente nem descuidadosamente.

27.  Se nada disso ainda foi introduzido de acordo com essas indicações, deve-se então procurar corrigir.

- Roma, 3 de Abril de l980, Quinta-feira Santa.

Esta instrução, preparada os Sacramentos e Culto Divino, foi aprovada em 17 de abril, 1980, pelo Santo Papa, João Paulo II, que a confirmou por sua própria autoridade e ordenou que fosse publicada e observada por todos os concernentes.

Fonte: http://www.paideamor.com.br/

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