segunda-feira, 24 de outubro de 2011

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM


Neste domingo, Jesus recorda aos fariseus que toda a Lei de Deus pode ser resumida em dois mandamentos: amar a Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todo o entendimento, e amar o próximo como a si mesmo. Em nossa cultura atual, a palavra amor, é usada para denominar situações totalmente diferentes e até contraditórias. Usa-se a palavra amor tanto para designar o gesto fraterno em favor do necessitado, quanto para sentimentos desequilibrados que causam o sofrimento e a morte (é comum ouvirmos: “matou por amor”).

O amor é o distintivo do cristão, desde o início da Igreja. São Paulo elogia os cristãos de Tessalônica (1Ts 1,5c-10) por terem se tornado modelo para os seus conterrâneos, devido às atitudes de acolhimento fraterno. Tais gestos eram um testemunho autêntico da fé em Jesus Cristo. Quem vive o amor, não precisa de palavras, pois seus gestos são um anúncio completo do Evangelho.

Mas na prática, o que significa amar a Deus com todo o coração e todo entendimento? Significa colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida. Muitos dizem que amam a Deus, mas não rezam porque estão muito ocupados ou cansados; outros deixam de participar da Santa Missa aos domingos por causa de um passeio, uma festa, ou simplesmente para dormir; outros, diante de problemas ou dificuldades, a primeira atitude que tomam é abandonar o serviço que prestam a Deus na Igreja. Todos dizem que amam a Deus; mas, na prática, deixam Deus em segundo plano em sua vida.

E o amor ao próximo? São João, em sua primeira carta, nos ensina que, aquele que diz amar a Deus, mas não ama o irmão, é um mentiroso. E ainda mais, que o amor não é feito de palavras, mas de gestos concretos. No livro do Êxodo (Ex 22,20-26), Deus nos mostra que amar o próximo é ser justo com o estrangeiro, proteger a viúva e o órfão, socorrer os pobres e necessitados. São gestos concretos de cuidado, de ajuda aos que passam por necessidades, tanto materiais quanto espirituais.

A prática do amor a Deus e ao próximo exige uma plena renúncia do egoísmo. Quem pensa somente em si, ou primeiramente em si, não consegue viver o amor. Somente quem é capaz de renunciar às suas vontades e interesses, é capaz de viver plenamente o amor. E somente quem vive o amor é verdadeiramente cristão.


Fonte: http://www.paroquiasaojudastadeusc.org.br/

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