terça-feira, 30 de agosto de 2011

VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO


Lendo a Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia do Sumo Pontífice João Paulo II, deparei com o item 25 - O culto prestado a Eucaristia fora da Missa.

Ao comungarmos, sob as espécies de Pão e Vinho, a união física com Jesus é idêntica para todos os que recebem seu Corpo e seu Sangue, mas não produzem em todos os mesmos efeitos. A melhor disposição para a Mesa Eucarística é o amor sem o qual não pode haver união. Exige para união com Cristo, aquele amor sincero que e conformidade a sua vontade, seus desejos e ao seu consentimento.

"A própria Liturgia - diz o Vaticano II - impele os fiéis, nutridos pelo sacramento pascal, a viverem 'concordes na piedade 'e pede 'exprimirem na vida o que receberam pela fé". (SC10) Trata-se de harmonizar o próprio modo de viver com aquela caridade e aquela santidade que a Eucaristia exprime e produz. Trata-se de imprimir, no cumprimento dos deveres cotidianos, aquela união com Cristo e com os irmãos, que é o fruto da Comunhão Eucarística.

Para conservar os frutos da Eucaristia e dispor - sempre mais perfeitamente para recebê-la, é de grande eficácia a visita ao S. S. Sacramento, recomendada pela Igreja. Diz ainda o Papa, João Paulo II "A presença de Cristo nas hóstias consagradas que se conservam, no sacrário, após a Missa - presença essa que perdura enquanto subsistirem as espécies do pão e do vinho - resulta da celebração da Eucaristia e destina-se à comunhão sacramental e espiritual. Compete aos Pastores, inclusive pelo testemunho pessoal, estimular o culto eucarístico, de modo particular as exposições do Santíssimo Sacramento e também as visitas de adoração a Cristo presente. sob as espécies eucarísticas".

Continua explicando na carta Encíclica: "É bom demorar-se com Ele e, inclinado sobre seu peito como discípulo predileto. (cf Jo 13,25), deixar-se tocar pelo amor infinito do seu coração. Se atualmente, o cristianismo deve caracterizar-se sobretudo pela "arte da oração", como não sentir de novo a necessidade de permanecer longamente, em diálogo espiritual, adoração silenciosa, atitudes de amor, diante de Cristo, presente no Santíssimo Sacramento? Quantas vezes, (invoca seus fiéis) meus queridos irmãos e irmãs, fiz esta experiência, recebendo dela força, consolação apoio!"

Desta prática, deram-nos o exemplo números santos. De modo particular, distinguiu nisto, santo Afonso Maria de Ligório, que escreveu "A devoção de adorar, Jesus Sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e as mais útil para nós".

Rezemos a seguinte oração para Cristo sob as aparências de pão:

"Restaura, ó Senhor, os costumes, alimenta as virtudes, consola os aflitos, fortifica os fracos, leva à sua imitação todos que se lhe aproximam... Logo, quem quer que se aproxime do Santíssimo Sacramento, com particular devoção, e se oferece por amor com zelo ardente e generosidade a Cristo, que nos ama infinitamente, experimenta e compreende a fundo, não sem prazer e fruto para o espírito, quão preciosa seja a vida oculta com Cristo em Deus, quanto vale estar em demorado colóquio com Cristo. Nada há mais suave na terra, nem mais eficaz para conduzir-nos pelos caminhos da santidade". (Paulo VI, Mysterium fidei - Mistério da fé, 69).

Fontes: http://www.paideamor.com.br/
 - Gabriel de Santa Maria Madalena, OCD
- Entidade Divina Ed. Loyola, II Ed. 1990
- Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia Do Sumo Pontífice João Paulo II.
- Profa. Thereza S. Figueiredo

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