quarta-feira, 14 de setembro de 2011

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM



Continuando a meditação do capítulo 18 do Evangelho segundo São Mateus, somos interpelados hoje à prática do perdão. Quando Pedro pergunta se deve perdoar até sete vezes, pensa que está exagerando no oferecimento do seu perdão. Mas Jesus responde que é preciso perdoar setenta vezes sete, ou seja, perdoar sempre, e em seguida apresenta uma inquestionável motivação para a vivência do perdão. Ao contar a parábola dos dois devedores, convida cada um de nós a identificar-se com aquele homem que devia uma grande fortuna e foi perdoado, mas não foi capaz de perdoar uma pequena dívida de seu companheiro. Mostra, com esta parábola, que nós desejamos receber o perdão de Deus, mas nem sempre somos capazes de perdoar. Ora, se não oferecemos o perdão ao irmão que nos ofende, como poderemos pedir o perdão do Senhor? Como podemos olhar para o Senhor e suplicar seu perdão, se negamos o perdão ao nosso irmão? Um coração que não é capaz de perdoar torna-se um coração dominado pela mágoa, pelo rancor; e num coração assim, tomado por tais sentimentos, não há espaço para acolher o amor de Deus. Quem não se dispõe a perdoar, escolhe trilhar um caminho de amargura e de dor, rejeitando o amor de Deus. O perdão é, pois, um exercício de libertação e de cura interior, que oferece a chance de uma nova vida a quem errou, mas principalmente renova o coração de quem sofreu algum tipo de mal.

Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

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